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23 de maio de 2009

Circo com Animais - Andréa Bandeira

Quando um espetáculo circense com animais chegar na sua cidade, é interessante você querido leitor ter consciência do que acontece por trás do picadeiro. Esse texto ilustra um pouco destes fatos:
Desde criança aprendemos que assim como parque de diversões deve ter roda-gigante e futebol tem que ter bola, circo tem que ter animais. Só que aí é que está... Este é um conceito ultrapassado numa sociedade preocupada com meio-ambiente, ecologia e direito dos animais. Apesar de sempre nos remetermos a animais quando pensamos em circo, deveríamos mudar um pouco nosso modo de pensar. Afinal, motivos não faltam para essa mudança, como vocês podem ver:
- Os animais usados nos circos geralmente são silvestres e lugar de animal silvestre é na selva;
- Alguns têm suas garras arrancadas, dentes quebrados e línguas cortadas. Dessa forma não machucam ninguém;
- As formas de agressão para adestramento são diversas. Os animais podem ser espancados com barras de ferro ou pedaços de pau, chicoteados, espetados com objetos pontiagudos, sujeitos a choques elétricos ou queimados com ferro em brasa. Tudo depende dos “métodos” de adestramento;
- Essas “atrações” estão condenadas a viver enjauladas, com privação de água e comida. Estes pobres animais estão sujeitos a serem torturados até o fim da vida. A maioria desses animais adquire comportamentos neuróticos por viverem dessa forma;
- Filhotes vistos como excedente, animais velhos e doentes, muitas vezes são vendidos para zoológicos e laboratórios ou então são abandonados em praças públicas, parques, galpões e até mesmo em centros urbanos;


Além disso, os maiores e melhores circos do mundo NÃO utilizam animais em seus espetáculos! Ao proibir o uso de animais, mais oportunidades de empregos para artistas humanos de talento inquestionável serão criadas, a diversão continua garantida e a sociedade será mais justa. Afinal, o exemplo dado às crianças será de esforço e superação humana, e não mais de exploração e dominação pela força. Substituir animais por arte é uma tendência mundial. Cada animal utilizado em circo significa um empregado a menos, um artista desempregado, um malabarista no farol das cidades.


O que digo aqui a respeito de circo é a REGRA, porém toda regra tem sua exceção. Mas quem há de discordar que o espaço de um circo é muito menor que uma selva inteira? É só parar e analisar a situação que a conclusão é fácil e rápida. Não digo que os circos devam ser extintos. Digo pura e simplesmente que os animais dos circos merecem liberdade. A mesma liberdade que é tanto falada nos textos iluministas, questionada durante a escravidão e defendida pelos homossexuais.


Não é “loucura” individual o que digo. É coletiva. O mundo caminha para isso. Só no Brasil, por exemplo, os estados da Paraíba, de Pernambuco, do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul já proibiram o uso de animais em circo dentro de seus territórios. Algumas cidades brasileiras também já o fizeram, tais como Blumenau (SC), Florianópolis (SC), Guarulhos (SP), Santa Maria (RS) e São Paulo (SP). E acredite, tem mais! Passo de Torres também merece uma grande evolução como essa, será que não?

21 de maio de 2009

A Praça dos Cachorros

Não tenho faro jornalístico, mas tenho faro humano.
O faro humano não é tão sensível quanto o dos cães, que são atraídos de longe por qualquer "cheiro comestível", mas é o suficiente para notar uma montanha de lixos no meio de uma praça.

O monumento construído em memória dos tempos em que o Ponto Azul era o local de encontro da população ponta-grossense, especificamente na década de 30, agora é cercado por lixos. De um lado do "Pinto do Péricles", nome popular do monumento, os cachorros devoram o banquete servido pelos lojistas das redondezas, do outro lado as pessoas lancham no Café e Bar Ponto Azul, na Praça Barão do Rio Branco. A Barão do Rio Branco é a praça mais antiga de Ponta Grossa, sendo considerada patrimônio cultural.
De acordo com o gari Marcelo Vieira, há um fiscal da prefeitura que impede que os comerciantes depositem os lixos no local antes das 18 horas. Essa medida evita a sujeira na praça no horário comercial. No entanto, a coleta do lixo na região só começa depois da meia-noite. Seis horas, das 18 horas às 00, é tempo suficiente para os cães que vagueiam por ali rasgarem os sacos plásticos e espalharem o lixo amontoado em frente ao memorial do Ponto Azul.
O comerciante Caio Zachski reclama da situação. “Nós somos obrigados a jogar o lixo em um ponto turístico da cidade por causa da falta de um recipiente adequado, pelo tanto de impostos que a gente paga a situação poderia ser um pouco melhor”, afirma Zachski.

Daniel Mendes de Oliveira, que vende caldo de cana na praça, presencia a cena todos os dias. O vendedor recorda que há algum tempo havia uma caçamba de entulhos para o lixo comercial, mas era muito pequena e era insuficiente para armazenar todos os detritos. Mendes de Oliveira ainda alerta sobre o perigo dos cães, que muitas vezes avançam nos pedestres. “Deveria ter no mínimo umas 5 caçambas”, diz Mendes.

