O encontro

Acabaram-se as aulas... O silêncio que tomou conta da UEPG chega a ser assustador. É estranho por demais não encontrar absolutamente ninguém nos bancos azuis no pátio da “escola”. Não se ouve nenhuma risada, nenhuma lamentação. Nada.

Sem querer fazer disso um post pessoal, lembro que para minha pessoa a situação fica ainda mais complicada. Não existe mais “ano que vem”, como existe para a maioria das pessoas que escreve pro H&R. “Entrar de férias” este ano soou como uma chamada de atenção para o “mundo dos adultos”.

Estranho pensar que não existiram mais provas, trabalhos, correria com Semanas de Resistência, de Comunicação, Seminário de Inverno.

Estranho imaginar que não haverá reclamações da ineficiência de alguns professores, das dificuldades de algumas matérias, da falta de tempo...

Igual a letra da música do ano novo da Globo: “Hoje é um novo dia, de um novo tempo, que começou. Esses novos dias, as alegrias, serão de todos é só querer. Todos os nossos sonhos. Serão verdade. O futuro já começou....”. Só que antes dessa nova página começar, ela precisa ou precisou ser fechada – com chave de ouro, ainda por cima. Nada absolutamente melhor do que encontrar com pessoas que te acrescentaram – cada um a seu modo – um pouco mais de vida e de conhecimento a minha vida. E não é puxa-saquismo não é verdade!

A reuniãozinha INÉDITA de toda a equipe do Histórias e Rankings num dos botecos da cidade. Isso mesmo. Todo mundo reunido: Edgard Yoshi, Isadora, Nataniel, eu, Fernanda, Zé Renan e Stiven, além dos convidados.

Alguns ficaram mais tempo, outros menos. Alguns foram jogar sinuca, outros ficaram só nos aperitivos. Teve gente até que chegou comendo x-salada.

Apesar de algumas vezes termos que gritar pra conversar – por causa do som ambiente – foi ótima. Conversamos sobre tudo. Do nascimento do Japa (lá nos idos de 85... isso né?) até o vestibular da Fer, passando pelas nossas experiências de faculdade. E é tão bacana essa diversidade né? Bom se fosse se todos se entendessem assim...

Rimos muito, muito. Cheio de olhares e sacadas maldosas, comentários dispensáveis, tons negrito, itálico... Enfim, foi encorajador. Animador. Absolutamente inesquecível. Como diz o novo bordão por aí, foi MARA! Espero que possa acontecer mais vezes, independente do rumo que cada um tomar. Desculpa escrever hoje, mas nas últimas quartas-feiras, as coisas foram mais corridas do que o esperado.

p.s: Textinho feito de novo na pressa porque o final de semana todo está no ritmo: “De bar em bar, de mesa em mesa..."

p.s2: Desculpa a péssima diagramação do post.