Informações e notícias sobre Rankings. Os melhores, piores, maiores e menores do Brasil e do mundo você encontra no nosso blog.
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31 de maio de 2010
Especial Copa do Mundo - Confrontos Portugal x Coréia do Norte
Liverpool 23/07/1966
Portugal 5:3 Coréia do Norte
Vitórias Portugal: 1
Vitórias Coréia do Norte: 0
Empates: 0
Gols Portugal: 5
Gols Coréia do Norte: 3
Dados Fifa
30 de maio de 2010
Especial Copa do Mundo - Confrontos Brasil x Costa do Marfim
As duas seleções nunca se enfrentaram. O primeiro confronto acontecerá no dia 20/06
Especial Copa do Mundo - Confrontos Brasil x Costa do Marfim
As duas seleções nunca se enfrentaram. O primeiro confronto acontecerá no dia 20/06
29 de maio de 2010
Ranking: Seleções com melhor aproveitamento de pontos em copas do mundo
Se o ranking do número total de pontos em copas do mundo pode ser questionado (principalmente por argentinos inconformados) sob a alegação de quem disputa mais jogos ganha mais pontos, a classificação de aproveitamento é indiscutível. Mesmo assim o Brasil continua soberano na lista. O aproveitamento da seleção é de notáveis 74,6%. Ou seja, a cada quatro jogos de Copa a gente ganha três.
Este aproveitamento se deve a grandes campanhas que o Brasil teve em algumas copas como em 1970 e em 2002, onde o país simplesmente conseguiu a marca de 100% de aproveitamento. Ou seja, nesta competições o Brasil venceu todas as partidas. Em 1970, foram seis vitórias e em 2002 foram sete trunfos. Não precisa nem dizer em que posição o Brasil ficou nestas copas.
Fora a seleção brasileira, as surpresas destas listas são Portugal e Dinamarca. Ambas estão entre as cinco melhores seleções. Elas estão à frente de seleções que já foram campeãs como Argentina, Inglaterra e França. O segredo das duas seleções são as poucas (e boas) participações em Copas do Mundo. Os patrícios participaram de quatro copas e os dinamarqueses jogaram três Copas do Mundo.
Ranking das seleções (por %)
1 Brasil 74,6
2 Alemanha 66,6
3 Itália 65,3
4 Portugal 59,6
5 Dinamarca 58,9
6 Argentina 57,2
7 Inglaterra 55,7
França 55,7
9 Holanda 53,6
Polônia 53,6
10 Turquia 53,3
Gana 53,3
12 Espanha 53,0
13 Rússia 51,3
Croácia 51,3
15 Hungria 50
Gana 50
17 Sérvia 46,6
Ucrânia 46,6
20 Uruguai 46,0
Especial Copa do Mundo - Confrontos Itália x Nova Zelândia
Atteridgeville 10/06/2009
Itália 4:3 Nova Zelândia
Vitórias Itália: 1
Vitórias Nova Zelândia: 0
Empates: 0
Gols Itália: 4
Gols Nova Zelândia: 3
Dados Fifa
28 de maio de 2010
Especial Copa do Mundo - Confrontos Eslováquia x Paraguai
As duas seleções nunca se enfrentaram. O primeiro confronto acontecerá no dia 20/06
Seleções com maior número de pontos ganhos em Copas do Mundo
No ranking de seleções com maior número de pontos ganhos em toda a história da Copa do Mundo o Brasil é soberano. A seleção canarinho tem 22 pontos a mais que a Alemanha, segunda colocada na lista. Só para ter uma ideia da distância entre as seleções, mesmo que o Brasil perca todas as partidas na África do Sul e a Alemanha vença todos os jogos, ainda seremos primeiro lugar da lista.
Este ranking formulado pela FIFA leva em conta todas as partidas disputadas na história da Copa do Mundo. Cada vitória vale três pontos e o empate vale um ponto. Esta forma de pontuação passou a valer desde a Copa dos Estados Unidos em 1994, mas a entidade recalculou todos pontos conquistados até esta competição.
Das sete equipes que foram campeãs mundiais, apenas o Uruguai não está entre as dez primeiras. A Celeste Olímpica não está na lista porque na época em que ia bem nos campeonatos eram disputadas poucas partidas. Em 1930 e 1950, quando foi campeã disputou apenas quatro jogos. Agora para uma equipe ganhar a Copa do Mundo é preciso jogar sete vezes.
Ranking de pontos ganhos em Copas do Mundo
1 Brasil 206
2 Alemanha 184
3 Itália 151
4 Argentina 113
5 Inglaterra 92
6 França 85
7 Espanha 78
8 Suécia 61
9 Holanda 58
10 Rússia 57
11 Sérvia 56
12 Uruguai 55
13 Polônia 50
14 Hungria 48
15 México 45
16 República Checa 41
17 Áustria 40
18 Bélgica 39
19 Eslováquia 38
20 Portugal 34
21 Romênia 29
22 Suiça 29
23 Chile 27
24 Paraguai 25
25 Dinamarca 23
27 de maio de 2010
Ranking copa do mundo - De 1930 a 2006
O Histórias e Rankings está em ritmo de Copa do Mundo. Diariamente estamos mostrando todos os confrontos que ocorrerão na África do Sul. A partir de hoje também colocaremos no blog estatísticas sobre o maior torneio de futebol do mundo. Iniciamos com um Ranking baseado nas posições de todas as copas do Mundo, de 1930 até 2006.