Ao ser procurado, o diretor do Departamento do Meio Ambiente, Paulo Barros, disse que esse problema ambiental não lhe compete, e que o setor responsável por estas questões é a Secretaria de Planejamento. De acordo com a Secretaria de Planejamento, quem cuida das questões relativas às praças do município é a engenheira Silvianara. Porém, Silvianara diz ser responsável pelos cemitérios. A Ponta Grossa Ambiental, empresa que administra a limpeza do município, diz que suas informações são “sigilosas” e que nenhum funcionário além do diretor pode falar a respeito. Contudo, o diretor da empresa, Marcius Borsato, que em todas as minhas tentativas de comunicação não se encontrava na cidade, é adepto das novas tecnologias e só dá entrevistas por e-mails. Há cerca de 2 ou 3 semanas aguardo pacientemente o e-mail do Senhor Diretor da Empresa.
Enquanto ninguém assume a responsabilidade pela praça, os cachorros continuam a banquetear na esquina entre a avenida Bonifácio Vilela e a Rua Saldanho Marinho, em frente a Rua Coronel Cláudio, o Calçadão. “Essa praça é dos cachorros”, conclui o vendedor de caldo de canas, Mendes de Oliveira.

18 de maio de 2009

Pedestres de Ponta Grossa são prejudicados pela falta de semáforos

Os problemas de trânsito em Ponta Grossa são grandes e não são somente os motoristas que sofrem com eles, os pedestres também são afetados por estes problemas. Em toda a região do centro de Ponta Grossa existem apenas 2 semáforos para pedestres, um em frente ao Palladium Shopping Center e outro em frente ao Centro Comercial, o Paraguaizinho.
Um dos cruzamentos mais complicados para a travessia dos pedestres é o da Rua Balduíno Taques com a Rua Doutor Penteado de Almeida, já que ambas as ruas são de duplo sentido. O tempo em que os dois semáforos ficam no sinal vermelho é muito pequeno, tornando difícil a passagem, reclama o pedestre Vítor Wilson Correa. “Nem consigo imaginar alguma pessoa com deficiência física atravessando aquele cruzamento, mesmo que na faixa de pedestres”, diz Vítor.
Segundo Mauro Nunes de Lara, diretor do Departamento de Engenharia de Tráfico Viário, da Autarquia de Trânsito de Ponta Grossa, a questão da sinalização viária da cidade está para ser resolvida em breve. “Estamos desenvolvendo em parceria com a Secretaria de Planejamento uma revitalização da sinalização das vias públicas da cidade.” Segundo ele, a revitalização terá três fases. Em primeiro lugar, a mudança da direção do sentido de algumas ruas, para que o tráfego flua melhor, etapa essa que já está em andamento, segundo Mauro.
O próximo passo seria a padronização da sinalização próxima às escolas. “Hoje as proximidades de cada escola tem uma maneira diferente de sinalização. Com a padronização, fica mais fácil tanto para um motorista quanto para um pedestre que nunca esteve naquela área identificar que ali existe uma escola”, explica Nunes.
A terceira e última etapa seria a troca de alguns semáforos antigos que vem apresentando muitos problemas e a instalação de semáforos para pedestres. “Como existem alguns sinais que são muito antigos, a controladora [central de processamento de dados que controla o tempo em que cada semáforo permanece em cada cor] deles não é é compatível ou não suporta a instalação de um sinal específico para pedestres”, explica Nunes.
A Autarquia de Trânsito está testando um novo tipo de sinal, chamado Led. Ao invés de lâmpadas, esse semáforo utiliza pequenos cristais que se acendem, aumentando a visibilidade e consumindo menos energia. “Como a controladora deste novo tipo de semáforo é mais moderna, facilitaria a instalação dos semáforos de pedestres. Mas bastaria aumentar o tempo em que os sinais do cruzamento ficariam fechados para que o pedestre pudesse atravessar com calma e segurança, dispensando até mesmo um semáforo exclusivo para eles”, defende Nunes. O primeiro semáforo com o sistema Led está sendo testado no cruzamento entre a Rua Balduíno Taques e a Avenida Doutor Vicente Machado, próximo a própria Autarquia de Trânsito.

16 de maio de 2009

Cultura das ruas: Gari-poeta lança livro e realiza um sonho

A rotina de Marcelo Vieira é dura como a de muitos trabalhadores que têm a função de manter a cidade limpa. Há quatro anos ele trabalha como gari nas ruas próximas ao ponto azul em Ponta Grossa. Nada disso o impediu de realizar seu sonho. Nos horários de intervalo, Marcelo costuma escrever poesias sobre o universo que ele enxerga. Desses momentos de inspiração surgiu o livro de poemas “Minhas poesias. Um sonho realizado”, que será lançado no dia 31 de Maio.

