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22 de outubro de 2010

Segmentar as propostas pode ser o caminho para se eleger


Nas eleições a população escolhe seus representantes nos cargos do executivo e legislativo. Essa afirmação pode ser óbvia, mas ajuda na estratégia para um candidato conseguir se eleger. Uma vez que a população busca políticos que o representem da melhor maneira, uma das melhores formas de conseguir alguns votos preciosos dentro do pleito é se tornar a voz de um grupo específico.

Este tipo de estratégia funciona mais para quem deseja um cargo de Deputado Estadual, Deputado Federal e Vereador, pois estes cargos não necessitam da maioria absoluta de votos para conseguir a eleição. Segmentar as propostas ajuda um candidato na conquista de um público específico. Mais do que isso, ajuda a criar um laço com o eleitor. Afinal, estes grupos buscam alguém em quem confiar e tratar como um líder.

Claro que não dá para escolher um grupo a esmo e se auto proclamar representante deles. Há de se ter um ponto de intersecção com as pessoas que você pensa em representar. Só dessa forma um candidato conseguirá ganhar confiança. Este ponto de intersecção pode ser um fator geográfico (candidatos que representam uma região específica), de classe (candidatos que busquem os direitos de certa profissão) ou grupos (no caso a defesa de minorias como gays, sem terra ou grupos étnicos).

Uma vez que um político já tenha os seus objetivos traçados, ele tem que fazer um trabalho direto com a comunidade que irá representar. Quando se trata de um candidato que queira representar uma região específica, deve dar atenção especial para este local. Ele deve conversar com a população diretamente e fazer todos os projetos voltados para a região. Existem regiões que tranquilamente elegem um Deputado Estadual ou Federal. Você só precisa conquistar este espaço.

Quando se tratam de grupos específicos, a tarefa se torna um pouco mais complicada. Ao contrário de pessoas que moram em uma região, este público está mais espalhado. Existem dois facilitadores para se aproximar de um grupo em especial. O primeiro é tentar as organizações e sindicatos que representem estes grupos. Aliás, se você pensa em representar alguém já deve ser membro destes grupos que reivindicam direitos de uma classe.

A segunda arma é a web. Através dela você pode se aproximar de seu público e conseguir muitas sugestões que podem ser aplicadas depois que você for eleito, além de manter uma interação com o eleitorado. Obviamente não faça promessas falsas. O máximo que conseguirá disso é uma eleição e toda a raiva de um grupo que confiou em você como representante.

Não se esqueça: represente apenas um grupo pelo qual você faz parte. Não adianta dizer que defende o direito dos animais se você não faz parte de algum grupo de defesa dos animais. A mesma coisa se aplica com profissões e regiões: não adianta um médico querer defender os professores ou alguém que mora em São Paulo dizer que vai lutar pelos direitos da população de Campinas.

Por fim, saiba que você não é o único que deve estar tentando conquistar um público específico. Por isso, foque bem qual grupo você vai representar. Dizer que luta pelos direitos dos professores não vai ajudá-lo se você não mostrar algo que o diferencie dos outros candidatos que usam a defesa da educação em seus discursos. Pense bem e trace um objetivo que o aproxime o máximo possível do público alvo. Isto será bom durante as eleições e o ajudará na construção de um bom trabalho quando você for eleito. 

Artigo escrito para o site Fiscaliza Brasil em 2010

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