O Ranking baseado na classificação final de cada seleção funciona da seguinte forma: a cada primeiro lugar que a seleção garante ganha 4 pontos; o segundo ganha 3, o terceiro 2 e o quarto 1. Como critério de desempate fica o maior número de títulos. Se o empate persistir ganha quem conseguiu mais vices, assim chegando até o quarto lugar. Se ainda houver igualdade, a seleção que ganhou mais recentemente fica na frente.
Confira o nosso ranking e não deixe de nos visitar diariamente até o final da Copa. Teremos mais estatísticas para você.
Ranking das Copas do Mundo
- Brasil 31
- Alemanha 31
- Itália 25
- Argentina 14
- França 12
- Uruguai 10
- Holanda 7
- Suécia 7
- República Tcheca 6
- Hungria 6
- Inglaterra 5
- Polônia 4
- Portugal 3
- Áustria 3
- Turquia 2
- Croácia 2
- Chile 2
- Estados Unidos 2
- Sérvia 2
- Coréia do Sul 1
- Bulgária 1
- Bélgica 1
- Rússia 1
- Espanha 1
Especial Copa do Mundo - Confrontos Camarões x Dinamarca
Copenhagen 17/05/2002
Dinamarca 2:1 Camarões
Copenhagen 05/06/1998
Dinamarca 1:2 Camarões
Vitórias Camarões: 1
Vitórias Dinamarca: 1
Empates: 0
Gols Camarões: 3
Gols Dinamarca: 3
Dados Fifa
Dinamarca 2:1 Camarões
Copenhagen 05/06/1998
Dinamarca 1:2 Camarões
Vitórias Camarões: 1
Vitórias Dinamarca: 1
Empates: 0
Gols Camarões: 3
Gols Dinamarca: 3
Dados Fifa
26 de maio de 2010
Especial Copa do Mundo - Confrontos Holanda x Japão
Enschede 05/09/2009
Holanda 3:0 Japão
Vitórias Holanda: 1
Vitórias Japão: 0
Empates: 0
Gols Holanda: 3
Gols Japão: 0
Dados Fifa
25 de maio de 2010
Especial Copa do Mundo - Confrontos Austrália x Gana
Sydney 23/05/2008
Austrália 1:0 Gana
London 14/11/2006
Austrália 1:1 Gana
Durban 14/09/1996
Austrália 2:0 Gana
Perth 24/06/1995
Austrália 0:1 Gana
Adelaide 21/06/1995
Austrália 1:0 Gana
Sydney 18/06/1995
Austrália 2:1 Gana
Vitórias Austrália: 4
Vitórias Gana: 1
Empates: 1
Gols Austrália: 7
Gols Gana: 3
Dados Fifa
24 de maio de 2010
Especial Copa do Mundo - Confrontos Alemanha x Sérvia
Gelsenkirchen 31/05/2008
Alemanha 2:1 Sérvia
Bremen 30/04/2003
Alemanha 1:0 Sérvia
Lens 21/06/1998
Alemanha 2:2 Sérvia
Milan 10/06/1990
Alemanha 4:1 Sérvia
Bremen 04/06/1988
Alemanha 1:1 Sérvia
Bochum 11/05/1986
Alemanha 1:1 Sérvia
Luxemburgo 07/06/1983
Alemanha 4:2 Sérvia
Belgrado 30/04/1977
Sérvia 1:2 Alemanha
Belgrado 17/06/1976
Sérvia 2:4 Alemanha
DüSseldorf 26/06/1974
Sérvia 0:2 Alemanha
Munique 09/05/1973
Alemanha 0:1 Sérvia
Zagreb 18/11/1970
Sérvia 2:0 Alemanha
Hanover 13/05/1970
Alemanha 1:0 Sérvia
Hamburgo 07/10/1967
Alemanha 3:1 Sérvia
Belgrado 03/05/1967
Sérvia 1:0 Alemanha
Hanover 23/06/1966
Alemanha 2:0 Sérvia
Zagreb 30/09/1962
Sérvia 2:3 Alemanha
Santiago De Chile 10/06/1962
Sérvia 1:0 Alemanha
Hanover 20/12/1959
Alemanha 1:1 Sérvia
Malmö 19/06/1958
Alemanha 1:0 Sérvia
Belgrado 25/09/1955
Sérvia 3:1 Alemanha
Geneva 27/06/1954
Alemanha 2:0 Sérvia
Ludwigshafen 21/12/1952
Alemanha 3:2 Sérvia
Zagreb 03/11/1940
Sérvia 2:0 Alemanha
Viena 14/04/1940
Alemanha 1:2 Sérvia
Zagreb 15/10/1939
Sérvia 1:5 Alemanha
Berlim 26/02/1939
Alemanha 3:2 Sérvia
Vitórias Alemanha: 16
Vitórias Sérvia: 7
Empates: 4
Gols Alemanha: 49
Gols Sérvia: 32
Dados Fifa
23 de maio de 2010
Especial Copa do Mundo - Confrontos Argélia x Inglaterra
As duas seleções nunca se enfrentaram. O primeiro confronto acontecerá no dia 18/06
22 de maio de 2010
Especial Copa do Mundo - Confrontos Estados Unidos x Eslovênia
As duas seleções nunca se enfrentaram. O primeiro confronto acontecerá no dia 18/06
21 de maio de 2010
Especial Copa do Mundo - Confrontos Argentina x Coréia do Sul
Seoul 11/06/2003
Coréia do Sul 0:1 Argentina
Mexico City 02/06/1986
Argentina 3:1 Coréia do Sul
Vitórias Argentina: 2
Vitórias Coréia do Sul: 0
Empates: 0
Gols Argentina: 4
Gols Coréia do Sul: 1
20 de maio de 2010
Especial Copa do Mundo - Confrontos Grécia x Nigéria
Kirkis 13/11/1999
Grécia 2:0 Nigéria
Boston 30/06/1994
Grécia 0:2 Nigéria
Vitórias Grécia: 1
Vitórias Nigéria: 1
Empates: 0
