Olá navegantes do Histórias e Rankings, aqui estou para contar mais uma história para vocês. Admito que estas histórias de cunho pessoal inicialmente eram para ser direcionada apenas para as pessoas que convivi e passei momentos legais. Não esperava tantas visitas neste espaço quando entrei nesse mundo da blogosfera, porém não vai ser a chance de publicar para mais pessoas que fará eu esquecer os amigos, afinal o pouco que consegui na vida devo em boa parte as pessoas que me cercam, protegem e animam, vamos lá. Dedicatória especial para galera que trabalhou comigo na Canon Nagahama.
Todo mundo conhece alguém que gosta de criar diversos neologismos (os brasileiros no Japão são reis disso, o termo Ganbettear que o diga). Entre as pessoas que conheci, existiam várias que tinham uma expressão peculiar para descrever algo. Claro que essas pessoas se apropriaram essas expressões de alguém, eu “roubei delas” essas falas e repasso aos meus amigos. Mas por trás de cada palavra que se fala há uma história e hoje contarei a histórias de duas palavras que utilizo e já virou marca registrada entre os amigos.
Todo mundo conhece alguém que gosta de criar diversos neologismos (os brasileiros no Japão são reis disso, o termo Ganbettear que o diga). Entre as pessoas que conheci, existiam várias que tinham uma expressão peculiar para descrever algo. Claro que essas pessoas se apropriaram essas expressões de alguém, eu “roubei delas” essas falas e repasso aos meus amigos. Mas por trás de cada palavra que se fala há uma história e hoje contarei a histórias de duas palavras que utilizo e já virou marca registrada entre os amigos.
- Tigrão (junto com a simulação de um soquinho na cara, de pai para filho): Eu (e muitas pessoas que me cercam) usam essa expressão quando alguém consegue uma “proeza de conquistador” (calma não se assustem, um simples olhar já vale um “tigrão”) ou quando faz um comentário “picante” ( que normalmente é dispensável).
A primeira vez que essa expressão foi utilizada na minha presença foi quando eu trabalhava na fábrica da Canon em 2006 (em uma outra história eu explico como era lá) e lá tinha um grupo que conversava muita besteira o dia inteiro e mesmo assim não era demitido (os integrantes eram rápidos no serviço).
O quarteto fantástico era formado por mim, Edson, Israel e o Bochecha (o cara mais safado do mundo) e na fábrica havia uma figura muito peculiar chamada dona Yasuda, uma brasileira radicada no Japão que não revelava a idade para ninguém e era a tradutora da linha.Ela passeava o dia inteiro pela linha e apesar da idade era bem...ousada.
Um dia ela parou para conversar com alguém e enquanto eu estava distraído...TAF... mão na minha bunda. Fiquei na minha, afinal o mal já estava feito. Quando ela foi embora, aconteceu... Eu olhei para o lado e sorrindo Israel falou a palavra de seis letras que hoje é presente na minha vida. O quarteto fantástico quebrou o silêncio da linha de montagem de impressoras com muitas risadas. A partir daí, qualquer coisa merecia um “tigrão” e a expressão persiste até hoje.
- IEIE (igual o som que o Sérgio Mallandro faz, essa expressão serve de reforço para alguma outra palavra que queremos dar ênfase. Ex: O famoso JAPA IE-IE que a galera fala quando me encontra): Essa está muito popular no nosso grupo da UEPG, mas eles mal sabem como que esta expressão entrou no meu vocabulário. Essa também é dos tempos de Canon Nagahama.
Certo dia voltando da fábrica (o serviço era meia-hora de ônibus de casa) estava voltando Renata (a garota que morei por 2 anos junto,minha ex) e eu. Na hora de entrar no apartamento (detalhe 12 horas de serviço nas costas) não encontrávamos as chaves dele. Eu disse a ela que a chave deveria estar na mochila dela. Sua mochila estava lotada e ela começou a esvaziá-la. Depois que a mochila estava vazia, percebi que a chave estava no fundo do meu bolso. Para tentar “descontrair” o ambiente tenso, gritei: Pegadinhaaaa!
Sim ela se enfureceu, me chamou de FDP e bateu em mim com a mochila (ela é meio brava, kkk). Nesse momento, o Bochecha saía da casa dele, viu a cena e voltou para o apartamento com medo de apanhar também. No outro dia ele comentou para todos que tinha visto a “pegadinha do mallandro” ao vivo e por um bom tempo toda vez que me via fazia IE-IE. O termo pegou e até hoje existe alguém de algum grupo meu que fala isso.
Por mais que você passe por um lugar, perca contato com as pessoas (da Canon, por exemplo, não falo com quase ninguém mais), elas acabam ficando na sua memória em forma de histórias como a de hoje que eternizo para vocês lerem, valeu galera. YOSHI!
Sim ela se enfureceu, me chamou de FDP e bateu em mim com a mochila (ela é meio brava, kkk). Nesse momento, o Bochecha saía da casa dele, viu a cena e voltou para o apartamento com medo de apanhar também. No outro dia ele comentou para todos que tinha visto a “pegadinha do mallandro” ao vivo e por um bom tempo toda vez que me via fazia IE-IE. O termo pegou e até hoje existe alguém de algum grupo meu que fala isso.
Por mais que você passe por um lugar, perca contato com as pessoas (da Canon, por exemplo, não falo com quase ninguém mais), elas acabam ficando na sua memória em forma de histórias como a de hoje que eternizo para vocês lerem, valeu galera. YOSHI!
Leia também:
- A matéria que não foi publicada
- Como viajar de trem pagando pouco!RS...
- Viajando em um portal, meu Kasato-Maru. Novembro/2003
7 comentários:
Eu comecei a rir sozinha enquanto você começava a explicar o "Tigrão", principalmente na parte dos comentários (super) dispensáveis, se é que você me entende... hauauauauhauhauaa... :D
Adorei saber um pouco do mistério que é você. óquei, ficou com duplo sentido, mas acho que você me entendeu né? ;)
Tigrona!
Tigrãooo-IE-IE!
uhauhauhahuauhauh
Texto divertidíssimo de se ler! As melhores expressões vêm das histórias mais malucas! Só fico imaginando a cena, e refletindo sobre aquele dia em que li um 'trigrona', referindo-se a uma singela e simples musiquinha. xD
. . ." A Tigrão " esse "chavão eu já tava sabendo !!! . . . vc escreve de uma maneira muito divertido \o// ...
eita, mas vc é loko mesmo né?? ^^ eu to rindo ainda, mas se a dona Yasuda souber q foi citada talvez não ache tanta graça, rs, mas este comentario me fez lembrar do tempo q vc trampava na linha 19 e eu na 20, ja rolavam uns comentarios sobre o seu popozão, aee, ela não resistiu né??... bons tempos... placar historico... fora os 1234 diarios, q qdo passava batido era mó depre, rs... conta mais aee gaucho de sampa!! flw!! bjs da Hi.
Oooolha!!
Pegadinhaaa!!
Caraca bicho..nw sabia q vc tinha sido molestado!! Cachorrão!!
huahauhauhaua
To rindo ate agr!!
abraços
em pleno domingo de votação ,estou aqui a ler suas histórias e o pior de tudo que me pego a rir sozinha .rsrsrsrs
valeu tigrão rsrsrs
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