
Lembro que houve um bafafá enorme em torno da situação. Lógico que ela não causou tanto rebuliço como o o Furacão Katrina - aquele que, em 2005, deixou cidades do litoral (sul) dos Estados Unidos (especialmente New Orleans) alagadas e fez mais de um milhão de pessoas evacuarem do local. Mas lá, apesar de tudo, eles têm estrutura né? Mas aqui, nas terras tupinanquins, o nosso pouco preparo, acabou (e acaba) refletindo na hora de ajudar o povo catarinense.
Agora, a situação parece repetir - pelo menos quanto à falta de estrutura para emergências e também porque o contexto é muito mais complexo. Vejam os principais sites e jornais do país: todos de algum modo estão falando do caos das cidades litorâneas catarinenses e também da região do Vale do Itajaí. Todos, para além de ser um fato noticíavel e que rende inúmeras pautas, querem ajudar a população atingida por esse desastre (desastre por sinal que é piorado pela topografia do local, que não permite escoar toda aquela água). Só para se ter uma idéia, os dados da Defesa Civil, apontam que quase 90 pessoas já morreram e mais de 54 mil estão desabrigadas.
No meu e-mail, começam a chegar “coisas” relacionadas sobre o assunto. Recebi um e-mail da presidente do Centro Acadêmico João do Rio, Michele Massuchin convocando os alunos a colaborarem na campanha relâmpago promovida pelo CAJOR e pelo Rotary Club. Diz o e-mail:
Caros colegas,
Nós, do Centro Acadêmico João do Rio, em parceria com o Rotaract Club de Ponta Grossa Oeste, estamos promovendo uma campanha relâmpago para arrecadar, até este fim de semana, o maior número de doações possíveis para serem enviadas às vítimas das enchentes em Santa Catarina. No total, quase 90 pessoas já morreram e mais de 54 mil estão desabrigadas. As doações podem ser de roupas, calçados, roupas de cama e de banho e cobertores/cobertas, alimentos não-perecíveis e água. A campanha será curta em razão da urgência e extrema necessidade dos donativos. A intenção é que, caso seja possível, todos arrecadem o máximo de coisas possíveis em seus círculos de convivência (condomínio, república, família, etc). As doações podem ser feitas nessa quinta e sexta feira, com a Michele, no Cajor e na Agência, ou com o Christian (3º Ano). Tanto a Michele quanto o Christian estarão na sexta-feira pela manhã no Laboratório de Tele, para gravação do Telejornal. Em resumo, basta procurar por um dos dois alunos para poder colaborar. Todas as doações serão enviadas à Santa Catarina via Defesa Civil/Bombeiros, até, no máximo, quarta-feira da próxima semana.
Att
Michele Massuchin
Christian Miguel
A Federação Nacional dos Jornalistas também fez a sua parte: mandou uma “carta” com o título Solidariedade ao povo de SC. Nesse documento, a FENAJ faz a contextualização do desastre e afirma que “Neste momento, o mais importante é socorrer e apoiar as vítimas do desastre. Mas é preciso também apurar as reais responsabilidades e questionar as autoridades sobre o que poderiam, ou melhor, deveriam ter feito para evitar ou minimizar as conseqüências”, alerta o presidente da FENAJ, Sérgio Murillo de Andrade. “Como cidadãos e, especialmente jornalistas, temos a obrigação de questionar” – diz ele – “e não aceitar que a culpa seja exclusivamente atribuída à natureza”.
Além disso, lembra que a Defesa Civil catarina abriu uma conta para doações. Banco do Brasil – Agência 3582-3, Conta Corrente 80.000-7 /Besc – Agência 068-0, Conta Corrente 80.000-0. O / BRADESCO S/A - 237 Agência 0348-4, Conta Corrente 160.000-1 nome da pessoa jurídica é Fundo Estadual da Defesa Civil, CNPJ – 04.426.883/0001-57). Elas serão usada para a compra de mantimentos. Outras informações podem ser tiradas no link: http://www.defesacivil.sc.gov.br/index.php?option=com_frontpage&Itemid=1.

Não esqueçam de acompanhar o que se passa com nossos vizinhos (que não os hermanos). Vejam jornais como Folha de São Paulo, Globo, Gazeta do Povo. Mas não esqueçam dos locais: O Diário Catarinense e A notícia. Nada melhor do que eles para retrarem melhor a realidade.
Fontes das Fotografias:
Um comentário:
fiquei chocada quando vi 80% da cidade de Itajai, debaixo d'água, no qual morei 2 anos!!! São senas chocantes... penso nas pessoas que perderão tudo. acho q nelas ainda a esperança. E sim a falta de estrutura para emergências é um fato! e não podemos culpar a natureza por esses acontecidos, isso me faz lembrar um frase de "Leonardo Da Vinci" ... " Haverá um dia o qual o homem, conhecera o intimo de um animal, e neste dia todo crime contra a natureza será um crime contra a humanidade.
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