Informações e notícias sobre Rankings. Os melhores, piores, maiores e menores do Brasil e do mundo você encontra no nosso blog.

28 de março de 2010

A missão falida de Hillary Clinton

Após a visita de Hillary Clinton ao Brasil, a imprensa americana decretou o fracasso da missão da secretária de Estado americana. A agência de notícias Reuters decretou: “Clinton fails to win over Brazil on Iran”. O Yahoo News também tratou a visita de Hillary como fracassada “Hillary Clinton fails to convince Brazil to support Iran sanctions”. Este resultado mostra que a influência americana no Brasil está menor, Será sinal de enfraquecimento de Clinton ou de fortalecimento tupiniquim.
 
Fail. A palavra que significa fracassar ou falhar deu a tônica de todos os textos da imprensa americana sobre a visita de Clinton ao Brasil. Foi a primeira vez que ela esteve aqui oficialmente. E a vinda de uma das mulheres mais poderosas do mundo tinha um objetivo bem pontual: falar sobre as “amizades” de Lula com inimigos do império americano.
 
Hillary veio e falou. Falou sobre Chávez e sobre Ahmadinejad. Criticou o comportamento dos dois e pediu apoio do Brasil. A Venezuela era o alvo menor. Mas a secretária de Estado não perdeu a chance: “O comportamento do presidente da Venezuela é preocupante. Ele deveria olhar para o comportamento do Brasil e do Chile”, disse a secretária. Já em relação ao Irã, o assunto foi outro. Hillary falou que a única solução para frear os planos do presidente do país no Oriente Médio são as sanções.
 
Como sempre Lula escutou tudo que Clinton falou, mas não concordou. O presidente do Brasil se posicionou totalmente contra a qualquer tipo de sanção ao Irã. Vale lembrar que não faz muito tempo que Ahmadinejad esteve aqui e conversou amistosamente com o presidente do Brasil. Esta estratégia de ser amigo de todos tem feito bem ao nosso país e a imagem de Lula. Mas a visita de Hillary mostrou que chegará a hora na qual ele terá que se posicionar. Ficar do lado do “bem” ou do “mal”.
 
Não foi desta vez. Mesmo com todo o peso de ser a ex-primeira dama dos Estados Unidos que superou a traição do marido presidente e entrou para a carreira política se tornando senadora e quase candidata a presidente, Hillary Clinton não desdobrou a raposa Lula. Sequelas da visita ficaram. Obama já cancelou a visita que iria fazer ao Brasil este ano. Afinal, se Hilary fracassou na visita, por que vir aqui? O único motivo seria curtir as belas praias daqui, algo que nem a secretária de estado americana fez. Quem sabe assim a visita seria menos fracassada (fail).

Texto escrito para a disciplina de Jornalismo Opinativo na UEPG em 2010

A vacina antidemocrática

Após o pânico causado pela epidemia da gripe A no ano passado, o mundo resolveu se blindar contra este mal. Já no começo deste ano, os países do Hemisfério Norte receberam as primeiras doses da vacina contra a doença. Estes países obtiveram relativo sucesso. O número de mortes causado pela Gripe A em 2010 foi bem menor do que de 2009. Agora que a campanha de vacinação se iniciou no Brasil, pessoas de até 40 anos e com mais de 60 anos, além de quem trabalha na área da saúde ou que sofra de patologias crônicas têm direito de receber a vacina. Mas e o resto da população?

Por mais que se diga que as pessoas que não serão vacinadas sofrem menos risco de morrerem com o vírus da Gripe A, é no mínimo controversa esta decisão do Ministério da Saúde de vacinar apenas uma parte da população. Afinal, todos os brasileiros pagam impostos e têm o direito de usufruírem dos mesmos benefícios. O que acontece se morrer uma pessoa entre esta idade no Brasil? De quem seria a responsabilidade? Do Governo? Duvido.
Qual o motivo disto tudo? Bem, o número de doses da vacina dá uma dica do motivo da seleção feita no Brasil. O cálculo é simples. São 83 milhões de doses compradas pelo Governo. O Brasil tem uma população de aproximadamente 180 milhões de pessoas. Ou seja, tem muita gente para pouca vacina. Fica uma questão no ar. A falta de doses da vacina justifica a não vacinação?
Não, absolutamente. laboratórios particulares venderão a vacina por cerca de 60 reais no Brasil. Isto significa que o problema das poucas vacinas compradas não foi na confecção (já que venderam até para laboratórios particulares) e sim a compra de poucas doses.
Infelizmente. Este ano o calendário já está definido. Cabe as autoridades brasileiras tentarem resolver esta questão nos próximos anos. Mesmo que o risco de morte para quem tem entre 40 e 60 anos seja menor, não vale a pena arriscar uma vida (ou dezenas) economizando verba para uma vacina. Ou será que quem está na nesta idade é imortal? Não pergunte para mim, pergunte para o Ministério da Saúde: 0800 61 1997