A ideia de lançar o livro surgiu em um evento da classe. “O Marcelo declamou umas poesias nas comemorações do dia do Gari [16/05], em 2008. Vimos um talento nato nele e resolvemos investir”, diz Maria Donizete Alves, presidente do Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação (Siemaco) de Ponta Grossa, entidade que financia a obra. O gari-poeta tinha 15 versos na época. Hoje, tem 130 poesias escritas.


O poeta, que estudou até a quinta série, conta o que leva ele a escrever tantos poemas. “Minha fonte de inspiração é o universo que eu enxergo enquanto trabalho”, diz Marcelo. Ele relaciona suas duas funções: “Tanto os garis como os poetas tem que lidar com a insensibilidade das pessoas, que não lhe entendem e ainda poluem o mundo”. Seus versos falam das mais variadas temáticas, como família, religião e humor, através da visão de quem enxerga o mundo das próprias ruas.


O lançamento surpreendeu garis e escritores da cidade. “Esse livro é sinal que a gente busca por evolução, seja financeiramente como culturalmente”, diz Maria Frurstenberger, que trabalha há seis anos como gari. Para Josué Corrêa Fernandes, membro da Academia de Letras dos Campos Gerais, Marcelo é um guerreiro. “Em uma cidade que maltrata o artista como a nossa, muitos valores se perdem pela falta de incentivo dos órgãos públicos. Ele é peitudo e conseguiu vencer”, diz Fernandes.


Marcelo diz que o caso dele é inédito na cidade. “Eu pesquisei e sei que aqui em Ponta Grossa é a primeira vez que um gari se destaca no meio artístico”, fala o gari-poeta, que se orgulha desse título e já planeja um segundo livro de poesias. Donizete fala de casos similares no país. “Em São Paulo há uma banda de rock de garis e no Rio tem o Renato Sorriso, que samba no carnaval, mas isso realmente é algo raro”, diz Donizete.


O lançamento do dia 31 acontecerá no salão paroquial da igreja de Uvaranas. A tiragem do livro será de mil cópias e por ser um lançamento independente, será comercializado pelo próprio autor e pela Siemaco. Mais do que lançar um livro, o autor diz que fecha um ciclo. “Tenho uma filha de 18 anos e já trabalhei plantando árvores aqui em Ponta Grossa. Só faltava um livro mesmo”, fala Marcelo, um homem humilde que plantou uma árvore, escreveu um livro e teve um filho. YOSHI!

14 de maio de 2009

Sob Nomes Nobres

Em uma tarde nublada você resolve aproveitar a liberdade que seus ancestrais conquistaram com grandes lutas e ir a um lugar calmo, longe de todas essas preocupações familiares, amorosas e acadêmicas, ou seja, preocupações financeiras. Você vai a uma praça.



Da sua casa existem três caminhos que te levam à praça. Três ruas, três barões, coronéis, senadores ou algo do tipo. Pessoas importantes e imortais, ou seja, ricaços do século passado. Você tem o direito de escolher o seu caminho. Você escolhe o senador. O caminho do senador é uma reta longa e esburacada. Nas calçadas há gente caminhando de lá para cá, tem cocô de vira-lata e há gente deitada.




Você cansa do Senador e vira uma esquina, passa rapidamente por um Coronel e chega no Barão. Agora há muitas pessoas apressadas. Algumas vão para a escola, algumas vão ao trabalho e outras tiraram o dia para enfrentar filas e pagarem os impostos de sobrevivência. Caminham em direção a alguma rua nomeada com uma data importante de um acontecimento grandioso promovido por pessoas grandiosas, geralmente políticos, ou seja, milionários de outrora. Tudo feito sob o nome do Barão.


Enfim, você está no lugar tranquilo que desejava chegar. Sob o nome do Barão há muitas árvores sob as quais bêbados jazem, sorveteiros vendem sorvetes e pipoqueiros pipocas. Um mendigo está dançando, alguns jovens flertando e você descansando na praça pública do Barão. Em alguns lugares existem indícios de pessoas que tentaram atingir a imortalidade com um sistema antiquado, técnicas primitivas e desatualizadas. Rabiscos nas paredes. Tentativas frustradas de vida eterna.


Meros mortais sem nomes nem dinheiro para comprar um. Pessoas sobrevivendo na terra dos barões, dos coronéis, dos marechais, dos presidentes e das datas importantes. Ou algo do tipo.

Para você saber o que usa

Acredito que a essência do vegetarianismo ou qualquer outra iniciativa de compaixão – para com animais irracionais ou racionais- é a pessoa fazer o que ela pode. Por isso sempre digo a simpatizantes da dieta vegetariana que, se for muito difícil parar de comer carne, que pelo menos reduza o consumo. Nessa lógica, se é difícil para você, sugiro que se informe sobre outros meios de boicotar a crueldade.

Antes de mais nada, é importante prestar atenção nos rótulos dos produtos, ler os ingredientes. Acrescenta uns minutos na hora de fazer compras, mas é por uma boa causa. Geralmente, em ingredientes de iogurtes ou biscoitos recheados, você encontra cochonilha. Trata-se de um pigmento vermelho retirado da fêmea do inseto cochonilha.

