Dando continuidade à Semana de Estudos da Comunicação da Universidade Estadual de Ponta Grossa, aconteceu na última terça-feira pela manhã a palestra com o Doutor em Comunicação Social Adilson Vaz Cabral Filho. Ele tratou do tema comunicação comunitária e digitalização no auditório da Pró-Reitoria de Extensão da UEPG e respondeu perguntas de alunos e professores da Universidade.
Adilson Cabral Filho é Professor Adjunto da Universidade Federal Fluminense (UFF), coordenador do EMERGE - Centro de Pesquisas e Produção em Comunicação e Emergência e responsável pelo Informativo Eletrônico Sete Pontos. Ele também é pesquisador da Universidade Metodista de São Paulo e têm experiência nas áreas de Políticas da Comunicação e Comunicação Comunitária.
Cabral Filho começou sua palestra explicando como foi a chegada da comunicação digital no Brasil e como está sendo a fase de transição do sistema analógico para o sistema digital. O professor explica que a idéia inicial era de criar um sistema de comunicação de Televisão digital totalmente brasileiro em 2003. No entanto em 2006 foi escolhido o sistema digital japonês, apesar de o sistema brasileiro ser de menor custo do que qualquer outro sistema digital (americano, europeu e japonês).
A partir da adoção do sistema japonês, ele explica que se iniciou a política de “Terra Arrasada” no sistema de comunicação digital brasileiro. Foram paralisadas todas as pesquisas que existiam sobre o sistema digital totalmente nacional. Quando o sistema de TV digital teve início no Brasil em 2006, o governo concedeu através de um decreto a abertura de mais uma banda para as principais emissoras de televisão do país. Elas agora teriam um canal no sistema analógico e outro no sistema digital.
Ele também fala do papel que a sociedade civil deve assumir em relação a comunicação digital: “A digitalização deveria auxiliar a democratização, mas há uma centralização política e tecnológica no sistema”. Ele afirma que a comunicação tem penetração de quase 100% na sociedade brasileira, mas acredita que é preciso identificar novos espaços para difusão do debate sobre o assunto. “Segundo a lei brasileira, a concessão de uma nova banda aos canais sem passar por uma votação na Câmara e no Senado não poderia acontecer”, diz Cabral.
O professor da UEPG Emerson Urizzi Cervi tem outra visão sobre o tema. Ele acredita que a comunicação atravessa por um processo diferente dos anos 70. “Hoje há maior abertura ao diálogo por parte dos teóricos da comunicação e naquela época havia uma aversão às novas tecnologias”, afirma Emerson.
O estudante Stiven de Souza afirma que Cabral não conseguiu tirar uma dúvida que ele tinha sobre comunicação comunitária e digitalização: “Eu o questionei sobre as alternativas de estimular o debate sobre o assunto e ele respondeu sobre ocupação de espaços, mas não explicou que espaços são esses”, fala Stiven.
Adilson Cabral Filho é Professor Adjunto da Universidade Federal Fluminense (UFF), coordenador do EMERGE - Centro de Pesquisas e Produção em Comunicação e Emergência e responsável pelo Informativo Eletrônico Sete Pontos. Ele também é pesquisador da Universidade Metodista de São Paulo e têm experiência nas áreas de Políticas da Comunicação e Comunicação Comunitária.
Cabral Filho começou sua palestra explicando como foi a chegada da comunicação digital no Brasil e como está sendo a fase de transição do sistema analógico para o sistema digital. O professor explica que a idéia inicial era de criar um sistema de comunicação de Televisão digital totalmente brasileiro em 2003. No entanto em 2006 foi escolhido o sistema digital japonês, apesar de o sistema brasileiro ser de menor custo do que qualquer outro sistema digital (americano, europeu e japonês).
A partir da adoção do sistema japonês, ele explica que se iniciou a política de “Terra Arrasada” no sistema de comunicação digital brasileiro. Foram paralisadas todas as pesquisas que existiam sobre o sistema digital totalmente nacional. Quando o sistema de TV digital teve início no Brasil em 2006, o governo concedeu através de um decreto a abertura de mais uma banda para as principais emissoras de televisão do país. Elas agora teriam um canal no sistema analógico e outro no sistema digital.
Ele também fala do papel que a sociedade civil deve assumir em relação a comunicação digital: “A digitalização deveria auxiliar a democratização, mas há uma centralização política e tecnológica no sistema”. Ele afirma que a comunicação tem penetração de quase 100% na sociedade brasileira, mas acredita que é preciso identificar novos espaços para difusão do debate sobre o assunto. “Segundo a lei brasileira, a concessão de uma nova banda aos canais sem passar por uma votação na Câmara e no Senado não poderia acontecer”, diz Cabral.
O professor da UEPG Emerson Urizzi Cervi tem outra visão sobre o tema. Ele acredita que a comunicação atravessa por um processo diferente dos anos 70. “Hoje há maior abertura ao diálogo por parte dos teóricos da comunicação e naquela época havia uma aversão às novas tecnologias”, afirma Emerson.
O estudante Stiven de Souza afirma que Cabral não conseguiu tirar uma dúvida que ele tinha sobre comunicação comunitária e digitalização: “Eu o questionei sobre as alternativas de estimular o debate sobre o assunto e ele respondeu sobre ocupação de espaços, mas não explicou que espaços são esses”, fala Stiven.
Matéria feita para a disciplina de Redação Jornalística I na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) em 2008
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