Hoje a notícia é triste. É sobre morte. Vou fazer um suspense, fora do padrão do jornalismo impresso diário (o tal do ‘lead’ que me perdoe, mas ando fugindo dele ultimamente).
Tanta gente morre por falta de condições, no mínimo, razoáveis de saneamento, falta de atendimento na saúde pública; morrem nas tragédias ocorridas devido às mudanças climáticas, devido ao comportamento de outras pessoas que causam diversos acidentes. Tantas pessoas morrem na miséria, por causa da miséria; morrem, também, devido as tristes doenças, que as ‘levam’ sem piedade.
Animais morrem; flores morrem; sentimentos, também, morrem; a saúde morre! É tanta morte...
Porém a morte em questão, veiculada no programa Fantástico e no Jornal Hoje, da Rede Globo, nos dias 04 e 05 de janeiro, respectivamente, foi a do boi, aquele lá, da novela. O boi Bandido, que aos 15 anos de vida, faleceu por causa de um tumor. Ele, que contracenou com Murilo Benício, na gravação da novela América, e ficou ‘famosão’ por tal feito foi enterrado em Barretos, como todo bom boi, imagino.
A notícia triste não está diretamente ligada a morte (não é insensibilidade, nem falta de valores, os animais merecem todo nosso respeito), mas sim ao descaso que a mídia faz com as questões de critérios de noticiablidade. É tanto cuidado, é tanto jornalista trabalhando por notícias mais ‘pesadas’, digamos assim, contando com a sorte e com o gosto da edição, para que elas possam ir ao ar, porém a morte do boi é mais importante... tantos bois já morreram e os coitadinhos nem foram lembrados, então eu me pergunto para quê tanta ênfase ao ‘valor notícia’, a relevância e interesse que a notícia deve promover ao expectador, nesse caso?! Tudo pela fama?!
Difícil entender. Para mim, que estudei um pouco disso na faculdade, foi um pouco confuso, até rir eu ri. Não que devesse rir, mas foi incontrolável. Talvez seja por isso que os jornalistas sejam considerados arrogantes e donos da verdade, já que riem ou fazem descaso de algo, porém, ás vezes, isso não é verdade, é só pelo fato de contestar ‘maneiras’ de tratar de assuntos diferentes (já puxando a ‘sardinha’ pro lado dos jornalistas).
Esse texto não contesta valores, nem vai contra os animais ou a natureza, já que é natural nascer, crescer e morrer, mas vai além. O texto ‘pede’ para que as pessoas sejam criticas ao assimilar as notícias e participem do processo de informação, de veiculação de conhecimento. Como expectadora e, no caso, contribuinte do blog, não pude deixar de lado a minha observação e minha expressão em primeira pessoa.
Tanta gente morre por falta de condições, no mínimo, razoáveis de saneamento, falta de atendimento na saúde pública; morrem nas tragédias ocorridas devido às mudanças climáticas, devido ao comportamento de outras pessoas que causam diversos acidentes. Tantas pessoas morrem na miséria, por causa da miséria; morrem, também, devido as tristes doenças, que as ‘levam’ sem piedade.
Animais morrem; flores morrem; sentimentos, também, morrem; a saúde morre! É tanta morte...
Porém a morte em questão, veiculada no programa Fantástico e no Jornal Hoje, da Rede Globo, nos dias 04 e 05 de janeiro, respectivamente, foi a do boi, aquele lá, da novela. O boi Bandido, que aos 15 anos de vida, faleceu por causa de um tumor. Ele, que contracenou com Murilo Benício, na gravação da novela América, e ficou ‘famosão’ por tal feito foi enterrado em Barretos, como todo bom boi, imagino.
A notícia triste não está diretamente ligada a morte (não é insensibilidade, nem falta de valores, os animais merecem todo nosso respeito), mas sim ao descaso que a mídia faz com as questões de critérios de noticiablidade. É tanto cuidado, é tanto jornalista trabalhando por notícias mais ‘pesadas’, digamos assim, contando com a sorte e com o gosto da edição, para que elas possam ir ao ar, porém a morte do boi é mais importante... tantos bois já morreram e os coitadinhos nem foram lembrados, então eu me pergunto para quê tanta ênfase ao ‘valor notícia’, a relevância e interesse que a notícia deve promover ao expectador, nesse caso?! Tudo pela fama?!
Difícil entender. Para mim, que estudei um pouco disso na faculdade, foi um pouco confuso, até rir eu ri. Não que devesse rir, mas foi incontrolável. Talvez seja por isso que os jornalistas sejam considerados arrogantes e donos da verdade, já que riem ou fazem descaso de algo, porém, ás vezes, isso não é verdade, é só pelo fato de contestar ‘maneiras’ de tratar de assuntos diferentes (já puxando a ‘sardinha’ pro lado dos jornalistas).
Esse texto não contesta valores, nem vai contra os animais ou a natureza, já que é natural nascer, crescer e morrer, mas vai além. O texto ‘pede’ para que as pessoas sejam criticas ao assimilar as notícias e participem do processo de informação, de veiculação de conhecimento. Como expectadora e, no caso, contribuinte do blog, não pude deixar de lado a minha observação e minha expressão em primeira pessoa.
2 comentários:
O Touro Bandido, que ficou famoso em 2005 ao estrelar uma novela da Rede Globo. . .Ualll realmente uma noticia esta na maneira de ser "Revelada" interesse que promove ao expectador,minha observação q os jornalistas escreve os "fatos" ! ! !perante sociedade.
HaaaaA :. OBS:.
Para homenageá-lo( touro), os organizadores da festa do peão vão construir uma estátua em tamanho natural do touro. Bandido participou de mais de 200 rodeios.
. . . :X Boa materia
Aquele cupim, aquela picanha sempre me estiveram em meus sonhos. Quem será que aproveitou tudo isto ? Isto não passou na reportagem.
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