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19 de janeiro de 2009

Conversas sobre a crise




A crise econômica assola todos os cantos do mundo, mesmo não atingindo diretamente esses cantos. A questão é que a coisa está tão terrível que até às 3h da manhã (um horário peculiar) essa conversa surgir com um tom de ‘inconformação’ e espírito de mudança entre dois mais novos ‘amigos’.
Um deles começou relatando a situação dos estudos sobre tal situação mundial e quanto desemprego e tristeza isso tem refletido na vida dos tantos e tantos prejudicados...
O outro, atento as informações, refletia e tirava suas conclusões paulatinamente, concordando com o colega. “A coisa tá feia! É de dar desgosto na gente”.
O papo perdurou mais alguns, preciosos, minutos. O primeiro continuou falando que o pior de tudo é que as pessoas, em sua maioria, desconhecem a verdadeira culpa, se é que se pode dizer dessa forma. O capitalismo/neoliberalismo é bombardeado como principal causa da situação problemática (como se agora adiantasse a implantação de um regime socialista) e que a instabilidade e a falta de perspectiva para o futuro são as novas maneiras de vida de muitas populações, que um dia com o dólar em um dinamismo letal não tiveram mais esperanças (ou ainda as preservam com a vitória de Obama), enfim...
A culpa, já dizia o amigo ao outro, é também do governo norte-americano, que não estava preparado para enfrentar um rombo econômico gigantesco como esse e por não ter planejado uma forma alternativa para servir de alicerce contra esse desmoronamento da economia, e mais de vidas e de sonhos. Por exemplo, se ao invés de financiar 100% dos imóveis, em sua época áurea, à população estadunidense, financiasse 80%%... Essa era a teoria dele. E o outro, como que resignado, continuava concordando e sonhando com uma situação melhor.
Isso é real. Acontece no mundo todo, apesar do presidente Lula já ter declarado que a economia brasileira está sobre controle, porém nem todos os brasileiros estão. Ora, muitos cidadãos brasileiros sofrem com os estilhaços deixados pela crise, pois trabalham em multinacionais e, assim como essa conversa, são só mais um exemplo ao descaso e ao acaso...

Obs: tentativa de crônica ou de representação de um diálogo. Agradeço a colaboração de Alexandre (mesmo sem ele saber que colaborou).

3 comentários:

Fer Suguiama disse...

Adorei a imagem da caveirinha na nota de um dóllar! A questão é que, se a crise virar moda (já não virou?), a caveira estará presente em pesos, reais, ienes, euros, libras ou sei lá mais o quê... Bom texto, Isa! =)

Anônimo disse...

Ótimo texto Isadora.

Brisa disse...

Uau...
eu sou apaixonada por cavernas, acho o máximo!! já fiz cavernismo e tudo me encanta!!
Adorei!!! \o/
BEijos

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