O ser humano sempre cultivou um fascínio pela morte. Talvez por ser a “única coisa que seja certa”, o fim da vida criou ao mesmo tempo um pânico (exceto os suicidas) e uma curiosidade das pessoas sobre o tema. Se o fim da vida é um assunto polêmico, o último dia de todas as pessoas do mundo desperta mais debate ainda. Não são raros os profetas que anunciam o término da vida das pessoas na Terra.
As formas que o mundo vai acabar são as mais variadas. A Bíblia, livro mais vendido e lido de toda história, conta sobre o dia em um anjo tocaria uma trombeta para anunciar a volta de Deus retornará à Terra, para o julgamento final. Segundo o Apocalipse, as pessoas que seguirem Deus serão salvas, mas os pecadores não serão perdoados quando o mundo acabar.
O texto do Apocalipse é tão subjetivo que dá margem a várias interpretações e super interpretações a respeito do tema. Como não existe data prevista para o fim na Bíblia, muitos profetas resolveram arriscar um palpite sobre este dia. Datas para o fim do mundo já foram dadas. 1900, 1988, 2000 foram alguns dos anos no quais a foram previstos que o mundo acabaria.
A próxima data citada é 2012. Agora vem a pergunta que não quer calar: o que faríamos quando o mundo acabasse? A resposta é única: por mais que nos esforçássemos, não conseguiríamos fazer nada. Já que não conseguiríamos fazer nada, por que pensamos tanto no fim? Por que não nos preocupamos com o presente, em fazer o certo enquanto há vida?
Perguntas paradigmáticas à parte, o ser humano deveria se preocupar menos com o fim do mundo e sim se preocupar em preservar o mundo que existe. O aquecimento global está aí, desastres acontecem à frente dos nossos olhos e nada fazemos. Estes ações (ou não-ações) podem não acabam com o mundo, mas com certeza terminará mais rápido com a vida de muitas pessoas. Eis o verdadeiro fim.
Texto escrito para a disciplina de REOE em 2009
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