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21 de fevereiro de 2010

Noruega e Rússia: campeãs dos Jogos Olímpicos de Inverno em óticas diferentes


São gelados e ficam na Europa. Só isto já seria pré-requisito para Noruega e Rússia se consagrarem nos Jogos Olímpicos de Inverno. E tanto um como outro não decepciona. Só que uma polêmica fica no ar. Qual dos dois países é o verdadeiro campeão dos Jogos Olímpicos de Inverno em toda história? Até o início dos Jogos Olímpicos de Vancouver, a Noruega acumulou 98 medalhas de ouro e a Rússia 33. Mas se considerarmos as medalhas de União Soviética e CEI, os russos chegam a 120.

A Noruega, país localizado na região da Escandinávia, é especialista em Jogos Olímpicos de Inverno. Tanto que ganhou mais medalhas de ouro neste tipo de competição do que nos Jogos Olímpicos de Verão. Com a exceção da Olimpíada de Calgary em 1988, o país ganhou medalhas de ouro em todas as outras competições. Na Olímpiada de Salt Lake City em 2002, a Noruega venceu 13 competições, estabelecendo sua melhor marca.

O biatlo é o esporte mais popular do país. A modalidade reúne esqui e tiro e foi criada na própria Noruega como treinamento para soldados. O esqui também é popular na Noruega, tanto que uma das ramificações do esporte é chama da esqui nórdico. Apenas neste esporte, o país arrebatou 30 medalhas de ouro em toda história olímpica de inverno.

A Rússia sempre se notabilizou por ser uma potência Olímpica.  A guerra fria com os Estados Unidos proporcionou uma rivalidade no campo esportivo. Esta preparação para as competições fez o país vencer 120 medalhas em toda história olímpica. O país começou a participar dos jogos apenas em 1956, nas competições disputadas em Cortina d'Ampezzo, na Itália. De lá para cá ganhou medalhas de ouro em todas as competições, sendo a melhor Olimpíada de Innsbruck (Áustria) em 1976, com 13 medalhas de Ouro.

Talvez noruegueses e russos usem as estatísticas da forma que mais lhe convém (se tiver algum nativo destes países que ler isso, se manifeste), mas oficialmente a Noruega está na frente. Cabem aos russos reclamarem ou continuar ganhando medalhas no ritmo assustador que ganha em todas Olimpíadas de Inverno.

Partido dos Trabalhadores completa 30 anos de história


PT deixou de ser um partido apenas do proletariado urbano para se tornar um dos mais populares do país

No último dia 11 de fevereiro um dos maiores partidos políticos do Brasil completou trinta anos de existência. Neste período, o Partido dos Trabalhadores (PT) se popularizou e chegou até presidência da república. O Partido também teve seu nome vinculado a escândalos, que acabaram manchando a imagem de completamente limpo. O PT era considerado de esquerda radical em sua fundação. Hoje faz alianças com partidos que eram considerados rivais antigamente, como o PMDB.

O PT foi criado em 1980, período no qual a ditadura militar estava perto do fim no Brasil. A fundação foi feita por dirigentes de movimentos sindicais e intelectuais da esquerda. No início, o PT teve seu nome ligado ao Socialismo e mantinha relações com partidos políticos da União Soviética, China e Alemanha Oriental, países que adotavam o Regime Comunista na época. Nas eleições presidenciais de 1989 um dos maiores argumentos usados por Fernando Collor de Mello, que seria eleito presidente, foi que o PT e Lula estariam ligados ao Comunismo.

Elder Gomes Rodrigues, presidente do PT no município de Passo de Torres-SC conta que início havia um pavor da imagem do Partido. "Estou aqui desde 1987.  No começo havia um medo até do próprio Lula. Conseguimos reverter a situação aos poucos, com nosso trabalho e provamos que não éramos nada do que eles falavam", diz Rodrigues. O PT ainda perderia mais duas eleições presidenciais até a vitória de Lula em 2002.

Mudanças no Partido

As alianças políticas foram decisivas para o PT chegar a presidência da república. Para o cientista político Emerson Urizzi Cervi, o Partido passou de representante das classes trabalhadoras urbanas para Partido de massa. "Hoje o PT representa vários segmentos sociais, inclusive empresários e trabalhadores rurais. Esta mudança pode ser considerada natural para quem pretende disputar as eleições eleitorais com o objetivo de vitória", afirma o cientista político.