Quanto aos cosméticos, embora alguns sites tragam uma lista daqueles que são testados em animais, a lista não diz em quais deles são encontradas substâncias de origem animal, como as conhecidas glicerina e queratina.
No link http://www.pea.org.br/curiosidades/curiosidades_ingredientes.htm
você pode encontrar a lista completa de substâncias de origem animal. E em http://www.pea.org.br/crueldade/testes/ há uma listagem das empresas que utilizam animais como cobaia em testes.

13 de maio de 2009

Ensino no Brasil: um dos maiores desafios

A história da educação brasileira evoluiu com rupturas marcantes. Apesar da influência europeia com a chegada dos portugueses, as populações que por aqui viviam possuíam suas características de fazer educação. Ao longo das décadas, houve ensinamentos jesuíticos, academias militares, colégios, dentre outros. Com tantas ideologias e costumes diferentes, é comum o surgimento de desafios.

Dificuldades enfrentadas por educadores e educandos não fazem parte apenas do passado. Ainda hoje é visível a preocupação de muitos, em relação ao ensino no Brasil. Todavia, esse pensamento não se foca apenas em material didático ou metodologias de ensino.

A transmissão de conhecimento é responsabilidade de quem ensina e daquele que procura aprender. Pode contar com o aparecimento de obstáculos, como o preconceito, drogas, violência ou mesmo a falta de incentivo. Traumas familiares ou sociais podem muito influenciar, o problema da educação está no comportamento. Ironicamente, na própria educação.

É praticamente inevitável a ocorrência de dificuldades durante um processo. O que deve ser feito é a conscientização dos envolvidos, para que o verbo ensinar continue a se manter como uma boa ação. Desafios sempre existirão. O importante é a maneira como esses serão enfrentados.

12 de maio de 2009

Campanha de vacinação contra febre amarela atrai 13 mil habitantes em SMA

A vacinação contra Febre Amarela na cidade de São Miguel Arcanjo, região sudoeste do Estado de São Paulo, começou no dia 8 de abril nos postos de saúde da cidade. A campanha teve início devido a um caso de morte detectado em Buri, cidade vizinha. A campanha prolongou-se até o dia 12. Segundo os dados da Secretaria Municipal de Saúde, 13.369 mil pessoas foram vacinadas, o que representa 39,74% da população total do município.
“As pessoas vieram bastante preocupadas por causa da febre amarela, apesar do mosquito prevalecer nas zonas rurais. A partir do óbito em Buri, a população se assustou”, explica a enfermeira padrão do Posto de Saúde Central da cidade, Sandra Ribeiro, e acrescenta que a população participou em maior número dessa campanha do que a da vacinação contra Rubéola.
A febre amarela é uma doença infecciosa causada pelo vírus flavavírus, em que o reservatório natural são macacos que habitam florestas tropicais. A febre amarela possui dois tipos que são a silvestre e urbana, transmitidas pelas picadas dos mosquitos Haemagogus e Aedes Aegypti, respectivamente. A evolução da doença é igual para os dois tipos.
Entre os principais sintomas da febre amarela estão dor de cabeça, mal estar, febre alta, dor muscular forte, cansaço, calafrio, vômito e diarréia, que aparecem no período de incubação, de três a seis dias após a picada. Esses sintomas assemelham-se aos sintomas da dengue e da malária. Por isso necessita de diagnóstico é “indispensável e deve ser confirmado por exames laboratoriais específicos, a fim de evitar o risco de epidemia em áreas urbanas, onde o vírus pode ser transmitido pelo mosquito da dengue”, segundo o Sistema de Assistência Social e Saúde (SAS) do município.
“Não existem medicamentos específicos para o tratamento da doença. O tratamento consiste em manter uma boa alimentação e hidratação. A vacinação é importante para saúde, bem estar e conscientização”, afirma a enfermeira colaboradora, Luciana Ruiz Vieira, que participou da Campanha em São Miguel Arcanjo.
A vacina contra a doença é constituída de vírus vivo atenuado e produzida em cultura de ovo de galinha, devendo ser renovada a cada dez anos. Nas áreas de risco deve ser realizada a partir dos seis meses de vida. As contra-indicações servem para as pessoas que tem alergia a ovo de galinha, que fazem tratamento com corticóides, gestantes e aqueles que apresentaram reações de hipertensão em doses anteriores.

