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31 de dezembro de 2008

Vampiros também amam (PARTE 2)

Continuando minha saga, descobri que seria lançado na semana seguinte o filme no Brasil. Falei com os amigos, poucos haviam lido e estes não estavam com tanta vontade de ver o filme como eu. Não pude esperar a estréia, fui na pré-estréia! O dia havia sido longo e eu estava cansada, cheguei em casa rapidamente, escovei os dentes e num lapso estava pegando o elevador e me dirigindo ao cinema mais próximo. Queria pegar a sessão mais cedo possível. Achei uma às 21h.

Quando cheguei no cinema, já faltava pouco para começar o filme e estava simplesmente lotado. A fila era enorme, crianças gritando como se fossem ver lá dentro algum astro da nova juventude ou algo parecido. Nunca vi nada como isso no cinema, talvez porque não costumo ver filmes baseados em best-sellers. Fiquei atônita quando descobri a idade mínima para entrar: 12 anos. Bem, realmente as crianças estão cada vez mais precoces, mas algumas partes do livro eram “pesadas” demais. Enfim, não interessa, os pais que devem se preocupar com isso não é!

Voltando a minha loucura, fui na bilheteria e Eureka! Nada de ingressos. Na verdade fui lá só pra me certificar do fato já óbvio diante do frenesi da multidão. Saí do cinema rumo a minha outra opção, uma sessão às 22h10. Estava, para essa, adiantada, algo que me deixou bastante feliz. Cheguei no outro cinema e estava como eu gosto, vazio! Lembrei-me que apesar de deixarem que os filhos vejam filmes de vampiros à noite, poucos pais deixam que eles passem da meia noite na rua! Uma hipocrisia já natural. Enfim, os ingressos também já estavam esgotando, mas como eram pessoas menos eufóricas as que estavam ali, naquele horário, pude ir jantar tranqüilamente. Exato, só me lembrei que humanos precisam se alimentar quando estava garantida minha entrada na pré-estréia. Cheguei pouco antes do inicio do filme e consegui um bom lugar. Não o melhor, mas nada iria me abalar naquele momento. Quando começou o filme o alvoroço foi grande, a figura de Edward gerou uma certa tietagem. Eu ri! Cada beijo deles, ou uma mera aproximação deixa a todos encantados.

Foi bonito, porém, o filme deixou muito a desejar, pois o livro é realmente ótimo. Precisava ver para crer! Como disse a quem me perguntou depois, para quem NÃO leu o livro é um bom filme. Para quem leu, não é! Não pela filmagem. Nem pelos atores. É tudo muito bem feitinho e os atores são bonitos, como o livro deixa bem claro serem os personagens. Contudo, pareceu-me que jogaram a história. Como quando comemos um pedaço muito grande de alguma coisa e é difícil de engolir. É necessário um bom gole de qualquer liquido próximo para ajudar! Isso ofende o leitor. Veja bem, não é uma crítica ao diretor do filme, é uma aviso à autora do livro. Pois quem assistir ao filme, antes de comprar o livro, certamente não o lerá! Penso isso porque é plausível dizer que para a grande maioria das pessoas saber a história “por cima” já é o suficiente. E o filme não é instigante o suficiente para romper tal barreira intelectual. Ter feito um filme com um pouco mais de cuidado e bem mais tempo seria ótimo. Ganhar dinheiro em cima dos outros é normal, agente até aceita, mas que pelo menos paguemos por algo bom.

Não me arrependi de ter ido ver. Nem tão pouco de ter lido o livro. Crepúsculo tem tudo para se tornar um marco na literatura mundial, como um livro muito bem escrito, de fácil leitura e profundo. Com uma história que foge dos clichês banais de “romancinhos” bobinhos e nos deixa um gosto de quero mais, alucinante. Uma autora cheia de imaginação merece aplausos. Eu como mera leitora e espectadora espero sinceramente que o próximo filme (é terá continuação) seja de um nível melhor. Digo, que me surpreenda positivamente. Melhor que isso, seja também um marco no cinema. Que tal?

Mudaram o diretor, talvez esteja aí um promessa de melhores idéias e melhor conseguentemente melhor filme. Agora é esperar pra ver.

Crepúsculo deixa algumas brechas para interpretações, uma delas é a de que em qualquer circunstância, sobre qualquer desculpa, sempre temos alternativas. Ou seja, sempre podemos escolher o que somos, verdadeiramente. Talvez seja esse o ponto crucial para entender que por trás de uma simples historia de amor, bonita, perigosa e atraente, existe algo a mais. Lição de moral? Nunca! É muito mais uma verdade, das poucas que eu acredito: somos o que queremos ser! Nem um milímetro a mais.

Certamente vou comprar as continuações, minha curiosidade ainda me domina. O próximo se chama Lua Nova e promete mais algumas doses de romance e de tristeza. Mas já tem o próximo e o próximo e tal. Minha sorte é que a autora é jovem. Espero que tenha vida longa e que o sucesso não atrapalhe suas palavras. Para quem quer se distrair de maneira bem gostosa nas férias leia-o também, mas leia, não vá ao cinema antes, por favor! Não esqueça o filtro solar, pois a probabilidade de permanecer horas na praia perdido na leitura desse romance é grande e eu não quero me sentir culpada por queimaduras de ninguém!

Ah, sim, os vampiros também amam. Fato que me faz pensar: até eles, "criaturas demôniacas", são capazes, onde será que nós "humanos", "criaturas divinas", "imagem e semelhança de Deus" desaprendemos? Cliche? Religião? Não, não tem nada a ver com isso, até porque não sou o que possam chamar de religiosa, mas humanidade e amor são sempre bem vindos. E é com essa idéia de Bem que desejo um 2009 melhor para todos, para cada indivíduo e para o mundo.
Congratulações, amigos! E boas férias!

Um comentário:

^^taci disse...

to nuito afim de ler esse livro "Crepúsculo" .. vou seguir o seu conselho .. Ler depois o Filme =***

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