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28 de novembro de 2009

CPI da Ronda completa prazo legal, mas será prorrogada


O prazo legal de 60 dias da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Ronda se encerrou no dia 29 de abril. Porém, devido a necessidade de apurar mais denúncias de irregularidades da administração Pedro Wosgrau Filho (PSDB), a CPI terá seu prazo regimental prorrogado por mais 60 dias.
 
Para o presidente da CPI da Ronda, vereador Dr. Pascoal Adura (PMDB), as investigações estão avançando bem, mas a comissão precisa de mais tempo para averiguar as denúncias contra Wosgrau. “Precisamos escutar ainda de oito a dez pessoas, para fazer algumas acareações e também averiguação de documentos de denúncias para então podermos fazer um balanço geral da CPI e das irregularidades. Por fim encaminharemos as denúncias para o Ministério Público tomar providências”, explicou Pascoal Adura. Segundo o vereador, apenas a administração do atual prefeito será investigada na CPI da Ronda. “O dossiê da Ronda é um documento com denúncias referentes apenas a administração Wosgrau. A CPI é baseada nessas denúncias, por esse motivo podemos apenas investigar denuncias do período 2004-2008. Para investigar outras administrações será necessário fazer outro requerimento de CPI”, completou Adura.
 
A CPI da Ronda apura denúncias contra a administração Pedro Wosgrau, contidas no Dossiê Ronda, feito pelo jornalista Pedro Sebastião Neto e veiculadas no Jornal da Manhã em novembro do ano passado. O relator da comissão de investigação da CPI, vereador Edílson Fogaça (PTN), disse que o trabalho da CPI foi importante por constatar erros administrativos da Prefeitura. “Conseguirmos chegar a erros administrativos na autarquia de trânsito. Descobrimos uma pendência de 1,3 milhões de reais da Prefeitura com a instituição Madre Paulina, que interessa a população, pois se trata de dinheiro público e a questão principal, pois conseguimos constatar um rombo de 4,046 milhões de reais da Prefeitura depois dos depoimentos dos controladores e ex-controladores geral de Ponta Grossa, no último dia 23 de abril”, ressaltou Fogaça. Para os membros da comissão, as investigações deverão focar nessas três denúncias nos próximos dois meses de investigação CPI.

Reportagem escrita para o site Portal Comunitário em 2009

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