Gols Grécia: 2
Gols Nigéria: 2
Dados Fifa
Grécia 2:0 Nigéria
Boston 30/06/1994
Grécia 0:2 Nigéria
Vitórias Grécia: 1
Vitórias Nigéria: 1
Empates: 0
Gols Grécia: 2
Gols Nigéria: 2
Dados Fifa
19 de maio de 2010
Especial Copa do Mundo - Confrontos França x México
Saint-Denis 27/05/2006
França 1:0 México
Ulsan 03/06/2001
França 4:0 México
Paris 31/08/1996
França 2:0 México
London 13/07/1966
França 1:1 México
Geneva 19/06/1954
França 3:2 México
Montevideo 13/07/1930
França 4:1 México
Vitórias França: 5
Vitórias México: 0
Empates: 1
Gols França: 15
Gols México: 4
Dados Fifa
França 1:0 México
Ulsan 03/06/2001
França 4:0 México
Paris 31/08/1996
França 2:0 México
London 13/07/1966
França 1:1 México
Geneva 19/06/1954
França 3:2 México
Montevideo 13/07/1930
França 4:1 México
Vitórias França: 5
Vitórias México: 0
Empates: 1
Gols França: 15
Gols México: 4
Dados Fifa
18 de maio de 2010
Especial Copa do Mundo - Confrontos África do Sul x Uruguai
Johannesburg 12/09/2007
África do Sul 0:0 Uruguai
Riyadh 17/12/1997
Uruguai 4:3 África do Sul
Vitórias África do Sul: 0
Vitórias Uruguai: 1
Empates: 1
Gols África do Sul: 4
Gols Uruguai: 3
Dados Fifa
17 de maio de 2010
Especial Copa do Mundo - Confrontos Espanha x Suiça
Washington Dc - 02/07/1994
Espanha 3:0 Suiça
Santa Cruz De Tenerife - 13/12/1989
Espanha 2:1 Suiça
Basel - 05/06/1988
Suiça 1:1 Espanha
Geneva - 26/05/1984
Suiça 0:4 Espanha
Valencia - 28/04/1982
Espanha 2:0 Suiça
Berne - 21/09/1977
Suiça 1:2 Espanha
Lausanne - 22/04/1970
Suiça 0:1 Espanha
Valencia - 26/03/1969
Espanha 1:0 Suiça
Sheffield - 15/07/1966
Espanha 2:1 Suiça
Lausanne - 24/11/1957
Suiça 1:4 Espanha
Madrid - 10/03/1957
Espanha 2:2 Suiça
Geneva - 19/06/1955
Suiça 0:3 Espanha
Madrid - 18/02/1951
Espanha 6:3 Suiça
Zürich - 20/06/1948
Suiça 3:3 Espanha
Valencia - 28/12/1941
Espanha 3:2 Suiça
Berne - 03/05/1936
Suiça 0:2 Espanha
Santander - 17/04/1927
Espanha 1:0 Suiça
Berne - 01/06/1925
Suiça 0:3 Espanha
Vitórias Espanha: 15
Vitórias Suiça: 0
Empates: 3
Gols Espanha: 45
Gols Suiça: 15
Dados Fifa
Uma festa para as mães e uma verba para as crianças da Vila Santana
Comemoração ajudou a arrecadar fundos para projetos Cidadão do Futuro
A festa do Dia das Mães na Vila Santana reuniu cerca de 250 pessoas no último domingo, dia 9. Muitas famílias da comunidade resolveram celebrar a data na sede da associação de moradores do local. Ao participarem do evento, mães e filhos colaboraram com as crianças do bairro, já que toda a renda do almoço será revertida para o Cidadão do Futuro.
A festa do Dia das Mães na Vila Santana reuniu cerca de 250 pessoas no último domingo, dia 9. Muitas famílias da comunidade resolveram celebrar a data na sede da associação de moradores do local. Ao participarem do evento, mães e filhos colaboraram com as crianças do bairro, já que toda a renda do almoço será revertida para o Cidadão do Futuro.
Apesar do mau tempo no Dia das Mães, desde cedo os voluntários da festa estavam dispostos a ajuda na organização. Luiz Weidlich saiu da Vila Marina para ajudar na festa na Santana. “Eu já tinha participado como voluntário em outras vilas. A causa é boa e a partir de agora eu estou disposto a ajudar quando precisarem de mim”, diz Luiz. Ele ajudou na organização de mesas e cadeiras no local.
Voluntário mais experiente que Luiz era Adelino Reinhu. Conhecido como o churrasqueiro oficial do bairro, ele participa de todos os eventos na Vila Santana. “São eventos muito bacanas. Sempre estou aqui porque sei que atividades como esta servem para unir a comunidade”, fala Adelino.
O trabalho dos voluntários ajudou a dar andamento na festa. Com isso, mães e filhos puderam aproveitar a data na associação dos moradores da Santana. A moradora do bairro, Cristina Rocha, diz que é ótimo aproveitar o tempo livre junto da família em locais como esse. “Tenho só o fim de semana para ficar com a minha mãe e filha. Passar em ocasiões assim é especial”, relata Cristina.