Texto escrito para a disciplina de Jornalismo Opinativo na UEPG em 2010

Luis + Silvio + Paulo = Jocelito

Desde sexta-feira o Brasil inteiro fala de apenas um assunto: o assassinato do cartunista Glauco. Quer dizer, quase todo o país está focado neste fato. No Paraná algo parece ter se tornado tão importante que ultrapassado o sangrento homicídio citado no início deste texto. O escândalo dos diários secretos na Assembleia Legislativa não só deixou os políticos em má situação como também criou um clima de desconfiança em todo o estado.

Uma reportagem feita durante dois anos pela RPC TV e pelo jornal gazeta do povo, que por sinal fazem questão de frisar que foram eles que fizeram todo o trabalho, revelou algumas sessões e atos dos funcionários da Assembleia que não foi para o diário oficial. Pronto, a transparência e a ética dos políticos mais uma vez é colocada em cheque no nosso país. Nomes foram apontados já no primeiro dia e um deles era o do deputado estadual Jocelito Canto.

Que figura este Jocelito! Dono de um programa de rádio que “ajuda a população carente”. Nome do programa? Garagem da Esperança. Ele é quase um Silvio Santos dos Campos Gerais. Saiu da base da sociedade e chegou a ser prefeito. Joce é quase um Lula dos Campos Gerais. Só que Jocelito também tem muitos inimigos e sempre sofre acusações de corrupção. O mais peculiar é que ele sempre consegue escapar destas acusações com muita habilidade. Este Jocelito é quase um Paulo maluf dos Campos Gerais.

Que miscelância. O resultado disto é um político nato. Jocelito pode sofrer as piores acusações da imprensa, mas perde a oportunidade de falar com ela. Certa oportunidade, fui conversar com ele sobre acusações de desvio de verba. Jocelito não fez nem cara feia quando toquei no assunto. Ao contrário, ele sorriu e negou as acusações. Respondeu tudo com calma e tranquilidade. Será que não  é assim que se desmonta um repórter. No final desta entrevista, dei a oportunidade para Joce atacar o seu principal adversário político: o Prefeito Wosgrau. O que o homem me faz? Nada. Continua sorrindo e diz que Wosgrau pode não ter nada a ver com isso.

Nesta semana novamente Jocelito se tornou a bola da vez. A acusação da vez é uma funcionária fantasma. A tal mulher sequer sabia que trabalhva para o nobre Deputado. O que o acusado fez? Respondeu de forma calma e tranquila que não tinha nada a ver com isso. Ficou mais uma dúvida no ar. Não sabemos mais se ele é acusado ou vítima. A imprensa preferia focar nos acusados que xingaram os repórteres e que não quiseram falar. Será que é assim que se dá munição a um repórter? Eu não sei a resposta mas a velha raposa dos Campos Gerais sabe. Afinal não é qualquer um que incorpora Lula, Silvio Santos e Maluf em uma mesma personalidade.

Texto escrito para a disciplina de Jornalismo Opinativo na UEPG em 2010

A Imprudência que vira tragédia

O aviso já tinha sido dado. Em um campeonato de futsal da categoria de 10 a 12 anos, o garoto Giuliano Magela já havia se machucado. O título do Cascavel, time de Giuliano, já estava garantido, mas era a chance do menino marcar o gol do título. A bola foi lançada na ponta esquerda e Giuliano correu o máximo que pode. Infelizmente não foi o suficiente. Pior que isso, o esforço foi tão grande que quase custou a vida do garoto.

