Não sou lá muito eclético, me disseram até que quem gosta de tudo não gosta na verdade é de nada, mas existem os limites de tolerância pessoais que todos deveríamos possuir.
O fato é que li uma noticia que me deixou numa verdadeira “sinuca de bico”. Em um estudo publicado pelo jornal Australasian Psychiatry, indica que ouvir Heavy Metal incentiva roubos e suicídios. Ai é que esta o meu problema, eu gosto de Heavy Metal, apesar de não ser o cara que conhece todas as bandas e os nomes das músicas de cor, porém gosto desse estilo de música.
E aí me pergunto: E quanto a pesquisas que indicam que Rap e ou o Hip Hop incentivam o uso de drogas e a violência que eu acabava concordando?
O fato é que por trás de tudo isso está um verdadeiro preconceito. A música é algo mágico e na verdade, essas pesquisas acabam se tornando preconceituosas e influenciam as pessoas.
Existem fatores mais relevantes que poderia definir o suicídio: o meio em que o sujeito está inserido, sua renda e qualidade de vida (ou falta dela), famílias desestruturadas, falta de comunicação entre pais e filhos, falta de dinheiro em meio ao bombardeio de consumo ao qual estamos expostos a cada segundo em frente a um rádio, TV, computador e celular. Estes fatores poderiam gerar muita ansiedade que levaria a uma depressão e que pode ficar mais séria e até levar alguém a várias atitudes, inclusive ao suicídio.
Não sei exatamente a quanto tempo o Heavy Metal existe mas, se não me engano as pessoas já se suicidavam antes disso.
PS: No mesmo projeto, a pesquisadora revela que fãs de jazz costumam ser solitários. Já aqueles que escutam mais música pop têm dúvidas com relação à sexualidade, e os que curtem dance têm mais chances de ser um usuário de drogas.
Vou me abster de maiores comentários.
Felipe de Souza, estudante do 2° ano de Psicologia da Universidade Luterana do Brasil
O fato é que li uma noticia que me deixou numa verdadeira “sinuca de bico”. Em um estudo publicado pelo jornal Australasian Psychiatry, indica que ouvir Heavy Metal incentiva roubos e suicídios. Ai é que esta o meu problema, eu gosto de Heavy Metal, apesar de não ser o cara que conhece todas as bandas e os nomes das músicas de cor, porém gosto desse estilo de música.
E aí me pergunto: E quanto a pesquisas que indicam que Rap e ou o Hip Hop incentivam o uso de drogas e a violência que eu acabava concordando?
O fato é que por trás de tudo isso está um verdadeiro preconceito. A música é algo mágico e na verdade, essas pesquisas acabam se tornando preconceituosas e influenciam as pessoas.
Existem fatores mais relevantes que poderia definir o suicídio: o meio em que o sujeito está inserido, sua renda e qualidade de vida (ou falta dela), famílias desestruturadas, falta de comunicação entre pais e filhos, falta de dinheiro em meio ao bombardeio de consumo ao qual estamos expostos a cada segundo em frente a um rádio, TV, computador e celular. Estes fatores poderiam gerar muita ansiedade que levaria a uma depressão e que pode ficar mais séria e até levar alguém a várias atitudes, inclusive ao suicídio.
Não sei exatamente a quanto tempo o Heavy Metal existe mas, se não me engano as pessoas já se suicidavam antes disso.
PS: No mesmo projeto, a pesquisadora revela que fãs de jazz costumam ser solitários. Já aqueles que escutam mais música pop têm dúvidas com relação à sexualidade, e os que curtem dance têm mais chances de ser um usuário de drogas.
Vou me abster de maiores comentários.
Felipe de Souza, estudante do 2° ano de Psicologia da Universidade Luterana do Brasil
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4 comentários:
Música é o negócio mais influênciador que existe! Eu também escuto metal, mas creio que até naquele incidente em que o ex- guitarrista do Pantera morreu tem a ver com a agressividade da música. Vai de quem escuta. Mas é ação e reação... se você recebe agressividade, a tendencia é responder com agressividade. Tchau! :D
fala aih japa
ta uma blza o blog
qd eh q vai inaugurar meu espaço esportivo aih
é soh eu postar nos fds
abraço
Esse é um assunto complicado, e que me deixa repleto de ira pela obtusidade de alguns órgãos (como a censura, por exemplo).
Desde os anos 40/50 nos Estados Unidos, quando um imbecil chamado Frederick Werthan tentou banir histórias em quadrinhos, usando como argumento que elas influenciariam crianças a se jogarem da janela como o Superman, que isso, mesmo já tendo sido provado falso, volta à tona de vez em quando.
Uma coisa muito importante que se aprende em psicologia e comunicação social, é o fato de que não se pode manipular pessoas como fantoches. Você pode até manipular a informação que chega a elas, mas nunca as pessoas em si.
Então você pode dizer que música violenta incita assassinatos, que música gótica sugere suicídios e que pagode e sertanejo levem à depressão (hmmm, acho que essa última até tem um fundo de verdade), mas a pessoa só se deixará influenciar se quiser.
E mesmo assim, só o fará se já houver uma pontada disso na pessoa em si. Assim ela dará plena voz a sua vontade contida, supostamente fundamentando na música a razão de ela existir.
Basta olhar a proporção de pessoas que ouvem heavy metal (confesso que sou uma delas), e quantas delas saem matando (ou se matando) por aí.
Agora, veja quantos crimes já foram cometidos por religiosos ferrenhos, daqueles que só ouvem "Segura na mão de Deus"...
Pra quem não tem a cabeça no lugar, qualquer coisa é motivo pra fazer abobrinhas, como o mongo que atirou num presidente porque Jodie Foster havia pedido isso em sonhos.
Ou como a tentativa ridícula da mídia uns anos atrás, de banir RPGs de mesa, só porque um retardado feriu uma garota e botou a culpa no jogo. Isso se chama falta de personalidade.
Tenho quase 40 anos, adoro música (sim, inclusive violenta) e nunca tive vontade de ferir ninguém ou me ferir por isso.
Mas daí a censores e etc., a mídia em geral, querer culpar músicos por isso, já é demais.
E enquanto a visão disso não mudar, nunca deixaremos de ter ocasionais problemas desse tipo.
A propósito, gostei muito de teu blog e acompanharei direto.
Parabéns.
Pra esses caras que fizeram o tal estudo: VÃO LER DURKHEIM!!! \m/
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