Pela centésima vez o Histórias e Rankings está saudando você, querido leitor. Marcas como esta são extremamente importantes e não podem ser deixadas de lado. Aproveito para compartilhar com vocês alguns momentos dos nossos primeiros 6 meses de existência, falar das dificuldades que tivemos quando começamos o blog e mostrar que o H&R está de cara nova.
A idéia de fazer uma página na Internet sobre rankings vêm de tempos, pois sou um aficionado por estatísticas e nunca achei um site com uma compilação de marcas dos melhores, piores, maiores ou menores. Ao mesmo tempo, eu acreditava que uma página com apenas amontoados de números não seria interessante para o leitor. Pensei então em contar algumas histórias como uma forma de homenagear amigos.
O começo de um blog é muito difícil. Colocava meus textos semanalmente e minha divulgação pelo MSN, Orkut e minhas visitas se limitavam a conhecidos. Cheguei a ter apenas 3 visitas em um dia. A situação começou a mudar quando eu descobri sites de divulgação, como o Dihitt, comecei a fazer algumas parcerias de trocas de links com outros blogs e comecei a chamar os amigos para escreverem comigo. Ter vários autores foi o que fez o H&R crescer de verdade.
A variedade de opiniões e estilos dos nossos autores faz o blog sair da monotonia. Creio que nossas divergências de estilos é algo muito importante. Por exemplo, ter em um mesmo lugar a Anne, que está se formando e enfrentando o mercado de trabalho e escreve (na minha opinião) o texto mais profissional do blog e a Fer, que escreve com a leveza que a maioria dos estudantes de jornalismo perdem logo que entram na Universidade devido as “técnicas profissionais” é excepcional. Dos 6 primeiros meses queria destacar mais alguns momentos nossos que deram força para continuar o trabalho:
Obviamente sei que ainda temos muitas falhas e a cada dia tentamos melhorar o nosso blog. O H&R está de cara nova e espero que gostem do novo Layout. Dessa forma encerro essa edição comemorativa do H&R e prometo para vocês que logo comemoraremos 200, 300, 1000 postagens. YOSHI!
Olá amigos do H&R. Hoje não vou contar uma história em especial e sim vou falar sobre a participação de algo que é elemento essencial na minha vida desde 2000. É uma relação de amizade muito forte e que começou com um acontecimento ruim, mas com o passar do tempo ajudou a moldar meu estilo de vida, minhas amizades, relações e hoje em dia não consigo mais me imaginar sem isso. Eu falo da minha relação com a música e com o violão.
Em 2000, quando eu tinha 15 anos, trabalhava vendendo os artigos de lã (normalmente para atacados) que minha mãe fabricava e ganhava 25% do lucro total. Eu viajava 200km de ônibus para vender os produtos em Porto Alegre. Certa vez consegui vender 200 reais em um dia e já estava feliz com a comissão que eu ganharia (40 reais para mim era uma fortuna), mas perdi uma parte do dinheiro. Fiquei muito chateado e achei justo tirar da minha parte o que eu perdi, mas a minha mãe resolveu usar o dinheiro que ganhamos para comprar um violão no dia seguinte. Cada um pagou 50% do violão Tonante de 90 reais.
É inegável que minha mãe foi a primeira pessoa que me motivou a começar a tocar. A pessoa que me motivou no início foi o meu amigo Felipe. Ele tinha aprendido a tocar a pouco tempo, mas já sabia o suficiente para ler revistas de cifras e ensinar os primeiros ritmos (que para mim eram quase impossíveis). Por culpa dele aprendi a tocar como destro, apesar de eu ser canhoto. Em uns três meses aprendi minhas primeiras músicas (basicamente Pop Rock nacional) e sentia orgulho disso. No passar dos anos ensinei muita gente também que inclusive continua na ativa e prestes a se profissionalizar.
O violão me ajudou a ter autoconfiança e me auxiliou socialmente. Meus maiores amigos foram conquistados por causa da música. Além disso, o violão me distraia. Lembro que passava tardes me tirando músicas novas, inventando coisas e tentando aperfeiçoar as técnicas. Por culpa do violão mudei meu gosto musical. Eu já não gostava de música sertaneja, pagode e afins. Depois que eu comecei a tocar e descobri a magia do blues (que a cada eu tento descobrir mais), da bossa nova e dos 384 estilos de rocks que existem, não cabia mais espaço para ouvir certos tipos de música.
Isso sem contar as meninas. Tocar me ajudou muito com elas, principalmente com músicas como Garotos, Me odeie e More Than Words, mas devo destacar que minhas relações só “fluíram de verdade” com meninas que sabiam tocar algum instrumento ou cantar. Inexplicável? Acredito que não. Quem não se derrete com a sensibilidade de uma menina demonstrando a arte através de acordes, solos e melodias? Essas lembranças sempre ficam na minha memória, inclusive nos piores momentos. Acredito que casais “musicais” nunca ficam sem assunto, a música falaria por eles quando fosse necessário.
Quem lê esse texto pode pensar que eu seja um virtuose e quero deixar bem claro que eu não sou, o que prova que qualquer um pode se dar bem com a música, mesmo que não tenha o talento nato (apesar que tem gente fala que eu tenho,RS). Já tive bandas e projetos de bandas, hoje “vida adulta” não me deixa mais dedicar tanto tempo para isso (se uma pessoa em especial ler isso, chegará à conclusão que eu finalmente dei o braço a torcer).
A música já foi um sonho, já foi instrumento para eu ficar visível, mas hoje tem uma função muito maior que essa. Tocar me dá paz e me livra da solidão quando eu preciso. Por que nada mais tranqüilizador e relaxante do que pronunciar algum mantra ritmado que começa em sol, passa por dó, ré, mi menor e faz você esquecer-se dos problemas, por que naquele instante só existe no mundo você e uma violão que reproduz alguns simples acordes. YOSHI!