    Um pedaço de madeira com 25 cm é guardado até hoje pelo pai garoto. A lasca se assemelha a um punhal. Por incrível que pareça, o que aconteceu com o menino (hoje com 12 anos) não foi tão grave assim. Pelo menos para os administradores do ginásio Joaquim Prestes em Guarapuava. Nenhum deles tinha conhecimento do acidente que quase terminou em tragédia. Menos de dois anos depois, algo pior aconteceu no mesmo local.

    Torneio festivo. O grande e consagrado Palmeiras estava sendo representado na cidade de Guarapuava. Porém, em certo momento a festa acabou. Lançamento na ponta esquerda do ataque do Palmeiras, mas o fixo do Guarapuava Robson Costa estava atento e deu um carrinho que jogou a bola pela linha de fundo. Apesar de tão atento, o jogador não esperava o que vinha pela frente.

O jogo era de adultos e apesar do torneio ser festivo, muita força foi usada na partida. O ginásio não resistiu tanta força. Uma lasca de madeira se soltou e como uma arma letal, perfurou o intestino de Robson, que não resistiu. A morte chocou o país. Primeiro pela forma absurda que ela aconteceu. Já houve casos de atletas morrerem no maio da atividade esportiva, mas nunca por causa de uma lasca de madeira.

 E agora? A culpa é de quem? Será que foi imprudência do jogador ter dado o tão condenado carrinho, que muitas vezes já causou fraturas em jogos de futebol e de futsal? Ou será culpa dos administradores do ginásio? Afinal, não foi a primeira vez que aconteceram acidentes no Joaquim Prestes. Obviamente, o ginásio será fechado e reformado. Talvez algum responsável seja condenado a pagar indenização ou em caso mais extremo, responder inquérito por homicídio culposo.

O problema não está no interior no Paraná ou em Guarapuava. Aconteceu em um ginásio em péssimas condições, tal como muitos outros pelo Brasil afora. O caso teve notoriedade por se tratar de um jogo de equipes grandes, mas sabe-se lá quantas vezes não aconteceram acidentes parecidos nas “peladas” praticadas no país. Afinal, quando se soma a imprudência de um administrador com a imprudência de uma jogada forte como o carrinho, o resultado pode ser trágico.

Texto escrito para a disciplina de Jornalismo Opinativo na UEPG em 2010

O pobre horário nobre

“Todo dia tem a hora da sessão coruja. Só não entende quem namora”. Os versos da canção do poeta Cazuza podem ser perfeitamente encaixados no contexto atual da nossa mídia. Sorte de quem namora e não precisa se ver obrigado a aturar a sessão coruja da nossa televisão brasileira. Porém, atualmente os horários que têm dado mais tédio nos telespectadores não são nas madrugadas.

A coruja é aquele clássico pássaro que tem a fama de ficar acordado enquanto todos os outros animais descansam e dormem. O tédio do horário nobre é tanto que aqueles que conseguem sobreviver a esta programação pode ser considerados corujas heroicas. Nunca o horário nobre da TV foi tão pobre. Ou talvez sempre tenha sido assim, mas poucas corujas que não estão envolvidas pela letargia dos momentos da TV é que conseguem enxergar.

Campeã de audiência, há muitos anos a Rede Globo têm se destacado entre todas emissoras. Um dos seus trunfos é dominar a audiência no horário que vai das das 18h até as 22h. Construindo uma tradição em novelas, a Globo mudou os hábitos dos próprios brasileiros. E são utilizando as novelas que a Globo preenche a nobre hora da TV.

As novelas começam as cinco da tarde. A Malhação é feita para o público jovem. Criar tendência de moda e comportamento em um grupo que está na fase de formação e ainda por cima conseguir fazer um laboratório de atores é ótimo para o canal de TV. Mas e o público, como fica nesta história? Será que a melhor formação para o futuro do país é esta?

Incentivar o consumismo e ainda por cima utilizar histórias piegas, que estereotipam e dividem os jovens em tribos, só corroboram com a superficialidade na juventude. Será que é esta a visão que os “adultos” (produtores da novela) têm realmente da nossa juventude? Por que não incentivar os jovens a entrarem no mercado de trabalho ou fazer algum programa voltado ao aprendizado como uma aula de língua estrangeira ou preparando para o desafio do vestibular  nesta hora?

