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28 de abril de 2010

Empresa busca soldadores dekasseguis para trabalho em estaleiro no Nordeste

Brasileiros têm oportunidade de trabalho devido a experiência adquirida no Japão 

Vinte anos após o início do movimento dekassegui, o fluxo migratório começa a se inverter. A falta de soldadores no Brasil e a demanda de serviço proporcionada por pedidos da Petrobrás fez o Estaleiro Atlântico Sul (EAS) abrir vagas para a contratação de trabalhadores que tenham experiência em soldagem no Japão. O EAS fica no porto de Suape em Ipojuca-PE, município a 60 quilômetros de Recife. Das duzentas vagas abertas em dezembro, cem foram preenchidas até o momento.

A busca por mão de obra especializada do Japão começou no ano passado após alguns dekasseguis procurarem vagas no site da empresa. “Entraram em contato dizendo que muito se comentava na comunidade brasileira no Japão sobre a construção de um grande estaleiro. Neste sentido, a comunicação informal nos ajudou muito”, diz Ítalo. Com a contratação e a aprovação do trabalho dos primeiros soldadores, o EAS decidiu abrir mais vagas para dekasseguis.

O nível técnico dos soldadores vindos da terra do sol nascente foi decisivo para a contratação em larga escala de dekasseguis. A tradição do Japão na construção naval também colaborou para a abertura de vagas. “Eles trazem um conhecimento acumulado na função. O perfil deles se encaixa perfeitamente ao nível de soldador que estamos procurando”, afirma Ítalo. Ele conta que a disciplina e a experiência da rotina de trabalho na fábrica contaram pontos para os brasileiros que estavam no Japão.

Ítalo destaca que a oportunidade emprego atrai os dekasseguis que desejam voltar para o Brasil em busca de melhor qualidade de vida. “Muitos sonhavam em voltar ao Brasil, pois trabalhadores de outros países são tratados como cidadão de segunda classe no Japão e agora têm a oportunidade”, afirma o assessor de comunicação. 

A média de idade dos dekasseguis contratados é de 40 anos. A maioria é de São Paulo e do Paraná, estados bem distantes do Nordeste brasileiro. Por isso, para a maioria dos contratados é a primeira vez que eles conhecem o porto de Suape. A média de tempo que ficaram no Japão é de 20 anos e todos têm forte experiência com solda em indústria naval.

Os brasileiros contratados no Japão se juntarão aos 3700 funcionários que trabalham em Ipojuca. A contratação será por período definitivo e os trabalhadores vão ter um plano de carreira e possibilidade de crescimento na empresa. Eles também vão ter direito a benefícios trabalhistas brasileiros, como férias e 13° salário.

Reportagem publicada no jornal Nippo-Brasil em 2010

4 comentários:

dansinho disse...

Meu nome é Roberdan tenho 18 anos trabalho com solda elétrica moro em delmiro gouveia alagoas
meu email é danzinho-delmirogouveia@hotmail.com
preciso de uma oportunidade de emprego!

tiago disse...

Meu nome é Tiago, acabei de fazer um curso de solda, nos sistemas eletrodo revestido mig/mag e tig.
Quero muito trabalhar na área.
Meu e-mail: tiagibson@ibest.com.br

hellon disse...

meu nome e hellon inafuku
soldo desde 14anos de idade hoje tenho 33anos e so faço isso trabalhei nao japao 6 anos em estaleiro e em construçao civil
meu email e:inafukuhellon@hotmail.com
aguardo anciosamente obrigado

hellon disse...

meu nome e hellon inafuku
soldo desde 14anos de idade hoje tenho 33anos e so faço isso trabalhei nao japao 6 anos em estaleiro e em construçao civil
meu email e:inafukuhellon@hotmail.com
aguardo anciosamente obrigado

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