Cidade a 30 Km do foco deve realizar campanha

A vacina tem ação após dez dias. Toda cidade a 30 km de um foco identificado da doença deve promover campanha de vacinação para que a enfermidade não se prolifere. “A febre amarela está voltando. Eu tomei a vacina quando fui viajar para o Mato Grosso, porém agora a doença alastra-se pelas cidades interioranas. Esse acontecimento tem que ser contido, por isso a importância da vacina nas regiões onde ainda não tiveram casos de febre amarela, bloqueando para que não alastre para outras áreas”, diz o ciclista e estudante Daniel Yama
A inspetora de alunos da rede de ensino municipal da cidade, Roseli da Silva, conta que por trabalhar com muitas crianças foi importante a vacinação, principalmente, por ter pavor de agulha: “Foi horrível, se não fosse obrigada eu não tomaria, mas eu tenho medo de morrer e a vacina é importantíssima para precaver a doença em nossa cidade e para não alastrar para outras”, diz.
“Trouxe a família toda, até minha filha de três anos, que nem chorou. É muito significativo a ação contra a doença na cidade, sendo importante trazer as crianças, que além de estarem protegidas perdem o medo das agulhas”, destaca a cabeleireira Maria Teresa Fogaça, que foi se vacinar no último dia da campanha.
Sandra Ribeiro expõe que muitas pessoas de fora da cidade foram se vacinar por causa do medo da doença se proliferar: “Outros estados correm o risco, por isso que temos que fazer nossa parte aqui e conscientizar a população”.

11 de maio de 2009

Falta de lixeiras em vias públicas se revela problema em Ponta Grossa

A falta de lixeiras vem se revelando um problema grave nas vias públicas de Ponta Grossa. São escassos os lugares que contam com lixeiras, sendo que a maioria dessas lixeiras não foram instaladas pelo poder público e sim, pela iniciativa de moradores ou comerciantes dos locais onde estão.
Recentemente, a Avenida Doutor Vicente Machado passou a contar com aproximadamente oitenta lixeiras, após passar pelo projeto de revitalização e modernização do centro da cidade. “As lixeiras na avenida ajudaram, mas ainda falta muito em outras vias que a gente trabalha. Com a falta de lixeiras, a sujeira vai para o chão e a gente não pode nem reclamar, porque as pessoas não tem onde jogar o lixo”, diz a gari Renata Vida.
O Calçadão da Rua Coronel Cláudio, atualmente em reformas, teve suas lixeiras removidas e conta com latões improvisados como lixeiras. Segundo a engenheira Patrícia Krüger, da Secretaria Municipal de Planejamento, no projeto de revitalização se espera a instalação de 44 lixeiras no Calçadão, aproximadamente 11 por quadra, para atender a demanda das inúmeras pessoas que circulam por lá to-dos os dias e facilitar o trabalho dos garis.
“Existem projetos para a instalação de lixeiras em outras vias e praças, porém isso depende da demanda e dos pedidos que nos são encaminhados”, revela a engenheira Justine Schemberger, da Secretaria de Planejamento.
Outros exemplos dos poucos lugares com lixeiras são a Praça Barão do Rio Branco, que possui em torno de 40 lixeiras, e o Terminal Central, que conta com aproximadamente 5 lixeiras na parte externa, cuja maioria é improvisada, e 22 latões que funcionam como lixeira na parte interna.
As ruas sem nenhuma lixeira instalada, porém, são muitas. Entre uma das vi-as importantes sem lixeira alguma é a Avenida Bonifácio Vilela, a München. Em to-da a extensão de suas dez quadras não há nenhuma lixeira instalada pela Prefeitura. “É um problema, porque não são todas as pessoas que andam com o lixo na mão até achar o lugar certo pra jogar. Depois ainda reclamam que tem gente que joga lixo nas ruas”, reclama Klaus Woiski, morador da Rua Balduíno Taques, outra importante via sem nenhuma lixeira pública instalada.

9 de maio de 2009

Análise do livro Chatô: O Rei do Brasil

Se o leitor basear-se apenas pelo título do livro, poderia imaginar que “Chatô: o Rei do Brasil” é uma obra que exalta toda a trajetória de Assis Chateubriant, considerado em muitas eleições o “jornalista do século” no Brasil e considerado por muitos como o pai da televisão no Brasil. Chatô (seu apelido carinhoso) construiu um império gigantesco, com diversas cadeias de jornais, rádios, retransmissoras de televisão, isso sem contar as empresas que não eram vinculadas ao ramo das comunicações.

Todavia, o que se vê no livro de Fernando Morais (um dos escritores e jornalistas de maior renome no Brasil) é um lado de Chatô que passa longe de toda imponência nobre que o título da obra poderia sugerir apresentar, e o que acaba sendo mostrado claramente em todo o livro são os meandros e subterfúgios, quase sempre sem ética alguma utilizada por esse paraibano de Umbuzeiro. Chatô teve papel importantíssimo na história, não só da comunicação como mesmo a de nosso país e pela sua biografia pode-se ter um parâmetro dessa importância.

O livro inicia-se com um delírio de chatô, o que era uma exigência dele mesmo para a autorização de sua biografia. Tal delírio aconteceu quando lhe ocorreu o problema de trombose, que acabou o limitando de muitas funções após isto e o traumatizando. Logo após este inicio obrigatório, o autor retrocede no tempo e mostra sua infância em Pernambuco, mostrando na sua infância um lado humano e até cômico de Chatô: Relatando sobre seu problema de gagueira, o que o perseguiu por grande fase dessa vida.

