Um dos temas dominantes de nossa época é o controle cada vez maior sobre a vida humana, através de diferentes mecanismos de dominação presentes no nosso cotidiano. Esse fenômeno, que filósofos contemporâneos como Michel Foucault chamam de “sociedade de controle” pode ser sentida e interpretada de diferentes maneiras.
A vida humana vem sendo, cada vez mais, controlada. Esse controle ocorre através de diferentes mecanismos: bancos, shoppings, ônibus ou metrôs; somos constantemente filmados, contados, observados. Além das catracas reais como aquelas que encontramos nos estádios, nos ônibus existem as catracas invisíveis que se manifestam de diversas formas. Há o controle que nós mesmos realizamos em nossa rotina, principalmente, obedecendo a horários, entre outros que são determinados por nós e que contrariam a liberdade dos indivíduos.
Muitas vezes, a catraca é “desejada” pela própria população como forma de evitar o caos para o qual caminharia uma sociedade sem controle algum.
Há, também, catracas inoperantes e uma delas é o governo que, ao deixar de investir em educação, saúde, funciona como empecilho para o desenvolvimento do país. Tais catracas devem ser destruídas.
Finalmente, seja qual for o tipo de ‘catraca’, ela deve ser eliminada para a evolução humana. O homem tem poder de decisão, portanto pode descatracalizar a própria vida, valorizando, assim, a liberdade consciente, segura. Logo, os obstáculos, realmente, desaparecerão e as catracas serão fáceis de serem ‘manipuladas’.
(ps: Texto escrito em 2007. O tema continua atual, porém fica uma proposta de reflexão sobre essa perspectiva, seria outra utopia? Acho que começarei fazer rankings próprios de temáticas utópicas...rsrs)
A vida humana vem sendo, cada vez mais, controlada. Esse controle ocorre através de diferentes mecanismos: bancos, shoppings, ônibus ou metrôs; somos constantemente filmados, contados, observados. Além das catracas reais como aquelas que encontramos nos estádios, nos ônibus existem as catracas invisíveis que se manifestam de diversas formas. Há o controle que nós mesmos realizamos em nossa rotina, principalmente, obedecendo a horários, entre outros que são determinados por nós e que contrariam a liberdade dos indivíduos.
Muitas vezes, a catraca é “desejada” pela própria população como forma de evitar o caos para o qual caminharia uma sociedade sem controle algum.
Há, também, catracas inoperantes e uma delas é o governo que, ao deixar de investir em educação, saúde, funciona como empecilho para o desenvolvimento do país. Tais catracas devem ser destruídas.
Finalmente, seja qual for o tipo de ‘catraca’, ela deve ser eliminada para a evolução humana. O homem tem poder de decisão, portanto pode descatracalizar a própria vida, valorizando, assim, a liberdade consciente, segura. Logo, os obstáculos, realmente, desaparecerão e as catracas serão fáceis de serem ‘manipuladas’.
(ps: Texto escrito em 2007. O tema continua atual, porém fica uma proposta de reflexão sobre essa perspectiva, seria outra utopia? Acho que começarei fazer rankings próprios de temáticas utópicas...rsrs)
5 comentários:
Isso me lembra tanto o panóptico! Vigiar e punir... (:
Será que a sociedade evoluiria tanto assim se todas as catracas fossem eliminadas? *filosofando*
Hmmm... Adoro essa linha de pensamento, esse tipo de texto! Muito bom, Isa! =D
Isto seria a transcrição da redação da descatracaliação da vida. Tema da redação da USP em 2000 e sei lá?
Panóptico?! Fale-me mais sobre, Anne!
Fer, é de deixar a gnt pensando mesmo, né?! Por isso que eu amo a utopia da vida...hahahahahha
e Cintia, é sim! rsrs. Eu fiz esse texto ano passado, baseado no tema de redação da Fuvest!
=D
Exageros à parte e dentro da temática recomendo o filme "Eagle Eye" ("Controle Absoluto", que estreou em setembro de 2008 no Brasil) do Diretor D.J.Caruso.
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