Será que os proprietários de fuscas azuis já notaram o quão violenta fica a cidade quando eles saem de carro para um simples passeio? Pois é. Para aqueles que não conhecem a brincadeira, é simples: basta você ver um fusca AZUL, e pronto: pode esmurrar o colega ao lado. Tudo isso, claro, gritando a famosa frase: “Fusca azul!”. Nem precisa fazer tratado algum, já que, mesmo sem saber das regras, você pode ser ‘vítima’ desta frase a qualquer momento. Eis que surge uma dúvida: e por que não um ‘fusca amarelo’? Ou nem que fosse verde, vermelho, preto (fuscão preto!)... Aliás, não pode ser só um fusca mesmo?
. Certa vez, assisti a um episódio do sádico desenho “Uma família da pesada”. No capítulo, um homem faz mágicas para deficientes visuais. “Essa é sua carta?” – “Eu não sei, eu não enxergo.” – “É uma carta vermelha?” – “Eu não sei o que é vermelho” – “Tcharam!”. Isso dispensa comentários...
. Quem ou o que é que garante o azul do céu? Digo, como saber se o MEU azul é o mesmo azul que o SEU? Vai que a sua cor predileta é o verde e a minha é o roxo, e nós gostamos delas justamente porque a vemos da mesma maneira? E não só para cores, para tudo... Gosto não se discute; cada um tem a sua opinião; a humanidade é dividida em dois grupos: os que acreditam nisso, e os que não... E por aí vai...
Caminhando pelas ruas da cidade, eis que vejo uma cena inusitada: “Grama verde! Soquinho!”. Pronto, já começavam a revolucionar. Tal pessoa foi questionada sobre a inovação da cor, e do objeto. “Tá bem, grama azul, então!”. O que me chamou a atenção não foi o fato de alguém imaginar uma grama um pouco mais, digamos, cor-de-céu. Mas, peraí! Que cor é o céu? Por que o céu é azul? Não vá me dizer que é porque Jesus era menininho, e que se fosse menininha o céu seria rosa. Não vá me dizer também que é porque o pouco comprimento da onda luminosa ‘azul’ se dispersa melhor sobre ele. Também não vá me dizer que o céu é azul...
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A relatividade dos gostos vem da diversidade de pensamentos, costumes, vontades e azuis de cada um.
Olá visitantes do H&R. Se vocês gostam de escutar uma partida de futebol pelo rádio (muito mais emocionante) ou mesmo conferir o que está tocando na rádio da cidade que você morava (recomendo a Pop Rock de Porto Alegre) tenho uma dica de um site interessante. Em http://www.radios.com.br/ você pode escutar estações de rádio AM e FM de todo o Brasil. No total são 16.000 estações de rádio cadastradas no site. Para escutar as rádios não é preciso nenhum cadastro, só é preciso encontrar a rádio que deseja escutar e ter instalado o programa necessário para escutá-la (algumas vezes o Windows Media Player e em outras o QuickTime).
Para encontrar a rádio de sua preferência você pode selecionar a rádio por região ou por estilo musical. Para transmissões de futebol existe uma lista das partidas e das rádios em que são transmitidas. Também se pode assistir alguns canais de TV e ouvir rádios do mundo todo. O ponto negativo do site é o excesso de publicidade, que às vezes chega a incomodar, mas nada que faça alguém desistir de visitar o Rádios. Se você quer reviver a magia do rádio é uma boa pedida. YOSHI!
Santa Catarina vive uma semana de caos, como há muito tempo não acontecia. A última vez que os barriga-verdes foram notícias por causa de uma tragédia foi em março de 2004, quando o furacão Catarina atingiu cidades do estado e também do nordeste do Rio Grande do Sul. Vocês lembram? O fato era inédito. Foi a primeira vez que se teve notícia de um furação nas Águas Pacíficas do Atlântico Sul.
Lembro que houve um bafafá enorme em torno da situação. Lógico que ela não causou tanto rebuliço como o o Furacão Katrina - aquele que, em 2005, deixou cidades do litoral (sul) dos Estados Unidos (especialmente New Orleans) alagadas e fez mais de um milhão de pessoas evacuarem do local. Mas lá, apesar de tudo, eles têm estrutura né? Mas aqui, nas terras tupinanquins, o nosso pouco preparo, acabou (e acaba) refletindo na hora de ajudar o povo catarinense.
Agora, a situação parece repetir - pelo menos quanto à falta de estrutura para emergências e também porque o contexto é muito mais complexo. Vejam os principais sites e jornais do país: todos de algum modo estão falando do caos das cidades litorâneas catarinenses e também da região do Vale do Itajaí. Todos, para além de ser um fato noticíavel e que rende inúmeras pautas, querem ajudar a população atingida por esse desastre (desastre por sinal que é piorado pela topografia do local, que não permite escoar toda aquela água). Só para se ter uma idéia, os dados da Defesa Civil, apontam que quase 90 pessoas já morreram e mais de 54 mil estão desabrigadas.
