Depois de muito tempo, volto a escrever para o blog. Não, não esqueci de vocês. Apenas fui viajar e fiquei restrita ao acesso à internet. Portanto, começo o ano pedindo desculpas! Sei que isso aqui não é um diário, mas acho que posso escrever um pouco do que vivi nessas duas últimas semanas. E aí, estão afim de viajar comigo?
Então, voltei ontem de Salvador. Ô terrinha abençoada - em todos os sentidos. O motivo inicial foi o famoso Congresso Brasileiro dos Estudantes de Comunicação - COBRECOS - promovido pela Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social - ENECOS. Aliás, como o Movimento Estudantil me fez conhecer e rever lugares... De Fortaleza, no Ceará, até Santa Maria, interior do Rio Grande do Sul. São muitas histórias e muitos momentos. A sensação que fica chega a ser indescritível.
Os dias de Congresso passaram na correria mesmo. Ajuda na estrutura aqui, fecha um buraco na programação acolá, tira fotos dos espaços, dança nas culturais... Quase nem deu para respirar - eu disse quase. Lógico que consegui fazer novas amizades, conhecer pessoas interessantíssimas, estar com os velhos amigos. Participei até da Lavagem do Bonfim - mesmo que pela metade. Valeu a pena sentir aquela energia boa, de gente que acredita, de gente que tem toda a fé e que leva realmente a sério uma tradição - mesmo com o prefeito mudando a data da festa (antes era na terceira quinta-feira do mês de janeiro a Lavagem, agora passou pra segunda porque deu na telha do "todo poderoso").
Aí, na semana que passei lá, quase morgando por causa de uma formatura de uma amiga, conheci a vida noturna da capital baiana - mais agitada do que nunca por causa do Coneb e da Bienal promovido pela União Nacional dos Estudantes - UNE. Não sei como foram as manhãs e as tardes onde ocorreram as palestras, mas as culturais estavam ótimas. Onde mais terei chance de ver Cordel do Fogo Encantado e Marcelo D2 de graça?
E o movimento de pessoas nas ruas? E as baianas vendendo acarajé? Caruru? E o povo vendendo latão de Skol por dois reais e três por cinco? E as pessoas correndo para entrar num busão ou simplesmente dormindo no trajeto de Pernambués até o Farol da Barra? É interessantíssimo observar o movimento dessa terra...
Os amigos então? Maravilhosos, em todos os momentos. Não importa se é para discutir política ou se é para ver o pôr-do-sol no Farol ao som de um mantra... Se eu pudesse carregar todos em potinhos junto, faria. Não são todos que devem ser guardados em potinhos, só aqueles que acrescentam vida a gente. E esses meus amigos merecem muito.
E quando menos percebi, voltei para esta terra fria e distante. Voltei porque a vida continua e se renova a cada dia, assim como os desafios. Como diz uma música que aprendi: "A luta é como um círculo, pode começar em qualquer ponto, mas não termina nunca..."
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