Dona Nézia Fornazari aproveitou para trazer a filha Salete da Silva para almoçar e jogar bingo. Ela destaca que todo o dinheiro do almoço vai para uma boa causa. “Sou sócia fundadora da associação e sempre participo. É muito saudável quando a comunidade se une por uma boa causa e faz um dia diferente”, conta Nézia. Com a renda do almoço, a associação investirá nas aulas de Taekwondo, futebol e na fanfarra das crianças do Cidadão do Futuro.
Qual a realidade regional de um local turístico?
O painel cultural com o jornalista Alexandre Palmar levantou uma questão sobre regionalização que não quer calar. Afinal, como a imprensa deve se comportar em uma cidade turística? Será que é economicamente viável fazer um veículo de comunicação que trate questões relevantes da cidade para além da tradicional imagem que ela carrega perante seus visitantes?
O caso em questão é o trabalho de Palmar. Depois de trabalhar com alguns veículos de comunicação de nível estadual e nacional, como os jornais Folha de Londrina e Gazeta do Povo, ele resolveu criar o próprio veículo de comunicação. Junto com alguns amigos, o jornalista criou o H2foz, site que mostra um pouco do turismo da cidade de Foz do Iguaçu.
Segundo o próprio Palmar, o principal motivo que levou a criação do projeto foi a liberdade editorial. No H2foz ele poderia mostrar uma realidade que afastava a cidade para longe dos noticiários policiais, como no caso das suspeitas do governo americano de que haviam terroristas na cidade. Porém, o que o site turístico mostra é quase o outro lado da moeda. A cidade é pintada como uma maravilha.
Este tipo de jornalismo que apenas enaltece um local sem mostrar suas contradições está longe do ideal para resolver problemas locais. Para resolver esta demanda, Palmar disse que resolveu criar o Portal Megafone. O site trata de problemas da região que vão para além da violência que já é taxada, segundo Palmar, pela grande mídia. Mas o Megafone enfrenta problemas, principalmente financeiros.
Como não trata de temas que não atraem tantos anunciantes, como o H2foz, o Megafone não consegue se autossustentar. Principalmente por se tratar de um veículo na web. A i que fica a questão, como um veículo de comunicação pode tratar de temas locais em um local turístico se para sustentar-se financeiramente tem que recorrer ao recurso de falar apenas de turismo.
Este é o desafio que ficou no ar após a palestra do jornalista. A tentativa dele será agrupar o Megafone no H2foz. Resta saber se esta será a solução, ou se estará apenas subjulgando o noticiário o turístico. E se isso acontecer, os próprios habitantes de Foz do Iguaçu terão que continuar recorrendo a bela imagem das Cataratas ou aos péssimos casos de violência que aparecem na mídia tradicional para ter um retrato regional.
O caso em questão é o trabalho de Palmar. Depois de trabalhar com alguns veículos de comunicação de nível estadual e nacional, como os jornais Folha de Londrina e Gazeta do Povo, ele resolveu criar o próprio veículo de comunicação. Junto com alguns amigos, o jornalista criou o H2foz, site que mostra um pouco do turismo da cidade de Foz do Iguaçu.
Segundo o próprio Palmar, o principal motivo que levou a criação do projeto foi a liberdade editorial. No H2foz ele poderia mostrar uma realidade que afastava a cidade para longe dos noticiários policiais, como no caso das suspeitas do governo americano de que haviam terroristas na cidade. Porém, o que o site turístico mostra é quase o outro lado da moeda. A cidade é pintada como uma maravilha.
Este tipo de jornalismo que apenas enaltece um local sem mostrar suas contradições está longe do ideal para resolver problemas locais. Para resolver esta demanda, Palmar disse que resolveu criar o Portal Megafone. O site trata de problemas da região que vão para além da violência que já é taxada, segundo Palmar, pela grande mídia. Mas o Megafone enfrenta problemas, principalmente financeiros.
Como não trata de temas que não atraem tantos anunciantes, como o H2foz, o Megafone não consegue se autossustentar. Principalmente por se tratar de um veículo na web. A i que fica a questão, como um veículo de comunicação pode tratar de temas locais em um local turístico se para sustentar-se financeiramente tem que recorrer ao recurso de falar apenas de turismo.
Este é o desafio que ficou no ar após a palestra do jornalista. A tentativa dele será agrupar o Megafone no H2foz. Resta saber se esta será a solução, ou se estará apenas subjulgando o noticiário o turístico. E se isso acontecer, os próprios habitantes de Foz do Iguaçu terão que continuar recorrendo a bela imagem das Cataratas ou aos péssimos casos de violência que aparecem na mídia tradicional para ter um retrato regional.
Texto escrito para a disciplina de Realidade Regional na UEPG em 2010
A mãe que é um exemplo de força e superação
Após a perda dos filhos por causa de doença rara, Michelle busca um novo começo
Dizem que a pior dor que uma pessoa pode enfrentar é a de perder um filho. E o que dizer quando se perde dois filhos? E como se recuperar quando se perde os filhos por causa de uma doença raríssima? A história de superação e força de Michelle Pires é um exemplo para todas as mães nesta data especial. Após anos de luta tentando salvar os filhos, ela ainda se recupera das perdas.
Dois dos três filhos de Michelle morreram em consequência de Leucodistrofia Metacromática, doença degenerativa que atinge o sistema nervoso do ser humano. O drama de Michelle começou em 2002 quando percebeu que a filha Stéfani (então com 1 ano) tinha dificuldades para andar. “Ela tinha moleza no corpo e sofria pneumonias facilmente. O pior é que só depois de 6 meses que descobriram a doença”, diz Michelle.