No meu e-mail, começam a chegar “coisas” relacionadas sobre o assunto. Recebi um e-mail da presidente do Centro Acadêmico João do Rio, Michele Massuchin convocando os alunos a colaborarem na campanha relâmpago promovida pelo CAJOR e pelo Rotary Club. Diz o e-mail:
Caros colegas, Nós, do Centro Acadêmico João do Rio, em parceria com o Rotaract Club de Ponta Grossa Oeste, estamos promovendo uma campanha relâmpago para arrecadar, até este fim de semana, o maior número de doações possíveis para serem enviadas às vítimas das enchentes em Santa Catarina. No total, quase 90 pessoas já morreram e mais de 54 mil estão desabrigadas. As doações podem ser de roupas, calçados, roupas de cama e de banho e cobertores/cobertas, alimentos não-perecíveis e água. A campanha será curta em razão da urgência e extrema necessidade dos donativos. A intenção é que, caso seja possível, todos arrecadem o máximo de coisas possíveis em seus círculos de convivência (condomínio, república, família, etc). As doações podem ser feitas nessa quinta e sexta feira, com a Michele, no Cajor e na Agência, ou com o Christian (3º Ano). Tanto a Michele quanto o Christian estarão na sexta-feira pela manhã no Laboratório de Tele, para gravação do Telejornal. Em resumo, basta procurar por um dos dois alunos para poder colaborar. Todas as doações serão enviadas à Santa Catarina via Defesa Civil/Bombeiros, até, no máximo, quarta-feira da próxima semana. Att Michele Massuchin Christian Miguel
A Federação Nacional dos Jornalistas também fez a sua parte: mandou uma “carta” com o título Solidariedade ao povo de SC. Nesse documento, a FENAJ faz a contextualização do desastre e afirma que “Neste momento, o mais importante é socorrer e apoiar as vítimas do desastre. Mas é preciso também apurar as reais responsabilidades e questionar as autoridades sobre o que poderiam, ou melhor, deveriam ter feito para evitar ou minimizar as conseqüências”, alerta o presidente da FENAJ, Sérgio Murillo de Andrade. “Como cidadãos e, especialmente jornalistas, temos a obrigação de questionar” – diz ele – “e não aceitar que a culpa seja exclusivamente atribuída à natureza”.
Além disso, lembra que a Defesa Civil catarina abriu uma conta para doações. Banco do Brasil – Agência 3582-3, Conta Corrente 80.000-7 /Besc – Agência 068-0, Conta Corrente 80.000-0. O / BRADESCO S/A - 237 Agência 0348-4, Conta Corrente 160.000-1 nome da pessoa jurídica é Fundo Estadual da Defesa Civil, CNPJ – 04.426.883/0001-57). Elas serão usada para a compra de mantimentos. Outras informações podem ser tiradas no link: http://www.defesacivil.sc.gov.br/index.php?option=com_frontpage&Itemid=1.
A coisa está séria mesmo minha gente... por isso que o Brasil se volta agora para o sul (onde a vida maravilhosa é o que mais encanta a todos. Mal sabem que aqui, a desgraça, anda solta... infelizmente preferimos esconder). A mim, só me resta ajudar como posso e a torcer. Confesso que fiquei chocada quando vi uma casa, onde passei dois verões seguidos, debaixo d'água.
Não esqueçam de acompanhar o que se passa com nossos vizinhos (que não os hermanos). Vejam jornais como Folha de São Paulo, Globo, Gazeta do Povo. Mas não esqueçam dos locais: O Diário Catarinense e A notícia. Nada melhor do que eles para retrarem melhor a realidade.
Para comemorar os seus 100 anos completos em 1988, o Instituto de Cinema Norte-Americano (American Film Institute – AFI) lançou as listas 100 anos... Aí abaixo vai a lista dos 100 melhores filmes do cinema norte-americano, exibidos no documentário 100 anos... 100 filmes, apresentado por Jodie Foster.
25 – E.T., o extra-terrestre (E.T. the Extra-Terrestrial) – Steven Spielberg, ficção científica, 1982
26 – Dr. Fantástico ou: Como eu aprendi a parar de me preocupar e a amar a bomba (Dr. Strangelove or: How I learned to wtop worrying and Love the bomb) – Stanley Kubrick, comédia, 1964
27 – Boonie e Clyde (Bonnie and Clyde) – Arthur Penn, biografia/crime, 1967
28 – Apocalypse Now – Francis Ford Coppola, guerra, 1979
29 – A mulher faz o homem (Mr. Smith goes to Washington) – Frank Capra, drama, 1939
30 – O tesouro de Sierra Madre (The treasure of Sierra Madre) – John Huston, aventura, 1948
(Peço licença aos leitores, pois hoje a postagem não tem nenhum apelo noticiável ou algo do tipo. Hoje, tomei a liberdade de dar espaço aos devaneios da mente e a saudade dos AMIGOS...)
Às vezes mudanças parecem assustadoras, quebram com a nossa "corriqueira rotina monótona"...talvez fosse melhor deixar tudo como está, porém nada é tão fácil e estagnante quanto uma vida sem mudanças. É inevitável que o dia que você irá ter de se separar dos seus valiosos amigos irá chegar. Esse dia é trêmulo (não há explicação exata para "um dia trêmulo", algum dia se sente essa instabilidade), nebuloso, triste...a vontade de chorar é constante...Aí então, você descobre como é bom ter amigos, compartilhar com eles os motivos que lhe fazem sorrir; os motivos que lhe fazem tornar-se, em certos momentos, "bombas relógio"... e lá estarão consigo as incríveis pessoas que irão sorrir ou amenizar uma possível explosão! Isso é uma das melhores sensações da vida!!! Talvez uma dádiva. Enfim... Falar dos meus amigos é mergulhar no meu mundo utópico, e, como sempre digo, não importa as distâncias geográficas, haverá em nossos corações laços eternos de amizade, que se renovam e se tornam cada vez mais genuínos. E haverá, também, a certeza de que por onde passamos deixamos a marca da nossa união..e a lembrança...ah, essa é ótima companheira, só não substitui os reencontros nostálgicos que as oportunidades nos proporcionam.
Quantas vezes você já ouviu isso? Pois é... Existem muitas histórias sobre o envolvimento dos roqueiros com certas “forças ocultas”. Algumas são beeem malucas e nem cabem ser citadas aqui, de tão absurdas. Outras eu resolvi deixar de lado por serem mais recentes. É só pesquisar sobre o Marilyn Manson, por exemplo, que você acha fácil fácil as histórias do cara. Já outras são, no mínimo, muito divertidas.