Após ao horário “dedicado” aos jovens. Chega a hora das maratonas das novelas. Sempre baseadas na linearidade, as novelas brasileiras têm sido não apenas entretenimento (fraco, apesar de plasticamente delas serem bem produzidas), como também canal de difusão ideológica. As novelas moldam e são moldadas pelo Brasil. E o público faz sua rotina na expectativa que desta vez a mocinha da história não conseguirá se salvar, mesmo sabendo como será o final.

As novelas já têm temáticas pré-definidas. A das seis normalmente trata de algum tema de outra época, porém pouco explora culturalmente esta época estudada. Já a das sete horas tem um cunho mais humorístico, em alguns casos partindo para o apelativo. É a novela dos belos corpos, sejam masculinos ou femininos.

A novela das oito, que por motivos comerciais tem começado cada vez mais tarde, é o carro chefe das produções. Ela aborda temas nacionais e realmente consegue em muitos casos influenciar as população. Ela faz o povo apoiar as células-tronco, ouvir forró e achar que a traição é algo totalmente humano e incontrolável.

O poder da novela das oito é proporcionalmente inverso com a qualidade de suas tramas. Enredos lineares e prolixos fazem a melhor das novelas parecer inferior que a pior produção de cinema existente. Mas mesmo assim elas ainda cultivam a audiência daqueles que não querem pensar muito, apenas se divertir olhando a mocinha e o mocinho.

Nos primeiros meses do ano, o horário nobre da TV Globo é “presenteado” com mais uma produção esdrúxula, mas também altamente lucrativa. O Big Brother Brasil é o melhor local para se vender detergente, motos ou produtos em algumas lojas de departamento. A trama é no nível de todas novelas do canal. Talvez seja este o sucesso do BBB.

No famigerado reality show, as câmeras flagram a “realidade do ser humano”. E o povo vai assistindo a tudo na expectativa de quem entre os participantes (vítimas e protagonistas da novela) vai conseguir mudar de vida. E assim o BBB já sobrevive por 10 anos e também começa a ajudar na construção da realidade brasileira.

A sorte da Rede Globo é que suas principais rivais apresentam programas tão fracos no horário nobre que muitos optam por continuar assistindo as novelas e ao BBB. A Bandeirantes chega inclusive a vender o horário para pastores que pregam que a salvação está em cumprir as leis de suas igrejas e ajudá-las financeiramente.

Record e SBT não só imitam a fórmula das novelas da Globo, como conseguem fazer histórias ainda mais monótonas e sem sal. Talvez nem Cazuza  imaginaria que a verdadeira sessão coruja acontece em um horário que estamos dormindo acordados em frente à TV e pensamos ser tratados como nobres, mas ficamos cada vez mais pobres. Sorte de quem ainda namora.

Texto escrito para a disciplina de Jornalismo Opinativo na UEPG em 2010

Somália: mais um exemplo de cultura destruída pela guerra

As guerras são péssimas para os países que participam e ótimas para os que fornecem as armas. Prova disto que no ranking feito pela Internacional Living Magazine, o pior lugar do mundo em termos de opções culturais e lazer é a Somália.

O país localizado no leste africano sofre muito com a guerra civil que acontece desde o início dos anos 90. A Somália já era um dos lugares com piores condições para se viver no mundo. A guerra só corroborou com a piora ainda maior das condições do país.

Obviamente se um lugar não tem condições básicas de segurança, a cultura e o lazer também ficam estagnados. Na Somália a maior influência cultura é islâmica. Na verdade as próprias leis do islã limitam as condições de entretenimento no país.

Na Somália muitas coisas são proibidas. Festas, apresentações teatrais tradicionais e música ocidental não são permitidos na Somália. Uma prática que as autoridades internacionais querem abolir no país é a circuncisão feminina, bandeira levantada pela modelo somali Waris Dirie.