O tratamento da pequena Stéfani era caro e as esperanças eram pequenas. Para arcar com os gastos, Michelle e o marido Pablo foram para o Japão em 2003. Michelle conta que o dia do embarque foi muito difícil. “Minha filha perguntava porque eu estava chorando. De uma forma, eu sabia que era a última vez que eu via ela”, relembra Michelle.
Seis meses após a viagem da mãe, Stéfani ficou tetraplégica. A distância só aumentava a angústia, mas Michelle e Pablo não podiam voltar porque os gastos com a doença da filha eram cada vez maiores. “Ela passou a depender de uma mini-UTI em casa”, conta Michelle. Nesta época, Stéfani parou de falar. O contato entre mãe e filha se dava apenas pela webcam na internet.
Em 2006, Michelle pensou em voltar para o Brasil, mas a situação não deixou. Ela descobriu que estava grávida de Davi e o marido Pablo havia sofrido um acidente no trabalho que o obrigou a ficar em casa. “Mesmo grávida, tive que trabalhar. Nesta época a gente chegou a catar lixo eletrônico para vender no Brasil”, fala Michelle. O casal também contou com a ajuda de amigos na época.
Porém, o pior ainda estava por vir. Davi começou a apresentar os sintomas da doença. A Leucodistrofia Metacromática foi descoberta em novembro de 2007. Um mês depois Stéfani faleceu no Brasil. O choque da doença do filho se mesclou com o da perda da filha. Mesmo chorando a morte de Stéfani, Michelle teve que buscar forças para o tratamento do filho.
Como a doença foi diagnosticada em fase inicial ainda havia a chance de cura com a doação de medula óssea. Após algum tempo, um doador foi encontrado no Brasil. Michele e Pablo deixaram todos os pertences no Japão e voltaram com a passagem paga pelo Consulado Brasileiro no Japão. Porém, quando foi feito um segundo exame com a medula que iria ser doada, descobriu-se que era incompatível com a de Davi.
Michelle recorreu ao Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer. No Graac ela conseguiu finalmente a doação para o filho. Infelizmente, Davi não resistiu o transplante. “No caso da Stéfani tudo aconteceu longe de mim. Já no do Davi quis ficar com ele até o último momento. Ele morreu nos meus braços, enquanto eu cantava uma canção para ele dormir. É muito triste lembrar”, afirma a mãe.
Tudo aconteceu há pouco mais de um ano e Michelle ainda sofre com a perda dos dois filhos. Michelle, Pablo e a filha mais velha Carolina se mudaram para Londrina-PR em busca de uma vida nova. É justamente em Carolina que a mãe tenta se agarrar. A filha de 9 anos não tem riscos de ter a doença, mas sofreu muito com o drama dos irmãos. “Tenho a missão de educá-la. Ela precisa muito do meu carinho”, fala Michele.
Outro desejo de Michele é o de ser médica. Ela está estudando para isto. “Eu vivi o dia a dia do hospital. Eu já era apaixonada por medicina, mas agora tenho um motivo a mais para entrar na profissão. Quero fazer isso em nome da memória dos meus filhos. Acho que é o melhor presente que posso dar a eles”, conta a mãe que é um exemplo de que não há limites quando se trata de amor aos filhos.
Dizem que a pior dor que uma pessoa pode enfrentar é a de perder um filho. E o que dizer quando se perde dois filhos? E como se recuperar quando se perde os filhos por causa de uma doença raríssima? A história de superação e força de Michelle Pires é um exemplo para todas as mães nesta data especial. Após anos de luta tentando salvar os filhos, ela ainda se recupera das perdas.
Dois dos três filhos de Michelle morreram em consequência de Leucodistrofia Metacromática, doença degenerativa que atinge o sistema nervoso do ser humano. O drama de Michelle começou em 2002 quando percebeu que a filha Stéfani (então com 1 ano) tinha dificuldades para andar. “Ela tinha moleza no corpo e sofria pneumonias facilmente. O pior é que só depois de 6 meses que descobriram a doença”, diz Michelle.
O tratamento da pequena Stéfani era caro e as esperanças eram pequenas. Para arcar com os gastos, Michelle e o marido Pablo foram para o Japão em 2003. Michelle conta que o dia do embarque foi muito difícil. “Minha filha perguntava porque eu estava chorando. De uma forma, eu sabia que era a última vez que eu via ela”, relembra Michelle.
Seis meses após a viagem da mãe, Stéfani ficou tetraplégica. A distância só aumentava a angústia, mas Michelle e Pablo não podiam voltar porque os gastos com a doença da filha eram cada vez maiores. “Ela passou a depender de uma mini-UTI em casa”, conta Michelle. Nesta época, Stéfani parou de falar. O contato entre mãe e filha se dava apenas pela webcam na internet.
Em 2006, Michelle pensou em voltar para o Brasil, mas a situação não deixou. Ela descobriu que estava grávida de Davi e o marido Pablo havia sofrido um acidente no trabalho que o obrigou a ficar em casa. “Mesmo grávida, tive que trabalhar. Nesta época a gente chegou a catar lixo eletrônico para vender no Brasil”, fala Michelle. O casal também contou com a ajuda de amigos na época.
Porém, o pior ainda estava por vir. Davi começou a apresentar os sintomas da doença. A Leucodistrofia Metacromática foi descoberta em novembro de 2007. Um mês depois Stéfani faleceu no Brasil. O choque da doença do filho se mesclou com o da perda da filha. Mesmo chorando a morte de Stéfani, Michelle teve que buscar forças para o tratamento do filho.