Tudo começou de fato com o blues, ainda nos anos 30. O cantor Robert Johnson, que influenciou grande parte da musica (desde B.B. King até Eric Clapton), falava pra quem quisesse ouvir que tinha feito um pacto com o demônio para ter talento e ser famoso. Mas a primeira banda de rock que realmente abordou o tema foram os Rolling Stones, com Simpathy for the Devil (Simpatia Pelo Demônio). Na verdade, os versos fazem uma analogia a todos os males do mundo, como as guerras, o ódio, e até a morte de Cristo, colocando a culpa disso tudo em Lúcifer. É praticamente uma música gospel um pouco mais, digamos, sincera. O Black Sabbath foi a primeira a usar um visual satânico. A começar pelo nome da banda, que faz alusão a um encontro entre feiticeiras, e as roupas pretas. Algumas músicas também falam do “andar de baixo”. O Led Zeppelin é acusado de ter gravado mensagens satânicas de trás pra frente nos discos.
E a música Hotel California, da banda Eagles? Bonita, né? Pois é... e tem gente que diz que é satânica! Vai entender... É porque o tal do Hotel California é supostamente a sede da Igreja de Satan, que fica no estado da California e anteriormente era um hotel. Fora as clássicas mensagens ao inverso! Jim Morrison, do The Doors, se casou com uma bruxa num ritual pagão, dentro de um pentagrama e tudo! Fora a história de ele ter o espírito de um shaman no corpo, depois de ter presenciado um acidente de carro quando criança.
Os fãs do Iron Maiden talvez são os mais injustiçados nesse quesito. Só porque gravaram a famosa “The Number Of The Beast”. Também tem o fato de o mascote Eddie (um simpático morto-vivo) já ter morrido das mais diversas maneiras nas capas dos discos. O Kiss é outra que tem história. O nome da banda é atribuído por muitos como a sigla Knights In Service of Satan (Cavaleiros a Serviço de Satan). Todos na banda tem uma personalidade. Tem um gato, um homem do espaço, um ser andórgeno, e tem também o baixista Gene Simmons, que é tipo um vampiro-demoníaco-que-vomita-sangue-e-gospe-fogo. Também existem histórias sobre sacrifícios de pintinhos no palco, mas isso é totalmente falso. Tem também o AC/DC, cujo guitarrista Angus Young usa divertidos chifrinhos e as musicas tem o inferno como tema (Highway to Hell e Hell’s Bells).
Essas bandas, além de outras, obrigam muitos religiosos a fazerem o sinal da cruz (mas arrancam gargalhadas de satanistas de verdade xD). Existem muitas outras bandas relacionadas ao demônio, e tantas outras histórias que não caberiam aqui. Mas por que as bandas são associadas ao demônio desse jeito? Simples: marketing! As pessoas se sentem atraídas pelo que desconhecem, e as bandas exploram isso. Então, certas empresas, digo, igrejas, se aproveitam do medo que as pessoas têm pra arrebanhar mais fiéis e engordar a conta bancária. Tipo “o fim está próximo”, entende? Uma grande bobagem! Você mata porque quer. É você quem puxa o gatilho, não a música.
Portanto, cuidado com o que você ouve! Não, não to falando das músicas. To falando dos homens mesmo... Tem gente que só quer confundir. Tudo por causa do dinheiro, por causa do poder. Isso sim é demoníaco! Afinal, não existe maldade, mas sim atitudes más. Eu particularmente não acredito em um ser vermelho, com rabo e chifres carregando um tridente. Tenho medo mesmo é daquilo que conheço, daquilo que já vi. Tenho medo de você.
PS. 1: A história de Robert Johnson é retratada no filme A Encruzilhada (Crossroads), com Ralph Machio (o muleque do Karate Kid xD). O filme é ótimo, vale muito a pena!
PS. 2: se possível, leia esse texto. http://www.montfort.org.br/index.php?secao=cadernos&subsecao=arte&artigo=rock&lang=bra É muito bizarro! Eu sei que é gigante, mas procure os nomes das bandas que você gosta ou conhece, e veja como esse texto distorce tudo. É por isso que fico fascinado com a criatividade humana... =P
O que é mais buscado na internet? Mais do que uma simples curiosidade, saber os que as pessoas costumam procurar na internet pode ajudar muito um dono de site ou blog a ganhar mais audiência. Com isso, hoje eu coloco os termos mais procurados pelo Google (site mais utilizado para buscas no Brasil) no Brasil, Portugal, Angola e EUA desde 2004 até hoje e as buscas realizadas nos últimos 12 meses.
Entre os termos mais procurados estão nome de sites de relacionamento. No Brasil o Orkut é o termo mais procurado no Google, em Portugal o Hi5 é o favorito e nos Estados Unidos My Space é a segunda palavra mais procurada, perdendo apenas para Lyrics. Nas colônias portuguesas na África o nome do próprio país é o termo mais procurado. Em Angola a palavra mais procurada é...Angola e em Moçambique o caso é ainda pior. A mais procurada é Moçambique, a segunda é Mocambique e a terceira é Mozambique. Acredito que por aqueles lados o Orkut e similares não façam tanto sucesso.
Nomes de sites, provedores e buscadores fazem bastante sucesso nas buscas. Em Portugal apenas uma palavra entre as dez mais procuradas (jogos) não é o nome de um site. Palavras como jogos, vídeos, músicas e download também são bem requisitados. O que é surpreendente nas listas é a ausência da palavra sexo (e de todas as formas possíveis de se denominar e fazer,RS) e de nomes de pessoas. Por incrível que pareça as pessoas preferem procurar o Orkut (não o turco) do que o Obama. Como diria a Isa, sem mais. YOSHI!
Mais buscados 2004-2008 (entre parênteses a posição dos últimos 12 meses)x= Fora da lista de 2004-2008
É com o coração pesado que pego na pena para escrever estas... Digo, é com imenso prazer que digito agora neste teclado para escrever este post! Bom, que a tecnologia e a internet revolucionaram a vida de muitos, é fato, mas não será esse o tema de hoje. Aqueles bons e velhos meios de comunicação, de que poucos se lembram... Será que antigamente o mundo era mais romântico?