Cervi afirma que estas alianças fazem o PT ser um partido cada vez mais parecidos com outros. "Ele está se tornando um Partido cada vez mais integrado ao sistema político e não mais um outsider (que não se enquadra no sistema) como era nos anos 80", fala Cervi. Já Rodrigues ainda considera o PT um partido diferente dos outros. "O PT não é igual aos outros. Temos um debate interno muito intenso. Temos várias correntes dentro do Partido. Isto enriquece o debate", fala Rodrigues.

A pior crise que o PT já enfrentou foi em 2005, quando ocorreram as denúncias do "mensalão", suposta mensalidade paga pelo Governo para deputados votarem em projetos que beneficiassem o Executivo. O escândalo derrubou o então ministro da Casa Civil José Dirceu, na época presidente do PT. Dirceu voltou ao cargo de Deputado Federal, mas perdeu a vaga pouco tempo depois. A imagem do PT ficou manchada após este episódio, mas nem isto abalou a popularidade do presidente Lula.

Lula e o futuro

A maior figura do Partido dos Trabalhadores é Lula. Atualmente, o presidente tem alcançado recordes de popularidade e carregado o Partido junto com ele. "Eles são duas figuras que não podemos separar. O Lula cresceu e passou o PT. Mas temos orgulho de ser o pai da criança", diz Rodrigues. Mas ele diz que o PT não se restringe a figura do presidente. "Temos o Tarso Genro, que é uma figura forte e também a companheira Dilma, que tem tudo para se tornar presidente", afirma o membro do Partido.

Para Cervi, se o PT quiser se manter no topo terá que construir novas lideranças. "Qualquer partido que precise da presença de uma liderança para sua manutenção não pode ser considerado sério", afirma o Cientista Político. Para ele, o Partido tende a mudar cada vez mais: "Não dá para prever o futuro em política. O fato é que após chegar ao governo nenhum Partido consegue se manter nas mesmas posições que se encontrava antes de ser governante". Sinais de um partido que seguiu para cima e para a direita em seus 30 anos de história.

Reportagem escrita para o site O Estado RJ e para a disciplina de Redação Jornalística III na UEPG em 2010

20 de fevereiro de 2010

Ranking: maiores ganhadores de medalhas de ouro em Olimpíadas de Inverno


Ao contrário dos Jogos Olímpicos de Verão, as Olimpíadas de Inverno não causam muito impacto no Brasil. Claro que os motivos são óbvios. Afinal, como treinar para esportes que são disputados em temperaturas abaixo de zero. A competição é disputada desde 1924 e o nosso país nunca ganhou um medalha. A melhor participação do Brasil em um Olimpíada de Inverno foi em Turim 2006, quando Isabel Clark ficou em 9° lugar no Snowboard.

Os maiores vencedores da história das Olimpíadas de Inverno vieram do Hemisfério Norte. Todos os 20 primeiros do quadro de medalhas nas Olimpíadas de Inverno vieram da parte de cima do Equador. A grande campeã é a Noruega, que até o início dos Jogos Olímpicos de Vancouver ganhou 98 medalhas de ouro. Entre os vinte primeiros, 15 ficam localizados na Europa (sendo três na região da Escandinávia).

Como nas Olimpíadas de Verão, também há disputas políticas nos Jogos de Inverno. Isto coloca Estados Unidos e a Antiga União Soviética em segundo e terceiros lugares na lista. Se fossem somadas as conquistas da Rússia, da Comunidade dos Estados Independentes (CEI) e da União Soviética, eles estariam em primeiro lugar em toda história com 120 medalhas. O mesmo acontece com as Alemanhas, que se somadas teriam 110 conquistas. Nestes casos, a união faria a força.

O único país do Hemisfério Sul que conquistou medalhas nas Olimpíadas de Inverno foi a Austrália. Coincidentemente também é o único país do Sul que é considerado rico. Estes jogos não são tão democráticos como os de verão, que dá medalhas para Quênia e Cuba. Se pelo menos fizesse um pouco de frio nos países pobres.