Por sinal, a história de Dirie virou um filme. Ela fugiu da terra natal quando era pequena e foi prometida em casamento a outro homem. Virou faxineira em Londres e lá foi descoberta por um fotógrafo que a transformou em modelo. O filme sobre ela se chama Flor do Deserto. Talvez uma flor de lazer e cultura em um grande deserto africano.
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27 de março de 2010

Ranking: Países com piores opções para lazer e cultura


Ainda com a abordagem baseada no ranking feito pela Internacional Living magazine, o H&R vai falar hoje dos piores lugares do mundo para se ter opção de lazer e cultura. Mas como seria esta abordagem? Que critério seria usado para definir se um lugar é melhor no quesito lazer ou cultura do que outro?

Nesta classificação, nota-se uma pontinha de preconceito. Realmente as condições de vida nos países piores classificados neste ranking são precárias, mas nem por isso eles podem não ter opções de lazer. Cultura é um assunto mais delicado ainda de se abordar. Afinal, quem garante que o que se faz na África não envolva cultura. Por sinal, a cultura afro é um das mais ricas do mundo.

Críticas à parte, vamos falar da classificação de Internacional Living Magazine. Como era de se esperar, os vinte países da lista ficam no sul. Quatorze dos vinte piores países em opção de cultura e lazer ficam na África, quatro ficam na Oceania e dois na Ásia (por sinal os países na lista são islâmicos).

Veja abaixo a lista dos países com piores opções de lazer e cultura do mundo. E se quiser conferir se o ranking é realmente exato, mude seu roteiro de férias este ano.

Países com piores opções de lazer e cultura no mundo (notas de 0 a 100)

1-Somália                  0
2-Níger                      3
3-Paquistão               3
4-Tuvalu                   4
5-Moçambique         4
6-Mayotte                4
7-Burkina Faso        6
8-Serra Leoa            7
9-Afeganistão          7
10-Vanuatu              8
11-Gâmbia              10
12-Chade                10
13-Etiópia               11
14-Kiribati              13
15-Mali                   13
16-Mauritânia        13
17-Djibuti               13
18-Gabão               14
19-Guiné                14
20-Senegal             18


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21 de março de 2010

Japão: onde a preço de banana significa caro

Imagine um lugar onde o quilo da melancia custe 50 dólares e a justificativa é que a fruta já sai quadrada para se guardar na geladeira. Pois este lugar existe. A terra do sol nascente é considerada o segundo lugar mais caro do mundo para se viver, mas a sua capital (Tóquio) é considerada a cidade mais cara do mundo.

O que eleva o custo de vida no Japão é o preço da alimentação. Em um país onde a maioria dos alimentos é importada ou industrializada, o preço vai lá para o alto.  O motivo é simples.  Não há muito espaço para se plantar, tanto que qualquer terreno baldio é aproveitado para se plantar arroz, principalmente no interior do país.

Um almoço vendido em lojas de conveniência custa de 15 a 20 reais. O “marmitex” vem em uma bandeja com uma porção de arroz, uma carne e um pouquinho de salada. Esta é a opção mais barata para quem quer se alimentar. Mas com o salário ganho lá (em média 4 mil reais), dá para se alimentar a viver bem.

Os aluguéis também ajudam a aumentar o custo de vida no Japão. Uma kitinet (simples para os padrões nipônicos) custa cerca de 1.500 reais por mês. Compra uma casa sai muito mais caro que isto. Normalmente as prestações são tão extensas que são passadas de pai para filho.

Mas nem tudo é caro no Japão. Como não são importados, aparelhos eletrônicos e automóveis são bens acessíveis para todos que trabalham. Isso leva a crer que mesmo com alto custo de vida, o Japão é um país que vive muito bem ,obrigado. O pessoal é tão acostumado com os preços de lá que o fantasma não é a inflação e sim a deflação.

Países com custo de vida mais altos do mundo

Vimos no nosso último ranking os países mais baratos do mundo.  Agora vamos olhar para o outro lado da moeda. Por sinal, moedas bem caras. Vamos conferir quais são os países com o custo de vida mais altos do mundo segundo o ranking formulado pela Internacional Living Magazine.

O lugar onde se compra com o preço mais caro do mundo é a Suécia.  País recebeu nota zero no ranking. Claro que os salários na Suécia cobrem muito bem o alto custo de vida no país da Escandinávia. Cinco dos seis países da região estão nos top 20 mais caros do mundo. Entre os vinte mais caros do mundo, dez países ficam no continente europeu.