Não é mais tão comum abrirmos a caixa de correio e recebermos aqueeela carta profunda e íntima de quem tanto temos saudade, certo? Errado. Como que você não viu aquela bela carta que te mandaram hoje na hora do almoço? Ela tinha até nome, como era mesmo? Ah, sim: "Fwd: Manual do solteiro bem-resolvido". E como não? Um tipo de carta sem envelope, sem selo, sem nada. Ou, com tudo. Sim, porque é realmente tocante pensar que o remetente (no singular) lembrou-se e encaminhou aquele belo e-mail a você. A você e a outros mil (no plural, muito plural). O mais confortante? A forma com que a 'carta' foi finalizada: "Caso não envie o manual a mais 35 amigos solteiros, morrerá amanhã, solteiro e mal-sucedido."
Não importa o estado civil de quem mandou ou recebeu a carta. No entanto, uma coisa é válida: ao menos que estivessem, contrariando as leis da Física, dividindo o mesmo banco no momento enviado, esta carta aproximou as pessoas. Que lindo, não? Não importa onde essa pessoa esteja, aqui ou acolá, desde que não caia um raio, lá estarão todos juntos. Ah, esqueça a frase anterior, já existe a rede wireless.
Criticar a modernidade? Capaz! Graças a ela, você pode (a qualquer hora do dia) fazer com que o amor da sua vida saiba que está pensando nele. Como? Oras, com um toquinho no celular - a cobrar, é claro. Isso é tão meigo! Caso você considere a alternativa acima muito fria, tente enviar uma mensagem. Um "x3" pode dizer muita coisa...
Enfim, o mundo de hoje também está romântico, é só você olhar para o lado. Oh, perdão a você que está sozinho em frente a uma tela de computador... Mas não se preocupe, vá logo matar a saudade. Mas, hein? Andar milhas e milhas para ver o rosto da pessoa amada? Pare com isso! É só ligar a webcam. E que diferença vai fazer um olho no olho?
Eduardo Galeano – como vocês já sabem – é o meu autor preferido. Este jornalista uruguaio possui sacadas fantásticas e geniais. Os comentários para lá de maldosos, ácidos e realistas e a escrita te levam a pensar sobre a realidade em que vivemos (e também sobre a nossa história). Ele é tão bom (ou melhor) do que o “nobelista” literário Gabriel García Marquéz.
E não, eu não digo isso por causa do “As veias abertas da América Latina”- seu livro mais famoso e celebrado. Afirmo que o cara é O cara por causa de todos os outros escritos dele que já tive acesso. “O livro dos Abraços”, “Futebol ao sol e à sombra”, “Mulheres”, “De pernas pro ar”. “O teatro do bem e do mal” (livro que me conquistou) e “Dias e noites de Amor e de Guerra” (que eu falarei nos próximos parágrafos). Vale a pena... e “só” por isso, uma das minhas metas é completar a coleção (calma, faltam seis! Alguém quer me dar?)
Mas vamos ao que interessa – afinal, estou neste blog para isso. Falar sobre os livros que valem a pena e que marcaram a minha vida. “Dias e noites de Amor e de Guerra” foi publicado no Brasil, pela primeira vez em 2007. Porém, as histórias contadas no livro não são atuais. Elas remetem a outros tempos, onde a liberdade de ir e vir era restrita. Um tempo onde todas as mudanças podiam acontecer da noite para o dia e você sequer teria como se despedir dos entes mais queridos.
“Ditadura”, passou pela sua mente. Tenho quase certeza. E se passou, foi isso mesmo. Mas não só Ditadura no Uruguai. Com maestria, ele passeia pelos países latino-americanos e com delicadeza expõe as feridas que ainda insistem em ficar escondidas sobre os fatos, as situações e as pessoas. Na contra-capa do livro, temos o seguinte trecho: “são histórias vividas em épocas de violência e tolerância. Relatos que resgatam a memória do terror étnico e político pelo mundo, com ênfase nos 'anos de chumbo' da América Latina”. Preciso dizer mais alguma coisa?
E o livro é de uma sensibilidade incrível. Acompanhamos cada passo, cada sonho vivido (ou despedaçado) de Galeano e dos inúmeros amigos e conhecidos dele. Vivemos e respiramos aqueles ares como se fôssemos nós que estivéssemos lá, perdidos e enclausurados (mesmo assim cheios de esperança para um mundo melhor).
Esperança que, para o autor, foi achada no seu encontro com a futura esposa, Helena. Ele a trata de uma forma tão apaixonada (e apaixonante) que me fez lembrar dos tempos em que já tive um colo para acordar, um corpo para me confundir... Ele se faz tão doce perante a mulher de sua vida...“A melodia do amor se encontrou conosco. A melodia preguiçosa por causa das preguiças do amor se esticou e deslizou pelo ar, de quarto em quarto, e se encontrou conosco, vôo lânguido da flecha no ar (...). O meu corpo tinha crescido para te encontrar, depois de tanto caminhar e cair e se perder por aí (...).”
Mas não é só por causa do tal romance que me identifico com Galeano nos dias e nas noites dessas histórias. Como disse no início dessa (espécie de) resenha, ele tem as mesmas percepções de mundo que eu (claro que com muito mais vivência...). Ele tem o dom da escrita e do envolvimento. E se eu for um quinto do que ele é... com certeza, ficarei muito feliz. Nada melhor do que poder retratar (e pensar sobre) o que vivemos durante o nosso dia-a-dia. Espero que compartilhem comigo essa idéia.
