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22 de outubro de 2008

Diferenças deste e de outros tempos


Quando comecei a escrever para o H&R, tinha dois objetivos: contar algumas peripécias dessa minha vida – acontecidos nos mais diferentes locais – e falar sobre bons livros (na minha humilde e modesta concepção, claro).

Mas hoje.... bem, se não se importam, vou fugir à regra. Eu preciso falar dos filmes que assisti neste final de semana (mesmo tendo um Trabalho de Conclusão de Curso para terminar). Para ser mais específica e sincera possível, vou falar de dois em especial: “Orgulho e Preconceito” e “A Lista de Schindler".

O primeiro foi inspirado no livro de Jane Austen (de mesmo nome) e lançado em 2007. Na direção contou com Joe Wrigth e os papéis principais foram dados a atriz Keira Knigthley (Elizabeth Bennet)e o atorMatthew Macfadyen (Sr. Darcy).

Vale à pena porque trata das diferenças porque trata das diferenças socais e de comportamento existentes no século XVIII, que podem ser facilmente transportadas para os dias atuais. Afinal, vai querer me convencer que você não conhece ninguém que foi (ou é) vítima do pré-conceito na vivência de um relacionamento? E mesmo que não conheça – ou não tenha vivido essa experiência – vai dizer que nunca viu e ouviu na TV, “cara-pálida”?

Sim... ser descriminado é horrível. Mas pior que é isso é a incrível capacidade de alguns seres acharem isso absolutamente normal. “Pára o mundo que eu quero descer, óquei?”. O amor (digam-me os pombinhos) não escolhe hora, nem classe, nem cor, credo para chegar. Ele simplesmente chega.

Lógico que você pode negar, dizer que “nada a ver”, mas no fundo, já está lá... todo entregue, derretido, querendo somar e dividir com alguém que antes não significava tanto. Você não se importa com o que os outros pensam ou deixam de pensar. E justamente por acreditar nessa força, é que vai conseguir quebrar as possíveis barreiras existentes. Não é verdade?

Já o segundo filme, “A Lista de Schindler” é uma produção de Steven Spielberg. Teve sua estréia no início da década de 90 (mais precisamente 1993). Ganhou sete Oscars (Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Fotografia, Melhor Direção de Arte, Melhor Trilha Sonora, Melhor Edição e Melhor Roteiro Adaptado). Teve outras cinco indicações: (Melhor Ator (Liam Neeson), Melhor Ator Coadjuvante (Ralph Fiennes), Melhor Figurino, Melhor Som e Melhor Maquiagem).

Além disso, ganhou três Globos de Ouro: (Melhor Filme - Drama, Melhor Diretor e Melhor Roteiro). Teve indicações ainda de: Melhor Ator em Drama (Liam Neeson), Melhor Ator Coadjuvante (Ralph Fiennes) e Melhor Trilha Sonora. Para finalizar ganhou o Grammy de Melhor Composição Escrita para um Filme.

Só pelas premiações você tem idéia de que o filme é absolutamente sem palavras. Você, enquanto espectador, fica pasmado com a tamanha bondade de Oskar Schindler (vivido por Liam Neeson). Sim, sabemos que ele lucrou muito com a Guerra e com o trabalho dos judeus em suas fábricas – especialmente dos conselho contabilista judeu polonês, Itzhak Stern. Porém, Schindler viu seres humanos, viu as almas de todos aqueles judeus tão dilacerados por uma das maiores vergonhas da humanidade: o nazismo. Aliás... só conseguiu salvar 1.100 judeus (por isso “A Lista de Schindler”)por causa da grande influência entre os generais do Gestapo (exército alemão).

Quando você assiste, malmente pára para respirar. Não vê o tempo passar (e olha que são três horas e meia de filme em?). Acho que o que mais encanta é acompanhar a amizade que “O diretor” cria com seu contador, Stern. Em um tempo onde tudo era proibido, trocar confidência e armar malandragens torna-se um deleite para os mais sensíveis.

Liam Neeson, que encara o papel principal, domina o que faz. Ele consegue exercer fascínio sobre todos os expectadores. Ele consegue transmitir o poder que aquele homem tinha e o encanto também.

Recuperar essa triste página de nossa história, através desse fantástico filme, me fez ficar introspectiva. Por que hoje somos tão egoístas, mesquinhos? Por que não conseguimos dividir nossas coisas? Por que não percebemos que não fazemos nada disse? Digam-me onde foi parar nossa sensibilidade para com os outros?
Lembrem-se: “Aquele que salva uma vida, salva o mundo”


Ler mais em:
http://alistadeschindler.com/OskarSchindler
http://www.adorocinema.com/filmes/lista-de-schindler/lista-de-schindler.asp
http://www.adorocinema.com/filmes/orgulho-e-preconceito/orgulho-e-preconceito.asp#Sinopse

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