A parte da infância é relatada rapidamente e logo o livro começa a mostrar um lado polêmico de Assis Chateaubriand. A partir desta parte da biografia, Morais descreve um homem que não perdia a oportunidade de entrar em uma briga, se soubesse que sairia com algum benefício dela. Sua notoriedade nacional é alcançada graças a uma disputa judicial ferrenha em um concurso da faculdade de direito de Pernambuco, o que força nosso “herói” a ir para o Rio de Janeiro buscar apoio político, onde conquista muitas amizades poderosas.

“Amigos” e inimigos foi o que Chatô mais colecionou em toda a sua vida, além das mulheres, é claro. Sempre que necessitava de apoio financeiro, ele recorria a “colaboradores” que, talvez por medo de ter um novo inimigo poderoso, quase em todas as oportunidades o ajudavam. Dessa forma que ele adquiriu o seu primeiro jornal nos Diários associados e mais tarde um dos maiores de seus legados remanescentes até hoje, o museu do MASP. No livro sempre foi deixado bem claro que “o rei do Brasil” sempre tinha o domínio nessas relações de “amizade”.

Quanto aos inimigos, também foram inúmeros, Arthur Bernardes, no qual Chatô fez ferrenha oposição; Oscar Flues, que fora literalmente castrado por Amâncio( figura muito citada na obra, era capanga de Chateaubriand); Corita e Clito Bockel, ex-mulher e o amante dela, que tiveram grandes disputas jurídicas pela posse da filha do casal, que acabou até em tiros e uma em resolução polêmica que causou inclusive mudança na constituição do país, apenas para satisfazer o ego do poderoso Chatô.

O livro também dá destaque ao lado mulherengo de Chatô. Segundo a obra, as mulheres sempre foram presença marcante na vida de Chatô, apesar de sua feiúra descrita no livro e de depois da trombose ficar incapacitado de manter relações sexuais normalmente. Durante toda a sua vida, ele teve 2 esposas e muitas namoradas, sem contar as moças no qual ele ia apenas “furunfar” (gíria criada por ele mesmo). O que ele não tinha era uma boa relação familiar, Chatô sempre foi um péssimo marido e um pai ausente.

Grande parte da evolução da mídia se deve a esse barão das comunicações, comparado ao cidadão Kane (ou talvez a Al Capone); A revista “O cruzeiro” trouxe muitas evoluções gráficas e de impressão ao Brasil; Sem falar da TV Tupi, que foi a primeira emissora e um marco na comunicação do Brasil. Chatô ainda seguiu a carreira política (com muitas manobras sujas) sendo senador e embaixador, até ter o problema de trombose que o deixou limitado em seus últimos anos de vida, mas não o impediu de continuar controlando seu império até a sua morte.

O livro de Fernando Morais apresenta diversas ações positivas, todavia também apresenta falhas, algo comum para uma biografia tão extensa. O livro apresenta destaque talvez exagerado aos defeitos de Chatô, para quem lê o livro fica a impressão de que ele era um homem muito irritável, falso, mulherengo, preconceituoso e não tinha apego nenhum à família; Além disso, se mostra um jornalista sem ética alguma, que, apesar de empreendedor, nunca investia seu próprio dinheiro nas suas idéias, o que deixa no ar se ele tinha tantos defeitos e tão poucas qualidades.

Outra pequena falha se deve a evolução da narração, pois se dá um grande detalhismo no começo da história e do meio para frente ela passa a impressão de ficar extremamente corrida, como se houvesse uma ânsia de acabar o livro e não “estourar” certo número de páginas. Falhas a parte, Chatô: o rei do Brasil é um livro interessante e indispensável para quem quer saber em pouco mais da história da comunicação do Brasil e para quem quer saber como se vivia na primeira metade do século XX no nosso país, tudo sob a ótica de um rei, o rei do Brasil.

7 de maio de 2009

Era uma vez um homem que comia lixo

Em outubro de 2006, a revista Época publicou uma entrevista com Tristam Stuart, um escritor e ativista ambiental britânico. Por ser contra o desperdício de alimentos, ele simplesmente chama a imprensa para conferir e come o lixo dos supermercados, desde sanduíches até refeições completas, tudo embalado e dentro do prazo de validade.
Como contando assim parece mentira, reproduzo aqui partes da entrevista feita por Francine Lima:

Época – Você realmente come comida do lixo?
Stuart – Com certeza. Mas não é o que você imagina. É uma comida em perfeito estado, dentro de um saco plástico, inteiramente embalado e descartada nos fundos da loja. A única diferença é que não preciso entrar na fila. Faço isso em noticiários de TV para mostrar que não estou falando apenas de alguns sanduíches. São sacos e sacos de comida boa para o consumo. Parece que o Reino Unido é uma nação muito saudável, mas aqui há 4 milhões de pessoas sofrendo da chamada pobreza alimentar. Essas pessoas gastam grande parte da renda com comida e provavelmente não estão comprando tudo o que realmente gostariam. E não estou falando apenas de sem-teto. Há pensionistas de baixa renda. Essas pessoas vão fuçar em latas de lixo nos fundos das lojas para pegar mais comida. É uma situação deplorável.