Um dado que surpreende no ranking é que nem todos os países que figuram na lista são considerados ricos. Países como a Líbia, Zimbábue e República Democrática do Congo figuram na lista dos mais caros do mundo. O alto custo de vida não se reflete em qualidade de vida nestes países.

A lista dos vinte países é completada por três países da Ásia e quatro do Caribe. Confira agora os lugares onde se é mais caro viver no mundo.

Países mais caros do mundo (notas de 0 a 100)
  1. Suécia 0
  2. Japão 24
  3. Bermuda 25
  4. Irlanda 28
  5. Bahamas 28
  6. Rússia 29
  7. Líbia 29
  8. Reino Unido 30
  9. Trinidad & Tobago 30
  10. Dinamarca 33
  11. Zimbábue 33
  12. Barbados 35
  13. República Democrática do Congo 35
  14. Islândia 36
  15. Noruega 39
  16. Finlândia 39
  17. Coreia do Sul 39
  18. Israel 39
  19. Suíça  41
  20. Bélgica 41

14 de março de 2010

Quer comprar barato? Vá para guerra no Iraque e do Afeganistão

Que tal receber comida de graça e o viver nos lugares com menores custos de vida em todo mundo? Ótimo não? Pois nem é tão bom assim. Segundo o ranking da Internacional Living Magazine, os países com custo de vida mais baixos do mundo são exatamente aqueles em que atualmente a vida também não tem muito valor.

É justamente a miséria enfrentada atualmente no Iraque e no Afeganistão que derrubou os dois países asiáticos. Devido à falta de recursos do povo, existem muitas doações. Diariamente alimentos, bebida e roupas são doadas para os moradores das áreas em guerra. Este fato derrubou o custo de vida no Iraque e Afeganistão.

Se não fosse a guerra e as doações, país de Saddam Hussein não teria um custo de vida tão baixo. Um almoço custa cerca de 5 reais, um quilo de banana 3 reais e uma noite em uma cama de hotel 10 reais. Preços baixos, mas nada que chegue a transformar o local em “o mais barato do mundo”.

Neste caso, os números não são apenas frios. As estatísticas chegam a ser cruéis. Dar nota 100 ao custo de vida no Iraque (veja o ranking completo) é uma imensa maldade. Tanto no Iraque como no Afeganistão, o povo deve estar torcendo para que os preços subam. Talvez seja este o anúncio de uma vida melhor.

13 de março de 2010

Ranking: Países com custos de vida mais baixos do mundo


Quem não gosta de comprar algum produto com o preço bem barato? Para aqueles que não perdem uma promoção e têm a curiosidade de saber quais são os lugares do mundo onde é mais barato de se viver, o H&R fez a classificação de onde podemos comprar tudo por preço de banana.

O Ranking é baseado no estudo da International Living Magazine que analisou mais de 200 países. A conclusão é que viver nos lugares onde o custo de vida não é tão bom assim. Os dois países com custo de vida mais baixo no mundo são o Iraque e o Afeganistão, países que passam por guerras. Dos vintes primeiros colocados na lista: 8 estão na Ásia, 6 na Oceania, 4 na América, 1 na África e um na Europa.


Entre os países da América do Sul onde se é mais barato comprar estão a Bolívia, Equador e Paraguai, três dos países mais pobres do continente. O Paraguai inclusive se notabiliza por ser um local onde é possível se comprar produtos eletrônicos com custo baixo. O único país da Europa que figura na lista é a Bósnia-Herzegovina, país que passou por uma dura guerra nos anos 90.

Infelizmente os locais onde se é mais barato viver  também são os locais onde não se vive bem. Confira a lista dos vinte países mais baratos do mundo.

Custo de vida mais baixos no mundo (notas de 0 a 100):

1-Iraque 100
2-Afeganistão 88
3-Vanuatu 86
4-Turcomenistão 84
5-Mayotte 79
6-Bolívia 80
7-Butão 80
8-Tuvalu 80
9-Paraguai 76
10-Quiribáti 75
11-Mianmar 75
12-Tadjiquistão 74
13-Bósnia-Herzegovina 73
14-Nepal 73
15-Ilhas Marshall 73
16-Equador 72
17-Botsuana 70
18-Honduras 70
19-Malásia 70
20-Tonga 70
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