Mais de um século! Você acredita que já se passaram mais de onze décadas? Há quem diga que é impossível determinar a data exata do surgimento das histórias em quadrinhos, mas algumas “autoridades” da área resolveram que ele realmente surgiu em 1895, junto com o orelhudo Menino Amarelo (Yellow Kid), que influenciou até o jornalismo norte-americano, que passou a chamar os sensacionalistas de “imprensa amarela” devido à covardia exibida pelo personagem que aparecia diariamente nas páginas dos jornais (o mesmo não ocorreu no Brasil, onde os sensacionalistas eram chamados de “imprensa marrom” em uma comparação a coisas... de natureza menos nobre.) Pois então, para comemorar esses 114 anos a se completar em 2009, lá vai uma lista com os 100 personagens que fizeram história nas histórias dos quadrinhos! Dêem uma checada e eu garanto que vão achar nomes bem conhecidos do público em geral. Nome do personagem no Brasil (Nome original do personagem) – Criador(es), ano de criação
001 – Menino Amarelo (Yellow Kid) – Richard F. Outcault, 1895 002 – Os Sobrinhos do Capitão (The Katzenjammer Kids) – Rudolph Dirks, 1897 003 – Chiquinho (Buster Brown) – Richard F. Outcault, 1902 004 – Little Nemo – Winsor McCay, 1905 005 – Mutt & Jeff – Harry Fischer, 1907 006 – Krazy Kat – George Herriman, 1913 007 – Buck Rogers – Dick Calkins, 1929 008 – Popeye – E. C. Segar, 1929 009 – Tarzan – Edgar R. Burroughs/Hal Foster, 1929 010 – Tintin – Hergé, 1929 011 – Blondie – Chic Young, 1930 012 – Dick Tracy – Chester Gould, 1931 013 – Reco-Reco, Bolão e Azeitona – Luís Sá, 1931 014 – Pinduca (Henry) – Carl Anderson, 1932 015 – Ferdinando (Li'l Abner) – Al Capp, 1934 016 – Flash Gordon – alex Raymond, 1934 017 – Mandrake – Lee Falk/Phil Davis, 1934 018 – Terry e os Piratas (Terry and the Pirates) – Milton Caniff, 1934 019 – Luluzinha (Little Lulu) – Marge, 1935 020 – Fantasma (Phanton) – Lee Falk/Ray Moore, 1936 021 – Príncipe Valente (Prince Valiant) – Hal Foster, 1937 022 – Spirou – Robert Velter,1938 023 – Super-Homem (Superman) – Jerry Siegel/Joe Shuster, 1938 024 – Batman – Bob Kane/Bill Finger, 1939 025 – Capitão Marvel (Captain Marvel) – C. C. Beck, 1939 026 – Namor – Bill Everett, 1939 027 – Tocha Humana (Human Torch) – Carl Burgos, 1939 028 – Gavião Negro (Hawkman) – Gardner Fox/Denis Neville, 1940 029 – Lanterna Verde (Green Lantern) – Martin Nodell/Bill Finger, 1940 030 – Robin – Bob Kane, 1940 031 – Sociedade da Justiça da América (Justice Society of America) – Sheldon Mayer/Gardner Fox, 1940 032 – Spirit – Will Eisner, 1940 033 – Aquaman – Mort Weisinger/P. Morris, 1941 034 – Archie – Bob Montana, 1941 035 – Arqueiro Verde (Green Arrow) – Mort Weisinger/George Papp, 1941 036 – Capitão América (Captain America) – Joe Simon/Jack Kirby, 1941 037 – Homem-Borracha (Plastic Man) – Jack Cole, 1941 038 – Mulher-Maravilha (Wonder Woman) – William Moulton Marston, 1941 039 – Pogo – Walt Kelly, 1943 040 – Lucky Luke – Maurice de Bevère, 1947 041 – Steve Canyon – Milton Caniff, 1947 042 – Pato Donald (Donald Duck) – Carl Burgos, 1947 043 – Tex – Giovanni Bonelli/Aureliano Galleppini, 1948 044 – Turma do Charlie Brown (Peanuts) – Charles Schulz, 1950 045 – Recruta Zero (Beetle Bailey) – Mort Walker, 1950 046 – Astroboy (Tetsuwan-Atom) – Osamu Tezuka, 1951 047 – Flash da Era de Prata (Silver Age's Flash) – Gardner Fox/Carmine Infantino, 1956 048 – Legião de Super-Heróis (Legion of Super-Heroes) – Otto Binder/Al Pastino, 1958 049 – Mortadelo e Salaminho (Mortadelo y Filemon) – Francisco Ibañez, 1958 050 – Adam Strange – Gradner Fox/Carmine Infantino, 1959 051 – Asterix – René Goscinny/Albert Uderzo, 1959 052 – Bidu e Franjinha – Mauricio de Sousa, 1959 053 – Pererê – Ziraldo, 1959 054 – Sgt. Rock – Robert Kanigher, 1959 055 – Quarteto Fantástico (Fantastic Four) – Stan Lee/Jack Kirby, 1961 056 – Barbarella – Jean Claude Forest, 1962 057 – Homem-Aranha (Spider-Man) – Stan Lee/Jack Kirby, 1962 058 – O Incrível Hulk (The Incredible Hulk) – Stan Lee/Jack Kirby, 1962 059 – O Poderoso Thor (The Mighty Thor) – Stan Lee/Jack Kirby, 1962 060 – Homem de Ferro (Iron Man) – Stan Lee, 1963 061 – Mônica – Mauricio de Sousa, 1963 062 – Nick Fury – Stan Lee/Jack Kirby, 1963 063 – Vingadores (Avengers) – Stan Lee/Jack Kirby, 1963 064 – X-Men – Stan Lee/Jack Kirby, 1963 065 – Demolidor (Daredevil) – Stan Lee/Bill Everest, 1964 066 – Mafalda – Quino, 1964 067 – Turma Titã (Teen Titans) – George Kashan, 1964 068 – Fritz, the Cat – Robert Crumb, 1965 069 – Valentina – Guido Crepax, 1965 070 – Pantera Negra (Black Panther) – Stan Lee/Jack Kirby, 1966 071 – Surfista Prateado (Silver Surfer) – Stan Lee/Jack Kirby, 1966 072 – Vampirela – James Warren, 1969 073 – Corto Maltese – Hugo Pratt, 1970 074 – Lobo Solitário (Kozure