Época – Qual é o tamanho desse desperdício?
Stuart – Os números variam. Primeiro, os varejistas dizem que isso é um segredo importante para o comércio. Mas também não querem sujar sua imagem pública. Uma das maiores cadeias de supermercados do Reino Unido estima jogar fora 100.000 toneladas de comida por ano. Quem afirmou foi o jornalista John Vidal, do The Guardian. E existe a estimativa do desperdício em toda a cadeia de produção, comércio e consumo em casa, que é de 25% a 70%. Note que esse dado não vem de um ambientalista radical qualquer, mas de Lord Haskins, um dos principais consultores do Departamento de Agricultura britânico e ex presidente da Northen Foods, uma das maiores indústrias de processamento de alimentos do Reino Unido. Se você levar em conta os níveis da fazenda, processamento, varejo e finalmente consumo doméstico, verá que em todos os estágios da cadeia há desperdício.

Época – As empresas, como supermercados, descartam alimentos com prazo de validade vencido por razões de segurança. Se algum consumidor passar mal, vai processar a loja. Essas empresas têm escolha?
Stuart – Elas afirmam que agora estão tentando participar dos esquemas de redistribuição dos alimentos cujo prazo de validade vai expirar. Independentemente disso, as empresas reconhecem uma minúscula fração do que jogam fora. Estão todos usando suas relações públicas. Argumentam pela segurança alimentar. Mas está claro que muito frequentemente a razão por que o comércio não quer doar comida para pessoas pobres é que aí elas não entrarão pela porta da frente para comprar seus produtos.

A entrevista na íntegra está no link

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG75537-6014-440,00.html

5 de maio de 2009

Os verdadeiros Donos da Mídia - Parte 5: Estados

A diferença entre o número de veículos existentes em cada Estado é enorme. A diferença entre o primeiro e o último é de 2674. Ao todo o Brasil tem 9477 veículos de comunicação de massa distribuídos em 5564 municípios.

Estado/Veículos
01 – São Paulo (SP) - 2694
02 – Minas Gerais (MG) - 1129
03 – Rio Grande do Sul (RS) – 661
04 – Paraná (PR) - 645
05 – Rio de Janeiro (RJ) - 407
06 – Bahia (BA) - 399
07 – Santa Catarina (SC) - 372
08 – Ceará (CE) - 313
09 – Mato Grosso (MT) - 313
10 – Pernambuco (PE) - 251
11 – Mato Grosso do Sul (MS) - 185
12 – Paraíba (PB) – 181
13 – Maranhão (MA) - 174
14 – Goiás (GO) – 169
15 – Pará (PA) - 147
16 – Rio Grande do Norte (RN) - 143
17 – Espírito Santo (ES) - 142
18 – Piauí (PI) - 139
19 – Amazonas (AM) - 105
20 – Rondônia (RO) - 93
21 – Alagoas (AL) - 90
22 – Distrito Federal (DF) - 89
23 – Tocantins (TO) - 55
24 – Sergipe (SE) - 49
25 – Acre (AC) - 40
26 – Amapá (AP) – 28
27 – Roraima (RR) – 20

Região/Veículos

01 – Sudeste - 4378
02 – Nordeste - 1742
03 – Sul – 1680
04 – Centro-Oeste - 757
05 – Norte - 488

2 de maio de 2009

Crítica de Ponta – Um blog de experiências


O blog Crítica de Ponta é um projeto experimental dos alunos da Universidade Estadual de Ponta Grossa, no qual eu (Edgard Matsuki) também faço parte. Todas as semanas são feitas críticas culturais sobre eventos que acontecem em Ponta Grossa e região. Produções nacionais e internacionais também estão inclusas, desde que passem pelos Campos Gerais.

O
Crítica de Ponta tem as seguintes editorias: Cinema, Rádio, Televisão, Jornal, Turismo, Teatro, Literatura e Música. Toda semana também há um espaço para o Ombudsman, que aponta os erros do próprio blog. Como o projeto tem a participação de 40 alunos, pode-se encontrar textos de diversos estilos, o que faz do blog plural, mas ao mesmo tempo mais sensível aos erros.

De qualquer forma, o
Crítica de Ponta tem o objetivo de se tornar referência cultural da região de Ponta Grossa. Leiam e visitem o Crítica de Ponta, “o maior (e único) blog de crítica cultural dos Campos Gerais”. Mostro a seguir dois textos que escrevi para o blog: O primeiro é uma análise da peça Sexo, etc. e tal e o outro é uma critica do filme Quem tem medo de Virginia Wolf?. YOSHI!