Como a doença foi diagnosticada em fase inicial ainda havia a chance de cura com a doação de medula óssea. Após algum tempo, um doador foi encontrado no Brasil. Michele e Pablo deixaram todos os pertences no Japão e voltaram com a passagem paga pelo Consulado Brasileiro no Japão. Porém, quando foi feito um segundo exame com a medula que iria ser doada, descobriu-se que era incompatível com a de Davi.
Michelle recorreu ao Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer. No Graac ela conseguiu finalmente a doação para o filho. Infelizmente, Davi não resistiu o transplante. “No caso da Stéfani tudo aconteceu longe de mim. Já no do Davi quis ficar com ele até o último momento. Ele morreu nos meus braços, enquanto eu cantava uma canção para ele dormir. É muito triste lembrar”, afirma a mãe.
Tudo aconteceu há pouco mais de um ano e Michelle ainda sofre com a perda dos dois filhos. Michelle, Pablo e a filha mais velha Carolina se mudaram para Londrina-PR em busca de uma vida nova. É justamente em Carolina que a mãe tenta se agarrar. A filha de 9 anos não tem riscos de ter a doença, mas sofreu muito com o drama dos irmãos. “Tenho a missão de educá-la. Ela precisa muito do meu carinho”, fala Michele.
Outro desejo de Michele é o de ser médica. Ela está estudando para isto. “Eu vivi o dia a dia do hospital. Eu já era apaixonada por medicina, mas agora tenho um motivo a mais para entrar na profissão. Quero fazer isso em nome da memória dos meus filhos. Acho que é o melhor presente que posso dar a eles”, conta a mãe que é um exemplo de que não há limites quando se trata de amor aos filhos.
Reportagem publicada no jornal Nippo-Brasil em 2010
O Vulcão que quase atrapalhou o reencontro
Quando o avião de Ruan Goto saiu do Brasil no último dia 11 de abril, sua mãe Helena Goto imaginou que a espera de dois anos longe do filho iria acabar. Porém, a paralisação nos aeroportos europeus causada pela erupção do vulcão na Islândia adiou o reencontro. O avião que deveria passar em Londres e ir para Nagoya acabou parando em Madri e voltando para o Brasil.
O coração de Helena disparou mais ainda de ansiedade. Sem muitas informações como o filho estava e quando iria o rever, a preocupação com Ruan só aumentava a cada dia que passava. “Ansiedade e angústia são sentimentos que não somos capazes de vencer quando se trata de filhos. Uma vez que nada depende de nós, temos que apegar a obra divina.”, conta Helena.
Apesar de todos os problemas na viagem, finalmente mãe e filho se reencontraram no dia 26 de Abril. Um alívio para Helena. “Apesar de todos os contratempos poderei passar o dia das mães com o meu filho”. Ela conta qual era a hora que ficava com mais saudades: “de noite é a pior hora. É quando temos consciência que estamos longe dos filhos e não podemos abraçá-los”, explica Helena.
O coração de Helena disparou mais ainda de ansiedade. Sem muitas informações como o filho estava e quando iria o rever, a preocupação com Ruan só aumentava a cada dia que passava. “Ansiedade e angústia são sentimentos que não somos capazes de vencer quando se trata de filhos. Uma vez que nada depende de nós, temos que apegar a obra divina.”, conta Helena.
Apesar de todos os problemas na viagem, finalmente mãe e filho se reencontraram no dia 26 de Abril. Um alívio para Helena. “Apesar de todos os contratempos poderei passar o dia das mães com o meu filho”. Ela conta qual era a hora que ficava com mais saudades: “de noite é a pior hora. É quando temos consciência que estamos longe dos filhos e não podemos abraçá-los”, explica Helena.
A outra filha de Helena é Larissa de 17 anos. Ela está no Brasil. Apesar da saudade, a decisão de ficar longe foi tomada por causa dos estudos. “Ela ficou dois anos no Japão, mas não há condições de estudo nas escolas brasileiras daqui”, conta Helena. Ela sabe que às vezes tem que sacrificar os sentimentos a favor dos filhos. “Não podemos ser egoístas. Vivemos para os filhos e buscamos contribuir para o futuro deles”, diz a mãe.
Mesmo com a grande distância geográfica que a situação proporciona, Helena diz que o sentimento entre mãe e filhos se sustenta e até aumenta. “Mãe é mãe em qualquer lugar. Os filhos sabem que sempre contarão com elas. Somos muito cúmplices e sabemos que dá para tirar algo de positivo até dos momentos ruins”, fala Helena. Amor de mãe é assim: nem mesmo um vulcão em erupção pode abalar.
Reportagem publicada no jornal Nippo-Brasil em 2010
A família que tenta conviver com a distância
Há muito tempo a família de Eloini dos Reis convive com a as idas e vindas ao Japão. Consequentemente eles têm que se acostumar a viver longe um dos outros. Tanto que a mãe não se lembra da última vez que passou o dia das mães com os três filhos (Wesley, Priscila e Luciana). Porém, este ano esta distância será um pouco menor. As duas filhas passarão a data com ela em Curitiba, algo que não acontece há muito tempo.
Esta história de separações começou em 1997, quando ela, o ex-marido Ihotsugo e os filhos resolveram ir para o Japão. No ano seguinte, Eloini teve que voltar ao Brasil com Priscila, filha que sempre ficou no país com ela após este período. Apesar da companhia de Priscila, a saudade dos outros filhos ainda era imensa. “No começo chorei muito, mas agora me acostumei com a distância”, diz Eloini.
