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28 de novembro de 2009

Viver e escrever

Sobreviver é uma arte. Para cumprir essa arte, o ser humano realiza diversas atividades para ganhar dinheiro. Alguns trabalham quebrando pedra, outros roubando pessoas. Ainda têm aqueles que sobrevivem matando animais, enquanto outros escrevem “verdades”. Por si só, escrever é um ato que atesta verdade. Já é da cultura humana acreditar no que está escrito.

E o que é escrito? E como é escrito? De que forma deve ser escrito? Essas perguntas só podem ser respondidas quando começamos olhar para o leitor. Mesmo inconscientemente, a pessoa só lê o que deseja? Antes de tudo, a escrita é uma forma de comunicação. Quer quiser ser apenas informado, será informado, mas quem quiser ser seduzido pela leitura, será seduzido.

Uma lista de compras é escrita da forma que ela merece. Os elementos não precisam de ligação alguma, pois simplesmente é uma lista. Por isso, para entender algumas listas, precisamos utilizar a semiótica em alguns casos. De qualquer forma ninguém se importa muita da forma que as listas de compras são escrito, afinal cumprem seu papel, informar o leitor.

Muito mais difícil do que informar é apaixonar. Histórias e poemas tentam apaixonar. Nem sempre conseguem. Lidar com emoção e subjetividade é uma dura tarefa para quem quer ganhar dinheiro ou satisfação com o texto. Porém, quando alcançam os seus objetivos, parece que tudo valeu a pena para esses escritores, profissionais ou não.

E o jornalista? Como deve agir o essa classe para conseguir sobreviver de textos? Para esse humilde mortal sobra a tarefa de informar e apaixonar ao mesmo tempo. Para informar, o jornalista lança mão de técnicas próprias da profissão, como o Lead, objetividade, clareza, concisão, clareza, entre outras manobras. Contudo, para encantar as pessoas, ele necessita muito mais do que técnica, precisa de talento.

Se no passado mercenários, sábios de guerra e “plebeus” guerreavam para sobreviver, hoje eles são substituídos por jornalistas, escritores e pela população que usam a escrita. Seja para encantar, informar ou cumprir ambas as tarefas, todos escrevem com um objetivo: Sobreviver nesse mundo dominado por papéis, canetas, teclados e mouses.

Texto feito para a disciplina de REOE na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) em 2009

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