*Período do ranking: 1924 a 2006 


Quadro de medalhas de toda história das Olimpíadas de Inverno

1-Noruega 98
2-Estados Unidos 78
3-URSS 78
4-Alemanha 57
5-Áustria 51
6-Suécia 43
7-Finlândia 41
8-Rep. Democrática Alemã 39
9-Canadá 38
10-Suíça 38
11-Itália 36
12-Rússia 33
13-Holanda 25
14-França 25
15-Rep. Federal Alemã 14
16-Coreia do Sul 17
17-CEI 9
18-Japão 9
19-Grã-Bretanha 8
20-China 4 


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17 de fevereiro de 2010

Portela – A Tradição da maior campeã dos carnavais

No nosso último ranking vimos quais escolas foram as maiores vencedoras do carnaval do Rio de janeiro. Disparada em primeiro lugar ficou O Grêmio Recreativo Escola de Samba Portela ou G.R.E.S. Portela ou ainda Portela. A escola do bairro de Madureira no Rio de janeiro ganhou nada menos do que 21 carnavais cariocas. Grande parte dos títulos da escola foram conquistados há muito tempo.




A Portela não vence um carnaval no Rio de janeiro desde 1984. Algo inimaginável para uma escola que chegou a vencer por sete anos seguidos, de 1941 a 1947. Até 1970, a Portela venceu 19 dos seus 21 títulos. De qualquer forma, a azul e branco (cores da escola) até hoje é uma das escolas de samba mais queridas pelo público do carnaval do Rio de Janeiro. 

Em 2005, a Portela viveu seu pior momento. A escola de Madureira ficou em 13° e só não foi rebaixada porque apenas uma das quatorze que disputavam o grupo especial do carnaval carioca cairia. Hoje, a Portela luta para recuperar os títulos e fazer jus ao status de campeã dos campeões do carnaval do Rio de janeiro. Marcas de uma tradição que existe desde 1929.

Conheça mais sobre a Portela

*No carnaval de 2010 a Portela terminou no modesto 9° entre as doze escolas do Rio de Janeiro

16 de fevereiro de 2010

Ranking - Maiores vencedores do carnaval do rio de janeiro

Por mais que o carnaval pareça uma data que as pessoas estão despreocupadas e querendo curtir a vida, existem pessoas que trabalham o ano todo para conquistarem um título nesta época do ano. Na quarta feira de cinzas, quando a maioria ainda está de ressaca ou esquecendo os amores de carnaval, uma competição de números acontece de forma acirrada.




Em meio a várias notas 10, 9 e “lamentáveis” 7 são escolhidas as escolas campeãs do carnaval. Independente dos critérios dos jurados (a partir da terceira escola, alguns jurados dão notas 10 para todas . Será a cerveja?), para muitos o momento em que é escolhida a campeão é tão importante quanto a hora do desfile na Marquês de Sapucaí, palco do carnaval no Rio de janeiro.

As campeãs são escolhidas desde 1932, ano que teve a vitória da Mangueira. De lá para cá, quinze escolas tiveram o privilégio de ser a melhor do carnaval. A maior vencedora é a Portela com 21 título, mas quem tem se destacado nos último anos é a Beija-Flor. A escola de Nilópolis venceu cinco dos últimos dez desfiles e é a terceira da lista. Conheça agora as maiores vencedoras do carnaval carioca.

* Atualizado - a Unidos da Tijuca conquistou seu segundo título em 2010
A Beija Flor conquistou seu décimo segundo título em 2011

* Período do ranking: 1932 a 2011
Escolas e títulos

1-Portela 21
2-Mangueira 18
3-Beija-flor 11
4-Salgueiro 9
Império Serrano 9
6-Imperatriz 8
7-Mocidade 5
8-Unidos da Tijuca 2
Vila Isabel 2
10-Viradouro 1
Estácio de Sá 1
Azul e branco do salgueiro 1
Vizinha Faladeira 1
Recreio de Ramos 1
Unidos da Capela 1

13 de fevereiro de 2010

Ranking: DVDs musicais mais vendidos de 2009 no Brasil

Na última semana, o H&R mostrou a lista dos CDs mais do ano passado no Brasil. Tal como em toda história, a musica religiosa dominou a lista. O Padre Fábio de Mello foi um fenômeno de vendas, lembrando o sucesso do Padre Marcelo Rossi, detentor do álbum mais vendido (sem pirataria) do Brasil em toda história. Xuxa também é um sucesso de vendas, mas quem poderia sucedê-la?