Humor e Sexo: Uma peça com velhas novidades

Peças sobre sexo são comuns. Mas, apesar do tema ser corriqueiro, Sexo Etc. e Tal trata da sexualidade de uma maneira diferente. Mas não quer dizer que a peça fuja de alguns clichês.
“Desliguem os celulares. É proibido filmar e fotografar”. A frase comum em teatros não se aplica a essa peça. Diferente de outros espetáculos, você é livre para fazer o que quiser, com apenas uma obrigação: “Vocês estão em um espetáculo de humor. Vocês têm que rir!”, ordena André Rangel, ator e diretor da peça.
No primeiro ato, uma espécie de “stand-up” entre os quatro atores dá o tom da peça. “Todos falam palavrão. Não fiquem horrorizados com isso”, diz Rangel. E eles não poupam mesmo. Nenhuma palavra ou ato é censurado. É um bom e franco papo sobre sexo.
Na segunda parte, os atores dividem-se em duplas e se revezam em diversas situações que envolvem o tema central da peça. É aí que o “merchandising” começa a ser usado. Os atores se revezam em pequenas cenas e sempre dão um jeito de falar o nome de um dos patrocinadores, às vezes em excesso.
Houve um tempo em que homens vestidos de mulher era um ato transgressor e inovador. A peça da Broadway Gaiola das Loucas ficou famosa por isso. Hoje, não passa de mais um lugar-comum. É esse o problema do terceiro ato.
Sexo, Etc. e Tal é um espetáculo que mescla bons e maus momentos. Nos dois primeiros atos os atores mostram que têm mais do que belos corpos, ou seja, talento. A peça tem um bom texto, mas deveria ter menos “merchandising”, clichês e o “etc. e tal”.


Do palco à tela... alternativa

O projeto Tela Alternativa iniciou a quarta fase do seu projeto no dia 28 de abril. Nesta etapa, o projeto apresenta filmes que foram adaptados de peças de teatro: Becket (1964), no dia 5 de maio e Quem Tem Medo de Virginia Wolf? (1967), vencedor de cinco prêmios Oscar e exibido no dia 28/04.
Muitos filmes adaptados de peças de teatro têm mudanças radicais em seus roteiros, principalmente na questão do número de ambientes. Essa mudança a descaracteriza alguns roteiros. Quem Tem Medo de Virginia Wolf? prima ao conservar a originalidade teatral. A maior parte da trama se desenrola em um único local: A casa do casal George e Martha, interpretada brilhantemente por Elizabeth Taylor.
Apenas quatro personagens participam ativamente do filme. A história mostra o primeiro encontro de dois casais num sábado à noite, no qual bebem muito e mentem a níveis patológicos. Um clima ébrio e falacioso que dá atmosfera ao filme. São tantas histórias e versões delas que até o espectador não sabem quando os personagens estão falando a verdade ou apenas “jogando”, como fazem no filme.
No encontro há debates sobre interesses conjugais e profissionais e “vidas de fachada”. A verdadeira faceta humana aparece e as máscaras caem. Tudo em ritmo de “quem tem medo do lobo mau, lobo mau, lobo mau”, parafraseada no filme. Para quem gosta de ação na tela, o filme é entediante, pois tem muitos diálogos pesados. Quem Tem Medo de Virginia Wolf? é indicado para quem não tem medo de pensar, refletir, raciocinar.

1 de maio de 2009

Gripe Suína, uma farsa



Este não é um daqueles textos conspiratórios encontrados na internet. É um texto jornalístico sério e digno de credibilidade.





Gripe Suína, uma farsa

Neste sábado, 2, uma pessoa importante, fidedigna e influente declarou que a gripe suína não existe. De acordo com a pessoa importante, fidedigna e influente, que prefere não revelar sua identidade, a “pandemia” não passa de uma farsa elaborada pelo Greenpiece em parceria com outras ongs pró-porcos e com o apoio da grande mídia. A “farsa”, assim como outros projetos sem sucesso do grupo (gripe do frango, gripe do peixe, etc.), tinha como objetivo a eliminação do carnivorismo humano.

Tudo começou quando o porquinho de estimação da filhinha do chefão do Greenpiece virou bacon após ter migrado do sítio para a cidade grande. Meses depois, o dono da empresa fabricante de bacon foi encontrado morto, vítima de um vírus desconhecido. As causas da morte foram atribuídas a carne de porco. A partir desse dia, a empresa parou de fabricar produtos oriundos de porcos e acabou falindo, pois anos antes já tinha parado com a produção de frangos.

Com ajuda de grandes empresas midiáticas e seus efeitos especiais, centenas de atores foram vítimas do vírus. Por outro lado, diz a pessoa importante, fidedigna e influente que prefere se identificar como Mister Alcaiote, milhares de vidas suínas foram salvas. Além disso, milhares de roupas/máscaras foram vendidas pela grife ChernoBill Lifestyle, empresa administrada pela família Greenpiece.

Mister Alcaiote desmascarou o projeto por ser membro da ong estadunidense “Em Prol do Café da Manhã com Pão com Bacon e Ovos”, EPCMPBO.



Tensão Política

Há rumores de embargo econômico, por parte do resto do mundo, contra o México.




Autor: desconhecido.
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