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22 de outubro de 2010

“O Brasil é o melhor lugar para eu criar a minha filha”


Raquel Frediani é o verdadeiro exemplo de uma brasileira que conhece mais o Japão do que o próprio país. Dos seus 29 anos de idade, 18 foram vividos no oriente. Mesmo assim, na hora de escolher um lugar para viver com Giulia, filha com quatro anos de idade, ela não teve dúvidas: optou por morar no Brasil, mesmo recebendo um salário menor que no outro lado do mundo.

Atualmente, ela trabalha em uma agência de turismo em São Paulo. Como grande parte de seus clientes são japoneses, a experiência no obtida na terra do sol nascente e o conhecimento do idioma japonês a ajuda no emprego. Mesmo assim, Raquel acha que estudo é primordial para crescer no Brasil: “Por ter ido cedo para lá, tenho só o ensino fundamental. Tive muita sorte de estar crescendo profissionalmente por aqui”.

O desejo de dar educação para Giulia é o principal motivo que mantém Raquel no Brasil. Ela não quer que a filha siga o mesmo caminho dela em relação aos estudos. “No Japão, todos sabemos que as escolas brasileiras são caras e não têm qualidade. Aqui temos mais opções de escolha. Sei que aprendi muito por lá, mas estudo é fundamental. Vale o esforço”, explica Raquel.

Apesar de ser muita grata pelo o que aprendeu no exterior, ela destaca que o Brasil é melhor lugar para seguir a vida: “Apesar de ter vivido muito tempo lá, sabemos que não é nossa terra. No Japão, os estrangeiros não têm direitos como cidadão. Somente obrigações, como o pagamento de impostos. Sem contar que aqui nós podemos crescer profissionalmente”. Palavras de quem deseja evoluir no local onde nasceu.
 
Reportagem publicada no jornal NippoBrasil em 2010

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