A resposta é simples: Xuxa. Se no passado ela era recordista de vendas de discos, hoje ela partiu para um novo nicho: o audiovisual. A eterna rainha dos baixinhos teve o DVD musical mais vendido do ano passado. Nada menos do que 371 mil cópias do Xuxa Só Para Baixinhos foi vendido em 2009. Obviamente, o DVD de Xuxa foi seguido de perto pelo Padre Fábio. Tradição brasileira.

Os estilos que mais vendem DVDs no Brasil são infantis, religiosos e de música sertaneja. Dos dez mais vendidos no ano passado, apenas Roberto Carlos e Ivete Sangalo não são dos estilos citados acima. Dentre os vinte DVDs mais vendidos, 3 são infantis, 4 religiosos e 4 são sertanejos. O cantor que mais emplacou DVDs entre os top 20 foi Michael Jackson. A maioria de suas vendas ocorreu após sua morte.


Só para constar, nenhum dos títulos dos 20 DVDs mais vendidos de 2009 no Brasil são de Rock. Parece que os fãs do ritmo deixaram de comprar produtos originais. Outro elemento que pode explicar a lista é a publicidade. A maioria dos nomes da lista teve aquelas propagandas gigantescas (para a publicidade) veiculados na TV Globo no ano passado. 




Veja a lista dos 20 DVDs mais vendidos em 2009 no Brasil

1. "XSPB (8 volumes)", Xuxa (Som Livre): 371 mil cópias
2. "Eu e o tempo ao vivo", Padre Fábio de Melo (Som Livre): 294 mil
3. "Elas cantam Roberto Carlos", vários (Sony): 154 mil
4. "Paz sim, violência não — Volume 2", Padre Marcelo Rossi (Sony): 145 mil
5. "Creio em Deus do impossível", Padre Reginaldo Manzotti (Som Livre): 129 mil
6. "Ao vivo e em cores", Victor & Léo (Sony): 82 mil
7. "Pode entrar — Multishow registro", Ivete Sangalo (Universal): 81 mil
8. "Ao vivo em Uberlândia", Victor & Léo (Sony): 81 mil
9. "Paz sim, violência não — Volume 1", Padre Marcelo Rossi (Sony): 81 mil
10. "De volta aos bares", Bruno & Marrone (Sony): 74 mil
11. "A turma do Balão Mágico", Balão Mágico (Sony): 68 mil
12. "Multishow ao vivo", Vanessa da Mata (Sony): 63 mil
13. "Duas horas de sucesso - Ao vivo", Zezé di Camargo & Luciano (Sony): 63 mil
14. "Video greatest hits - History", Michael Jackson (Sony): 59 mil
15. "The Beyoncé experience live", Beyoncé (Sony): 59 mil
16. "Live in concert in Bucharest: The dangerous tour", Michael Jackson (Sony): 59 mil
17. "XSPB (volume 1 ao 4)", Xuxa (Som Livre): 58 mil
18. "Ao vivo na Ilha da Magia", Exaltasamba (EMI): 56 mil
19. "Luiz Gonzaga do Nascimento Junior", Gonzaguinha (EMI): 56 mil
20. "History on film - Volume II", Michael Jackson (Sony), 54 mil

12 de fevereiro de 2010

Herança cultural de 2670 anos



Japão e suas tradições milenares estão presentes em todo o mundo, inclusive no Brasil


No dia 11 de fevereiro o Japão completa 2670 anos de existência. A fundação ocorreu no ano 660 aC, quando Jimmu Tenno se tornou o primeiro imperador da terra do sol nascente. De acordo com a crença Xintoísta, ele era descendente direto da deusa do sol Amaterasu, o que transforma o imperador em uma figura lendária.


A história do imperador Jimmu Tenno foi a primeira de um povo que até hoje influencia e com uma cultura considerada misteriosa e envolvente que continua a atrair pessoas em todo o planeta. Do antigo Japão da terra dos samurais e gueixas surgiram tradições que se espalham até hoje para o mundo todo e influenciam outras culturas muito mais recentes, como a brasileira. 

A relação entre Brasil e Japão tem 102 anos. Neste período, os japoneses inseriram sua cultura no país. A presença oriental pode ser notada na culinária, com os pratos típicos como sushi e sashimi; nos esportes, com as artes marciais; e nas artes, com o origami, os mangás, os animes e outras formas de expressão artística (veja detalhes abaixo).