Okami) – Kazuo Koike/Goseki Kojima, 1970 075 – Monstro do Pântano (Swamp Thing) – Len Wein/Berni Wrightson, 1972 076 – Justiceiro (Punisher) – Gerry Gonway, 1974 077 – Wolverine – Len Wein, 1974 078 – Fradim – Henfil, 1976 079 – Cerebus – Dave Sim, 1977 080 – Juiz Dredd (Judge Dredd) – Pat Mills/John Wagner, 1977 081 – Elektra – Frank Miller, 1980 082 – Love & Rockets – Jaime E. Gilbert Hernandez, 1981 083 – Torpedo 1936 – Sanchez Abull/Alex Toth, 1981 084 – Grendel – Matt Wagner, 1982 085 – Lobo – Roger Slifer/Keith Giffen, 1982 086 – American Flagg! – Howard Chaykin, 1983 087 – Rê Bordosa – Angeli, 1984 088 – Tartarugas Ninjas (Teenage Mutant Ninja Turtles) – Kevin Eastman/Peter Laird, 1984 089 – Calvin e Haroldo (Calvin and Hobbes) – Bill Watterson, 1985 090 – Groo – Sergio Aragonés, 1985 091 – John Constantine, Hellblazer – Alan Moore, 1985 092 – Nexus – Mike Baron/Steve Rude, 1985 093 – Concreto (Concrete) – Paul Chadwick, 1986 094 – Níquel Náusea – Fernando Gonsales, 1986 095 – Piratas do Tietê – Laerte, 1986 096 – Sandman – Neil Gaiman, 1989 097 – Bone – Jeff Smith, 1991 098 – Spawn, o Soldado do Inferno (Spawn, the Soldier of Hell) – Todd McFarlane, 1992 099 – WildC.A.T.S. - Jim Lee, 1992 100 – Gen¹³ – Jim Lee/Brandon Choi/J. Scott Campbell, 1994
Baseado em matéria publicada em: Wizard Nº 05, Dezembro/1996
Um momento para dois textos subjetivos realizados nesse meu percurso de período acadêmico...
Por que aterrorizar-se com o terror
A primeira indagação, latente, que surge na mente dos medrosos de “plantão” é o porquê da aflição que sentem diante de algumas situações corriqueiras, como quando as próprias imaginações os ludibriam. A palavra terror, também, não ajuda. É uma palavra ríspida, ecoa em nossos cérebros os “OS” finais, perturbando-o sem titubear.
A simples falta de luz acrescentada de medo transforma-se na perfeita escuridão que atormenta a alma. A toalha pendurada na porta, então, aparenta o vulto que não para de afligir a visão mistificada que dá asas aos pensamentos mais bizarros; o barulho do vento batendo na janela representa as vozes dos “espíritos malignos” que estão prontos para atacar, enfim...Que poder é esse conferido ao inconsciente de transformar objetos concretos em tormentos surreais e a suposta tranqüilidade em aventuras do subjetivo.
Filmes, contos e até sites de terror existem para alimentar os barulhos estranhos, os telefonemas inesperados que não passam de pura coincidência ou fértil imaginação. O fato mais engraçado desses acontecimentos é que o equívoco só é desfeito após momentos de medo e de tensão. O simples toma uma dimensão fora do comum, incontrolável e o que era medo transforma-se em trauma, pavor e assim sucessivamente.
A solução é tentar enganar o medo, tentando não alimentar os espaços desocupados da mente com as inúmeras “coisas feias” que existem pelo mundo. Se fosse assim, ninguém sobreviveria ao caos do terror.
A igualdade em conflito com a existência
Por que tanta preocupação com a diferença? Por que gerar tanta polêmica alguma diferença? Não sei.
O ser humano, em sua incompletude, insiste em ter ‘pré conceitos’ com o que pode parecer-lhe fora do comum. Mas como, se ser diferente é a representação da normalidade da vida na Terra. Exagero?! Talvez, mas prezo pelo relato da indefinição do contentamento do homem com o que está a seu redor.
“Pra quê ser azul, se todo mundo gosta do verde?”. Porém qual é o limite desse ‘todo mundo’. Não é possível generalizar. Por mais uniforme e homogênea que sejam situações quaisquer, elas possuem divergências entre si. Qual seria a graça se essas divergências não fossem identificadas?
A mídia já utilizou de slogans em propagandas “Ser diferente é normal”. A diferença deve ser estimulada. Não dá para viver em ambientes que aludam a indústria cultural, produção em série...tudo muito igual...
O estímulo, a vontade de melhora está diretamente ligada às discrepâncias que pairam sobre nós. Ser diferente é algo que se destaca. Ser diferente é mostrar as características mais relevantes, marcantes e que não sejam nenhum pouco semelhantes!
Hoje vou falar de um site direcionado para quem tem um blog e quer aumentar o número de visitantes: O DiHITT ( http://dihitt.com.br/ ). Esse site é ao mesmo tempo uma comunidade de blogueiros e um local para indexação de notícias. Nele você pode enviar notícias para os outros usuários votarem e transformarem as notícias em populares ou não. Quando as notícias se tornam populares elas vão para a página inicial do DiHITT, o que aumenta muito o tráfego de seu blog. Existe um Ranking de usuários e de blogs (que ainda está em testes) baseado no número de noticias populares, comentários e outros fatores que são guardados em segredo por Pablo Melo, o idealizador do site.
