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15 de outubro de 2010

Somos refém do tempo

Estamos na era da nanotecnologia e dos Terabytes. Diariamente se vê invenções que buscam facilitar a vida dos homens. Porém, mesmo com todo avanço tecnológico ainda somos refém de algo que existe antes do nascimento do primeiro homo sapiens: as condições meteorológicas. Não são raras às vezes que sofremos por causa da falta de chuva e excesso dela.

Um exemplo é que estamos passando atualmente. Neste últimos dias o Brasil tem passado por problemas com a falta de chuva. Problemas de saúde atingem a população (principalmente aos que têm predisposição à doenças respiratórias), que lotam os hospitais. Nas grandes cidades, os índices de poluição tem chegado à níveis alarmantes. A cidade de São Paulo, por exemplo, está coberta por uma nuvem de fumaça e poeira que dá a impressão que os moradores vivem dentro de uma panela (suja) de pressão.

Mas o que fazer com problemas como este atingem as pessoas, já que não podemos criar uma máquina de chuva ou uma que faça ela parar. Infelizmente a tecnologia não avançou a tal ponto. Por isso, a única coisa que nos resta fazer é tentar conviver com este problema, tentar amenizá-los e principalmente devemos nos preparar para estas “armadilhas” do tempo.

Apesar de ter citado o tempo como criador destas “armadilhas”, temos que citar que o ser humano tem grande participação nos problemas que passamos. No caso das chuvas, o ser humano participa da destruição quando constrói casas perto de encostas, ajuda no aquecimento global e joga lixo no chão e nos rios, assim acabando com todas as chances de que uma chuva mais forte passe sem causar danos à população.

Já no caso do tempo seco, o ser humano também tem as suas responsabilidades. As queimadas e a poluição causada por carros e fábricas só ajudam a piorar a qualidade do ar que respiramos. O resultado são hospitais lotados e pessoas botando culpa da meteorologia, dizendo que somos simplesmente “reféns do tempo”. E claro, o culpado é São Pedro.

Sofremos pela ânsia da conquista da nanotecnologia e dos Terabytes, corremos para a conurbações urbanas e reclamamos do ar poluído ou do excesso de chuvas, compramos carros e fabricamos tudo que é tipo de produtos em escalas cada vez mais frenéticas (menos uma máquina de chuva). A realidade é que não somos reféns do tempo. Somos reféns de nós mesmos e da nossa ânsia de evoluir.

Texto escrito para a disciplina de jornalismo opinativo na UEPG em 2010

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