Enquanto Priscila ficou no Brasil, Luciana ficava entre idas e vindas e Wesley quase não voltava para a terra natal. O único filho homem de Eloini não volta há 8 anos. A mãe reconhece que a distância os afastou um pouco, apesar do sentimento de mãe sempre continuar. “A gente se conversa por telefone de vez em quando, mas sei que o Japão afasta um pouco as pessoas, apesar de eu o amá-lo”, diz Eloini.
Quando os netos começaram a vir, a história de distância dentro da família continuou. Em uma de suas vindas ao Brasil, Luciana deixou a filha Beatriz aos cuidados de Eloini. “Preferi deixá-las em uma boa escola aqui no Brasil para garantir um futuro para elas. Mas eu sei que é complicado passar longe. Tanto da mãe quanto da filha”, diz Luciana, que viveu os dois lados da saudade.
Eloini diz que a situação a aproximou ainda mais da neta. “Virei não só vó como também mãe dos meus netos”, diz Eloini. Dos 10 anos de Beatriz, sete foram de convívio com a vó. Há seis meses Luciana voltou para o Brasil e este dia das mães promete. Afinal, após muito tempo Luciana vai passar o dia das mães com Eloini. E Beatriz ficará ao lado de suas duas mães nesta data especial.
Esta história de separações começou em 1997, quando ela, o ex-marido Ihotsugo e os filhos resolveram ir para o Japão. No ano seguinte, Eloini teve que voltar ao Brasil com Priscila, filha que sempre ficou no país com ela após este período. Apesar da companhia de Priscila, a saudade dos outros filhos ainda era imensa. “No começo chorei muito, mas agora me acostumei com a distância”, diz Eloini.
Enquanto Priscila ficou no Brasil, Luciana ficava entre idas e vindas e Wesley quase não voltava para a terra natal. O único filho homem de Eloini não volta há 8 anos. A mãe reconhece que a distância os afastou um pouco, apesar do sentimento de mãe sempre continuar. “A gente se conversa por telefone de vez em quando, mas sei que o Japão afasta um pouco as pessoas, apesar de eu o amá-lo”, diz Eloini.
Quando os netos começaram a vir, a história de distância dentro da família continuou. Em uma de suas vindas ao Brasil, Luciana deixou a filha Beatriz aos cuidados de Eloini. “Preferi deixá-las em uma boa escola aqui no Brasil para garantir um futuro para elas. Mas eu sei que é complicado passar longe. Tanto da mãe quanto da filha”, diz Luciana, que viveu os dois lados da saudade.
Eloini diz que a situação a aproximou ainda mais da neta. “Virei não só vó como também mãe dos meus netos”, diz Eloini. Dos 10 anos de Beatriz, sete foram de convívio com a vó. Há seis meses Luciana voltou para o Brasil e este dia das mães promete. Afinal, após muito tempo Luciana vai passar o dia das mães com Eloini. E Beatriz ficará ao lado de suas duas mães nesta data especial.
Reportagem publicada no jornal Nippo-Brasil em 2010
A dor causada por um oceano de distância
Conheça mulheres que tiveram de trabalhar no Japão para criar seus filhos
O dia das mães é uma ótima oportunidade para lembrarmos e reverenciarmos aquelas mulheres que não só nos deram a vida como também lutaram para conseguir dar uma criação de qualidade para seus filhos. Com a oportunidade de trabalho no Japão, muitas mães tiveram que se afastar de suas crianças para conseguir dinheiro e sustentar os filhos.
As circunstâncias que levaram estas mulheres a terem de ficar longe dos filhos são as mais diversas. Pode ser financeira, vontade de dar uma melhor educação aos filhos ou mesmo impossibilidade de criação após uma separação. Em homenagem a todas as mães que tiveram que ir para o Japão por causa dos filhos, o Nippo Brasil apresenta algumas destas histórias de superação e força.

Após três anos distante, a readaptação na convivência
A necessidade de trabalho no Japão fez Hiroko Nagata e seu filho Roger ficarem três anos separados. Como Hiroko voltou há pouco mais de um ano, mãe e filho de treze anos ainda estão em fase de readaptação de convivência. E claro estão matando a saudade do longo período em que passaram longe um do outro.
Hiroko já tinha levado uma vez seu filho Roger para o Japão. Foi na época em que ainda estava casada com o pai do menino. Como o casamento não estava dando certo, ela voltou para o Brasil com o filho. O ex-marido ainda ficou mais dois anos trabalhando no Japão. O casal se separou legalmente quando o visto dele venceu e ele voltou para o Brasil.
Após o divórcio a situação de Hiroko começou a ficar difícil. “Meu ex-marido não pagava pensão, não aceitava a separação e me ameaçava para eu não entrar na justiça. Por segurança e pela questão financeira, resolvi voltar para o Japão”, conta Hiroko. Como Roger dependia da autorização do pai para viajar, ele acabou ficando no Brasil com a tia de Hiroko, Nelsi Eto.
Nos três anos em que ficaram separados, Hiroko e Roger tentavam amenizar a saudade através da internet. “Nos falávamos todo dia. Mas mesmo assim era complicado. As vezes estava dormindo e acordava assustada quando ouvia as crianças da vizinhança chamando “mãe”. Logo tentava falar com Roger”, diz Hiroko. Com o dinheiro do Japão, ela pagava o estudo, os gastos e mandava brinquedo para o filho.