O DiHITT é responsável por grande parte do tráfego do H&R, junto com o Orkut e o Google (pelo menos até semana passada). O site ainda tem muito o que melhorar, mas é inegável que já se tornou uma referencia na blogosfera brasileira. Para os que conhecem, continuem usufruindo e para os que não conhecem é uma boa pedida para aumentar o tráfego e ainda por cima fazer amigos blogueiros. Aproveitem, visitem o perfil do H&R no DiHITT e se gostar votem nas notícias e entrem na comunidade: http://dihitt.com.br/2591. YOSHI!
12 de Junho de 2000, Sandro do Nascimento de 23 anos, seqüestra um ônibus da linha 174 no Jardim botânico, bairro do Rio de Janeiro. Ele mantém 11 pessoas reféns durante duas horas e meia. No final do seqüestro, policiais atiram em Geisa Firmo Gonçalves e logo depois asfixiam Sandro no camburão. Todo o seqüestro foi transmitido em rede nacional por televisões e rádios e o caso teve repercussão no mundo todo. “Ônibus 174” explica esse acontecimento com uma ótica diferente do que foi mostrado na época. O documentário mostra depoimentos de policiais, reféns, presos, conhecidos de Sandro e outros personagens que ajudaram a explicar porque tudo aconteceu e porque o caso teve o desfecho trágico. Até o lançamento do documentário a história da vida de Sandro era um mistério. No filme foi revelado que ele perdeu a mãe aos 6 anos (assassinada em sua presença) e foi morar na rua. Sandro foi um dos sobreviventes da chacina da Candelária de 1993. A vida do “protagonista” sempre foi muito dura. Sandro não tinha outra escolha além da vida do crime. Sempre descrito como um garoto tímido, ele teve que aprender a sobreviver na rua, a roubar e usar drogas (Cola de sapateiro, Maconha, Cocaína). Após a chacina da Candelária ele passou a fazer capoeira, mas a essa altura o vício já o dominava e para sustentá-lo, Sandro roubava no sinal. Ele foi levado várias vezes para a prisão, mas nunca havia cometido um assassinato. As fichas de antecedentes descreviam Sandro como um rapaz quieto e de bom comportamento nas instituições para menores.
“O menino de rua sempre passa invisível diante os olhos da sociedade, seja por considerá-lo insignificante ou por não se querer ajudar”, era o que a socióloga Yvonne Bezerra de Melo dizia. A participação da imprensa no dia do seqüestro pode ter mudado o desfecho da situação. A polícia não se preocupou em isolar a área da imprensa, que se aproximava cada vez mais do ônibus. Sandro era percebido pela primeira vez por alguém. Uma senhora que hospedou Sandro em sua casa disse que um dos principais sonhos dele era aparecer na TV: “Nem que eu não possa me assistir, mas a senhora vai me assistir”, dizia Sandro para essa senhora. Sandro, tal como Lindenberg e a família Nardoni, acabou se sentido um super astro e agiu de forma diferente de como agiria. Ele estava nervoso com tanta atenção e ao mesmo tempo sentia segurança com a presença das câmeras de TV.
A mídia também mudou as ações da polícia. Segundo o chefe de negociações Coronel Penteado, existia a possibilidade de um Snipper dar um tiro em Sandro à distância e acabar com o seqüestro, mas 500 gramas de massa encefálica se despedaçando no vidro do ônibus não seria uma cena agradável de mostrar ao vivo. Ordens da alta cúpula do estado do Rio de Janeiro para não atirar em Sandro surgiram.
A visão das reféns também é mostrada no filme. A relação de Sandro com os reféns estava virando um jogo de confiança que a vitória resultaria em liberdade. Sandro liberou o único homem que estava lá por ele ser estudante universitário. Damiana conquistou a liberdade após ter um derrame. As estudantes Janaína Neves e LuannaBelmon conquistaram a confiança de Sandro conversando com ele, o que pode ter garantindo a sobrevivência delas. “Sandro não era bandido de verdade, senão ele teria me matado”, diz Janaína. “Eu falei para ele enquanto colocava uma correntinha de Nossa Senhora nele, que ele era a maior vítima de tudo”, fala Luanna. Geisa não conquistou a confiança de Sandro, pois havia mentido para ele que tinha um irmão presidiário, talvez por esse motivo ela tenha sido escolhida para ser “escudo humano”.
Policiais, bandidos e pessoas que conviviam com Sandro na rua deram depoimentos. A conclusão de tudo é que a polícia mostrou sua fragilidade e que Sandro não era um “bandido profissional”. “Bandido tem que matar se não derem o dinheiro, tem que tacar fogo. Eu já teria matado um logo de cara para impor respeito”, disse um “profissional da área”. Para os policiais ficou a sensação que faltou um bom equipamento de comunicação, treinamento e que o governo do estado e a imprensa influenciaram no desfecho. Para os ex-colegas de Sandro, o rapaz teve o desfecho da maioria, mas isso não muda a situação.
Em suma, Ônibus 174 mostra o lado humano de uma pessoa que a mídia pintou como um monstro, a fragilidade de policiais esforçados e despreparados, uma imprensa sensacionalista e deixa a sensação que vivemos em constante insegurança. O filme é chocante, pois nas cenas o desespero das pessoas é latente e cena da morte de Geísa é muito forte. Quando Sandro sai do ônibus a população tentou linchá-lo. As pessoas o queriam morto e a polícia atendeu o desejo do povo no camburão. “A polícia executa o serviço sujo que a sociedade não admite, mas quer ver: O de eliminar “Sandros” para que as pessoas vivam em segurança”. Filme para repensar muitos conceitos.
PS: O filme no qual eu me refiro é o documentário "Ônibus 174" e não o "Última parada 174", lançado esse ano nos cinemas. Diponibilizo para vocês o Download do Ônibus 174. Esse texto foi feito para um trabalho de Sociologia da Comunicação para a Universidade Estadual de Ponta Grossa. YOSHI!