O presidente da Associação Nipo-Brasileira de Ponta Grossa (PR), Fernando Horie, diz que as comemorações do ano centenário da imigração japonesa ajudaram ainda mais o Japão a fundamentar a cultura no Brasil. “Vários artistas japoneses vieram ao Brasil. Isso serviu para integrar ainda mais os brasileiros a cultura japonesa”, diz Horie.


Presença não só entre orientais


Entretanto, a cultura japonesa não afeta apenas descendentes de japoneses no Brasil. A estudante Daniele Kopp, de descendência alemã, tem um hobby totalmente oriental. “Desde pequena faço origamis (dobraduras de papel). Gosto tanto que hoje ensino em oficinas”, diz Daniele. Nas aulas, as crianças aprendem as dobraduras e seus significados. “O origami que mais gosto é o tsuru (garça). Até pelo significado dele”, conta a estudante. Segundo uma lenda japonesa ao se dobrar mil tsurus é possível fazer um desejo. “Não dobrei mil, mas logo chego lá”, revela a jovem.

O estudante Maurício Bittencourt diz que a cultura japonesa está até em seu modo de agir e vestir. “Sinto-me influenciado pela moda das bandas de rock japonesas. Acredito que as letras das músicas servem de inspiração para eu refletir sobre a forma de me relacionar com o mundo”, diz Maurício. A paixão por mangás, animes e músicas japonesas fez Bittencourt conhecer um pouco mais sobre o país. “Através dos mangás e animes conheci um pouco da história japonesa, como a era Meiji”, afirma o estudante, que tem como sonho conhecer a terra do sol nascente.


Veja alguns elementos da cultura japonesa inseridos no Brasil



Culinária: Os restaurantes de comida japonesa fazem muito sucesso fora do Japão. O sushi e o sashimi (salmão cru) já são conhecidos no mundo todo. O sakê (vinho de arroz) também é muito apreciado e o molho shoyu (feito de soja) é utilizado em muitas cozinhas como tempero. Um toque japonês na culinária do Brasil.


Artes Marciais: O judô, o karatê e o jiu-jitsu, artes marciais japonesas com origem no Zen Budismo, são muito difundidas no Brasil. Tanto que alguns atletas brasileiros são destaques nestas modalidades esportivas, como o judoca Aurélio Miguel, medalhista de ouro nas Olimpíadas de Seul, em 1988. 



Origami: A dobradura de papel teve início no século XVII e se espalhou pelo mundo. Segundo a cultura japonesa, o origami tem uma relação mística com quem o faz. Uma das histórias mais famosas diz que a pessoa que conseguir fazer mil tsurus (garça de papel) terá um desejo realizado.


Mangás e animes: Com raízes no século VIII, os mangás se espalharam pelo mundo após a segunda Guerra Mundial. As histórias em quadrinhos lidas da direita para a esquerda deram origem aos animes, ou desenhos japoneses. Atualmente, os mangás abordam temas que vão desde histórias infantis até contos eróticos.


Muitos adolescentes brasileiros são fãs de mangás e animes. Eles organizam eventos onde podem se vestir como seus personagens prediletos. O mais famoso no Brasil é o Anime Friends, que ocorre anualmente em São Paulo. Na última edição, o evento teve a presença de 120 mil pessoas. Marcas de um povo atraído por uma cultura de 2670 anos.

8 de fevereiro de 2010

Ranking: Álbuns mais vendidos em 2009 no Brasil

A postagem mais visitada do H&R é a de discos mais vendidos no Brasil e no mundo. Nesta classificação, consta que o mais vendido no Brasil é o primeiro lançado pelo padre Marcelo Rossi. 

Os resultados de 2009 mostram que o panorama da música brasileira não muda mesmo. O CD original mais vendido é o padre Fábio de Mello, novo (ou nem tão novo) fenômeno da música católica. Quem disputou espaço com a música religiosa foi o sertanejo. 

A nova onda do segmento sertanejo universitário colocou nada menos do que 7 álbuns entre os 20 mais vendidos, enquanto a música sacra ficou com 5 trabalhos na lista. Coletâneas também fizeram sucesso em 2009. Entre "the best of" e compilações de cantores, 6 álbuns preenchem a lista.
Vale lembrar que estes números representam apenas CDs originais. Sabe-se que se levarmos em conta a pirataria (inclusive downloads) o número poderia ser bem diferente. Agora a qualidade da lista, cabe a você opinar.


