Em uma sociedade que “respira” informação, uma questão fica cada vez mais latente e necessária de ser respondida: será que o mundo necessita de um profissional para apurar redigir e publicar informações? No Brasil, esta polêmica atingiu o seu ápice quando o Supremo Tribunal Federal decidiu que o diploma não é mais obrigatório para o exercício da profissão de jornalista.
Por conta das facilidades proporcionadas pelas novas tecnologias, hoje qualquer cidadão (que deseja) é um jornalista em potencial. Uma pessoa pode transmitir informações para milhares de outras pessoas sem precisar depender de um veículo de comunicação para fazer isto. Será que caminhamos para o fim do jornalismo profissional?
Obviamente, a resposta é não. Muitos dos jornalistas em potencial concordam com este fato, mas é inegável que para exercer a profissão de jornalista se faz necessário preparação profissional. Uma boa prática perpassa por uma base epistemológica forte, com conhecimento de técnicas de apuração e redação e conhecimento da ética jornalística. Uma boa formação é necessária para um profissional ter credibilidade.
Como fora citado no primeiro parágrafo, o mundo atual tem um volume de informação gigantesco. Uma das consequências deste fato é que nunca o ser humano esteve tão dependente de informação, como um viciado é dependente de sua droga. Este homem contemporâneo necessita que as informações o tranqüilizem, ele precisa saber como “andam as coisas”. E o alquimista que prepara sua “substância” é o jornalista.
A dependência da informação somada a necessidade de um profissional que cumpra com qualidade e rapidez o dever de proporcioná-las à população faz com que o jornalista seja de seja de grande importância na nossa sociedade. Afinal, se não existir as notícias, como as pessoas vão saber dos fatos do mundo, sejam eles interessantes para todos ou apenas para alguns.
Texto escrito para a disciplina de REOE na Universidade Estadual de Ponta Grossa em 2009
Nenhum comentário:
Postar um comentário