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4 de abril de 2009

Às focas livres do Canadá e o Foca Livre da UEPG

Olá Amigos do H&R. Hoje escrevo para vocês sobre dois assuntos que mesmo em dois locais diferentes do mundo se cruzam: Os bebês focas do Canadá e os Focas da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Tanto uma “espécie” quanto outra passa pelo período mais difícil do ano nesse momento. Começamos com nossos amiguinhos do Canadá:

“Hoje pela manhã foi morto o primeiro bebê foca da temporada.” Era o que dizia o e-mail que recebi outro dia da Human Society (HSUS), órgão estadunidense que promove uma campanha contra a caça as focas no Canadá. Eu já tinha participado da campanha no site da ONG (não custa nada assinar), mas não tinha dado muita importância ao problema, afinal eu sou um Foca brasileiro e não canadense. Apenas outro dia que resolvi investigar o que acontece afinal e explico para vocês agora:

Com a desculpa de controlar a superpopulação de focas naquele país, todos os anos o governo canadense autoriza e subsidia caçadores desses mamíferos na temporada de caça, que se iniciou no último dia 26. Por serem mais inofensivos e não demonstrarem maior resistência, maioria dos animais mortos tem menos de 12 dias de vida. Não publicarei nenhuma cena, mas no Youtube tem diversos filmes que mostram como é feita a caça desses animais.

A temporada de caça das focas canadenses faz muito sucesso, pois a pelo do animal é extremamente valiosa para as grandes grifes mundiais. A carne e o óleo das focas também podem ser aproveitados, mas como não são viáveis financeiramente são abandonados próximos ao local onde os animais foram abatidos, normalmente sem pele. Conclusão: Animais são brutalmente mortos para satisfazer o luxo de outra dos seres humanos!

Para quem não sabe, Foca é um jargão que denomina o jornalista em início de carreira. Logo que está no 2° ano da universidade de jornalismo pode ser considerado um bebê Foca. No mês de Março, eu e meus colegas iniciamos o projeto Foca Livre 2009, jornal da universidade que existe há mais de 10 anos. E desde então enfrentamos nossa maior prova de fogo na universidade.

A linha editorial do jornal tem um caráter crítico e por isso não goza de muita simpatia na UEPG. Entrevistar alguém dentro da universidade é uma tarefa que exige muita paciência, já que a maioria das pessoas não quer falar conosco. Além disso, o jornal é muito exigente com prazos, se não entregar as matérias no prazo, está fora. Se não fizer o Foca, não se forma, pois é estágio obrigatório.

No ano passado, 45 alunos começaram o Foca Livre e apenas 20 terminaram. Esse ano, temos 42 alunos envolvidos no projeto, inclusive uma que tenta fazer o jornal desde 2001. Entreguei minha primeira matéria ontem. Apesar das dificuldades, entrevistei 20 pessoas e cumpri o prazo. O jornal sai para os moradores de Ponta Grossa a partir do dia 15 de Abril. O jornal ainda tem 8 edições. Eu vou tentando sobreviver por aqui enquanto rezo para as focas canadenses sobreviverem por lá. YOSHI!

2 comentários:

Anônimo disse...

olá sou academico do 4o ano de lic física da UEPG e gostaria de saber como faço para entrar em contato com o editorial do foca livre. fui desligado do estágio obrigatório por que tenho problema de dicção. estou impossibilitado de concluir minha graduação porque minha supervisora é contra a inclusão social.gostaria q esse comentario nao ficasse no blog

Edgard Matsuki disse...

Entre em contato comigo através do yoshirashai@hotmail.com
Pode sugerir pautas, mas eu preciso saber como a foi a situação certinho. Me mande um e-mail, abraço.
YOSHI!

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