1. "Iluminar", Padre Fábio de Melo (Som Livre): 264 mil cópias
2. "Zezé di Camargo & Luciano" (2008), Zezé di Camargo & Luciano (Sony): 261 mil
3. "I am... Sasha Fierce", Beyoncé (Sony): 239 mil
4. "Elas cantam Roberto Carlos", vários (Sony): 206 mil
5. "Promessas", vários (Som Livre): 205 mil
6. "Eu e o tempo ao vivo", Padre Fábio de Melo (Som Livre): 196 mil
7. "Borboletas", Victor & Léo (Sony): 181 mil
8. "Vida", Padre Fábio de Melo (Som Livre): 180 mil
9. "Ao vivo em Uberlândia", Victor & Léo (Sony): 152 mil
10. "Ao vivo e em cores", Victor & Léo (Sony): 130 mil
11. "De volta aos bares", Bruno & Marrone (Sony): 115 mil
 12. "Paraíso - Nacional", vários (Som Livre): 113 mil
13. "Deus do impossível", Aline Barros (Som Livre): 112 mil
14. "Padre Fábio de Melo", Padre Fábio de Melo (Som Livre): 103 mil
15. "Duas horas de sucesso - Ao vivo", Zezé di Camargo & Luciano (Sony): 98 mil
16. "Collection", Simply Red (Som Livre): 90 mil
17. "No line on the horizon", U2 (Universal): 89 mil
18. "Pop it rock it", vários (Som Livre): 89 mil
19. "Thriller - 25th anniversary edition", Michael Jackson (Sony): 88 mil
20: "Ao vivo", Victor & Léo (Sony): 87 mil

5 de fevereiro de 2010

O fim do incômodo de seguir e não ser seguido

Que o Twitter é a menina dos olhos da revolução na Web todo mundo já sabe. Pegando carona no pássaro azul com motor 2.0, diariamente milhares de pessoas divulgam seus trabalhos, expressam suas ideias ou mesmo ficam fazendo comentários sobre qualquer fato que ocorre no mundo. 
Os problemas do Twitter começam quando acabamos escutando muitas pessoas e não somos escutados. Seguir e não ser retribuído é algo incômodo, ainda mais porque no próprio site não há como ver se a pessoa que te segue é fiel. Esta foi uma brecha para serem criados milhares de aplicativos que tentam solucionar o problema. Conheça alguns deles, selecionados pelo H&R:


Friend Or Follow: É um dos serviços mais populares. Não é necessário sequer logar para saber quem são os infiéis da sua lista de amigos. No Friend OrFollow você pode saber quem segue você e não é retribuído O maior defeito da ferramenta é que apenas manualmente você pode deixar de seguir quem não te segue. Ou seja, vai ter entrar em cada perfil e dar unfollow


Qtwitter: Esta é para aqueles que querem manter o controle de quem deixa de segui-los. Com um layout bem simples, o Qtwitter simplesmente pede o seu login e e-mail. Assim toda vez que alguém deixa de seguir você, lá estará um e-mail notificando o acontecimento. Reze para muitas pessoas não deixar de segui-lo ao mesmo tempo, senão sua caixa de e-mail ficará lotada. 


Tr Tools: O site é brasileiro e uma evolução do Friend Or Follow. No Tr Tools você vê quem não te segue e pode deixar de seguir até 200 perfis de uma vez só. Apesar de mais usual do que os outros, o Tr Tools tem uma limitação. O site pode fazer “apenas” 20 mil acessos a contas do Twitter por hora e antes de 15 minutos após cada hora fechada eles rompem o limite.

Por isso uma dica: Se quiser usar o site faça sempre em inícios de hora. Ex: Até as 13:15h e depois só as 14 horas.
Veja o Ranking Alexa de cada uma das página
Friend Or Follow     9,568QTwitter               107,402Tr Tools                236,193
Com estas ferramentas, não se pode mais reclamar de seguir e não ser seguido. Apesar que seria bem mais fácil se todos seguissem aqueles que lhe seguiram. Inclusive e principalmente as celebridades.  Este post está participando do Concurso Profissão Blogueiro, que vai premiar três blogueiros com netbook e kit completo para quem quer ter um blog de sucesso. Se você quer bombar o seu blog, participe!



