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15 de outubro de 2010

Como viver sem patrão no jornalismo

A palestra com o fotógrafo Rodolfo Buhrer na sexta edição do Diálogos Sobre Mídia Regional serviu para os alunos da UEPG aprenderem um pouco mais sobre um mercado não muito explorado por quem se forma em jornalismo: o trabalho como freelancer de fotos em agência de notícias.

Buhrer contou um pouco sobre a sua história (entre elas duas idas a Copa do mundo e uma cobertura de Olimpíadas) e sobre a situação de viver sem patrão, mas também com a indefinição de não ter um salário fixo todo final de mês. O fotógrafo atualmente tem uma agência que envia material fotográfico para jornais, revistas e outras agências conceituadas de notícias, como a Reuters e a AFP.

A palestra não teve muito conteúdo sobre mídia regional. O único momento no qual ele fez um comparativo sobre como é trabalho no interior e na capital, Buhrer falou a seguinte frase: “Trabalhar no interior é como correr uma maratona com o pé descalço. Corre a mesma distância, cansa igual, mas sofre muito mais. Estar em um grande veículo é ter um tênis bom para correr”.

Ele aproveitou a frase e contou quando tirava fotos de partida do Operário. Eram quatro por jogo. Atualmente, ele tira duas mil fotos por partida. Com isso, a qualidade das fotos fica maior, mas também a cobrança aumenta. Ainda mais para quem trabalha em um ramo onde o sustento é tirado da venda diária de material jornalístico. Segundo Buhrer, ser freelancer é arriscado, mas muito mais prazeroso do que trabalhar em um jornal diário. Afinal, não há chefe que limite o seu trabalho.

Texto escrito para a disciplina de Realidade Regional na UEPG em 2010

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