“Existem três formas de um jornal crescer em uma cidade do interior: ser ligado a um grupo político, ser ligado a um grupo empresarial ou com muita paciência de seus idealizadores”. Esta frase resume bem o que o jornalista Deonir Spigosso tentou passar para o grupo de estudantes na palestra do projeto Diálogos de Mídia Regional do dia 1° de setembro.
Spigosso tem autoridade para falar sobre a atuação da mídia em uma cidade do interior. Ele é editor chefe do jornal Diário do Sudoeste, que está sediado em Pato Branco-PR e cobre 42 municípios da região Sudoeste do Paraná. Segundo o editor, o jornal cresceu lentamente nos 25 anos de história, justamente por tentar fazer um jornalismo independente.
O jornalista explicou que para conseguir se consolidar na região sudoeste, o jornal precisou contar com o empenho de todos os profissionais que trabalham lá. “Pagamos o piso salarial para os dez jornalistas que trabalham no Diário do Sudoeste, mas também cobramos comprometimento”, diz Spigosso.
Uma prova da relação de confiança entre o jornal e empregados é o modus operandi de trabalho: Spigosso salientou que aboliu as reuniões de pauta para poder otimizar o tempo de trabalho da redação do jornal, mas que precisou dar um voto de confiança para os jornalistas do veículo já que eles teriam que também colaborar com algumas pautas.
Spigosso destacou como positivo no Diário do Sudoeste o investimento em projetos sociais como o projeto Diarinho, que atua nas escolas da cidade. Práticas sociais como esta vão além da simples caridade, já que ajudam a consolidar um jornal dentro de uma cidade. O ponto fraco do jornal apontado por Spigosso é em relação ao conteúdo na web, que segundo o jornalista “é nulo”.
Estas foram as receitas passadas pelo jornalista para fazer um veículo de comunicação crescer em uma cidade do interior: comprometimento dos profissionais para criar conteúdo de qualidade e um bom trabalho de divulgação. Isso prova que não é preciso ser ligado ao executivo para sobreviver com jornalismo regional. Só é preciso competência.
Spigosso tem autoridade para falar sobre a atuação da mídia em uma cidade do interior. Ele é editor chefe do jornal Diário do Sudoeste, que está sediado em Pato Branco-PR e cobre 42 municípios da região Sudoeste do Paraná. Segundo o editor, o jornal cresceu lentamente nos 25 anos de história, justamente por tentar fazer um jornalismo independente.
O jornalista explicou que para conseguir se consolidar na região sudoeste, o jornal precisou contar com o empenho de todos os profissionais que trabalham lá. “Pagamos o piso salarial para os dez jornalistas que trabalham no Diário do Sudoeste, mas também cobramos comprometimento”, diz Spigosso.
Uma prova da relação de confiança entre o jornal e empregados é o modus operandi de trabalho: Spigosso salientou que aboliu as reuniões de pauta para poder otimizar o tempo de trabalho da redação do jornal, mas que precisou dar um voto de confiança para os jornalistas do veículo já que eles teriam que também colaborar com algumas pautas.
Spigosso destacou como positivo no Diário do Sudoeste o investimento em projetos sociais como o projeto Diarinho, que atua nas escolas da cidade. Práticas sociais como esta vão além da simples caridade, já que ajudam a consolidar um jornal dentro de uma cidade. O ponto fraco do jornal apontado por Spigosso é em relação ao conteúdo na web, que segundo o jornalista “é nulo”.
Estas foram as receitas passadas pelo jornalista para fazer um veículo de comunicação crescer em uma cidade do interior: comprometimento dos profissionais para criar conteúdo de qualidade e um bom trabalho de divulgação. Isso prova que não é preciso ser ligado ao executivo para sobreviver com jornalismo regional. Só é preciso competência.
Texto escrito para a disciplina de Realidade Regional na UEPG em 2010
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