4 de fevereiro de 2010

Celebrações diferentes para uma mesma proteção


Sincretismo é a marca das festas de Iemanjá e Nossa Senhora dos Navegantes no Sul do país


Quem é a verdadeira rainha do mar? Para os católicos ela é Nossa Senhora dos Navegantes, protetora dos pescadores e marinheiros. Já para os umbandistas ela é Iemanjá, a deusa dos mares e rios. O certo é que o dia 2 de fevereiro é especial para as duas religiões. E o sincretismo - união de duas crenças diferentes - fica claro nas celebrações, que são tradicionais nas cidades litorâneas do Sul do Brasil. 

Algumas pessoas, como a aposentada Benta Silva, comparecem às duas festividades. “Fui às duas festas, mas acredito mesmo é em Nossa Senhora. Na cerimônia da outra fui mais por curiosidade”, afirma a aposentada, que é católica. Para a professora Gláucia Silva, que é espírita, a festa de Iemanjá transcende a religião. “Claro que estes cultos foram trazidos da África, mas acabaram se tornando parte da cultura brasileira”, diz.

A artista plástica Maria Darmeli diz que vai tanto aos cultos da umbanda como a católicos e budistas. A opinião dela ilustra o que pensa o público das festas à beira mar. “Gosto de sentir a boa energia espiritual destas cerimônias. Acho que todas as religiões são válidas. O importante é que sejam praticadas com amor e fé”, afirma Darmeli. 

Mas se para o público o sincretismo é algo positivo, para membros das religiões nada mais é do que retrato do desconhecimento. “As pessoas vão às duas festas por falta de informação. Na verdade Iemanjá é uma visão distorcida da Santa. No fundo, não é a mesma compreensão espiritual”, diz Dom Jaime Pedro Kohl, bispo da Igreja Católica. 

Diferentes celebrações

O bispo ainda diz que as figuras das rainhas do mar e as cerimônias são totalmente diferentes. “Enquanto uma representa a humildade da santa, outra mostra a força da mulher. Iemanjá é mais mulher e menos santa. Além disso, em uma festa há as oferendas, que até sujam o mar, e na outra, apenas orações”, afirma Dom Jaime.

Laura Lemos, dona de uma loja que vende produtos de umbanda, também acredita que as pessoas vão às festas sem saber realmente do que se trata. “Tem muita gente que vai e nem sabe o verdadeiro significado do poder da deusa Iemanjá”, diz a vendedora, que também organiza as cerimônias de culto à deusa do mar.

Como são as festas

Na festa de Iemanjá tambores tocam ritmos africanos na beira da praia de Torres (RS) à noite. Uma senhora de azul caminha de olhos fechados em torno de velas e oferendas enquanto devotos disputam espaço para se benzerem. O ápice da celebração é quando a mulher recebe o espírito da protetora dos mares. Em outra parte da praia, há um palco onde grupos de canto e dança africanas se apresentam para o público, na maioria de outras religiões. Próximo ao palco os devotos pedem proteção e tiram fotos de uma representação da deusa como uma mulher alta e forte. Uma verdadeira guerreira. 

Já no outro dia à tarde, gritos ecoam na beira do rio Mampituba, divisa do Rio Grande do Sul com Santa Catarina. Fiéis acenam para a imagem de Nossa Senhora dos Navegantes ao som de cantos tradicionais da Igreja Católica enquanto o barco que leva a santa se distancia. A festa ocorre mesmo com um sol de 42°C. A devota Maria de Fátima Silveira disputa um lugar no barco que acompanha a imagem e não se abala nem com a temperatura. “Vale tudo para ver a procissão no rio, até ficar nesse sol”, comenta.

Origem das homenagens

O culto a Nossa Senhora dos Navegantes, protetora dos pescadores e marinheiros, teve origem no século XV. A Santa, que é a representação de Maria, era muito popular entre os navegadores portugueses. Com a colonização, o culto também chegou ao Brasil, com festas principalmente na região Sul, em municípios banhados por rio ou mar. “Ela foi trazida para o Sul pelos açorianos, povo que colonizou a região”, explica Dom Jaime. 

A Deusa do Mar ganhou uma imagem graças a tentativa de evangelização dos escravos feita pelos portugueses. “Os portugueses tentaram impor uma religião para os negros da África. Para disfarçar, eles rezavam para os mesmo santos. Assim, faziam as preces para Iemanjá olhando para a imagem da (Nossa Senhora dos) Navegantes”, diz Laura Lemos.

Reportagem escrita para o site O Estado do RJ em 2010
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