A distância da mãe fez Roger amadurecer muito rápido. “Sentia falta da minha mãe quando ela estava longe, mas entendia a situação”, conta o garoto. Hiroko diz com orgulho que o filho já consegue fazer várias tarefas sozinho. “Ele é muito independente. Já sabe cozinhar, passar roupas. Se vira muito bem”, fala Hiroko. Ela diz que criou o filho para o mundo e ele está correspondendo muito bem.
Apesar de dizer que entende a situação se a mãe precisar viajar novamente para o outro lado do mundo, ele fala que passar o dia das mães juntos é especial. “Todo ano a gente cantava aquela música “Como é Grande o Meu amor por Você”. Estas são as palavras que quero dizer para ela no dia das mães”, explica Roger. Este ano ele poderá cantar muitas músicas para Hiroko.
O dia das mães é uma ótima oportunidade para lembrarmos e reverenciarmos aquelas mulheres que não só nos deram a vida como também lutaram para conseguir dar uma criação de qualidade para seus filhos. Com a oportunidade de trabalho no Japão, muitas mães tiveram que se afastar de suas crianças para conseguir dinheiro e sustentar os filhos.
As circunstâncias que levaram estas mulheres a terem de ficar longe dos filhos são as mais diversas. Pode ser financeira, vontade de dar uma melhor educação aos filhos ou mesmo impossibilidade de criação após uma separação. Em homenagem a todas as mães que tiveram que ir para o Japão por causa dos filhos, o Nippo Brasil apresenta algumas destas histórias de superação e força.
Após três anos distante, a readaptação na convivência
A necessidade de trabalho no Japão fez Hiroko Nagata e seu filho Roger ficarem três anos separados. Como Hiroko voltou há pouco mais de um ano, mãe e filho de treze anos ainda estão em fase de readaptação de convivência. E claro estão matando a saudade do longo período em que passaram longe um do outro.
Hiroko já tinha levado uma vez seu filho Roger para o Japão. Foi na época em que ainda estava casada com o pai do menino. Como o casamento não estava dando certo, ela voltou para o Brasil com o filho. O ex-marido ainda ficou mais dois anos trabalhando no Japão. O casal se separou legalmente quando o visto dele venceu e ele voltou para o Brasil.
Após o divórcio a situação de Hiroko começou a ficar difícil. “Meu ex-marido não pagava pensão, não aceitava a separação e me ameaçava para eu não entrar na justiça. Por segurança e pela questão financeira, resolvi voltar para o Japão”, conta Hiroko. Como Roger dependia da autorização do pai para viajar, ele acabou ficando no Brasil com a tia de Hiroko, Nelsi Eto.
Nos três anos em que ficaram separados, Hiroko e Roger tentavam amenizar a saudade através da internet. “Nos falávamos todo dia. Mas mesmo assim era complicado. As vezes estava dormindo e acordava assustada quando ouvia as crianças da vizinhança chamando “mãe”. Logo tentava falar com Roger”, diz Hiroko. Com o dinheiro do Japão, ela pagava o estudo, os gastos e mandava brinquedo para o filho.
A distância da mãe fez Roger amadurecer muito rápido. “Sentia falta da minha mãe quando ela estava longe, mas entendia a situação”, conta o garoto. Hiroko diz com orgulho que o filho já consegue fazer várias tarefas sozinho. “Ele é muito independente. Já sabe cozinhar, passar roupas. Se vira muito bem”, fala Hiroko. Ela diz que criou o filho para o mundo e ele está correspondendo muito bem.
Apesar de dizer que entende a situação se a mãe precisar viajar novamente para o outro lado do mundo, ele fala que passar o dia das mães juntos é especial. “Todo ano a gente cantava aquela música “Como é Grande o Meu amor por Você”. Estas são as palavras que quero dizer para ela no dia das mães”, explica Roger. Este ano ele poderá cantar muitas músicas para Hiroko.
Reportagem publicada no jornal Nippo-Brasil em 2010
16 de maio de 2010
Especial Copa do Mundo - Confrontos Chile x Honduras
Fort Lauderdale - 18/01/2009
Honduras - 2:0 Chile
San Pedro Sula 11/06/2003
Honduras - 1:2 Chile
San Pedro Sula 21/03/2001
Honduras - 3:1 Chile
Santiago De Chile - 22/03/2000
Chile 5:2 Honduras
Santiago De Chile - 26/01/1997
Chile 3:2 Honduras
Vitórias Chile: 3
Vitórias Honduras: 2
Empates: 0
Gols Chile: 11
Gols Honduras: 10
Dados Fifa
15 de maio de 2010
Especial Copa do Mundo - Confrontos Brasil x Coréia do Norte
As duas seleções nunca se enfrentaram. O primeiro confronto acontecerá no dia 15/06
14 de maio de 2010
Especial Copa do Mundo - Confrontos Costa do Marfim x Portugal
As duas seleções nunca se enfrentaram. O primeiro confronto acontecerá no dia 15/06
13 de maio de 2010
Especial Copa do Mundo - Confrontos Nova Zelândia x Eslováquia
As duas seleções nunca se enfrentaram. O primeiro confronto acontecerá no dia 15/06
12 de maio de 2010
Especial Copa do Mundo - Confrontos Itália x Paraguai
Sao Paulo - 02/07/1950
Itália 2:0 Paraguai
Parma - 22/04/1998
Itália 3:1 Paraguai
Vitórias Itália: 2
Vitórias Paraguai: 0
Empates: 0
Gols Itália: 5
Gols Paraguai: 1
Dados Fifa
11 de maio de 2010
Especial Copa do Mundo - Confrontos Japão x Camarões
Oita - 22/08/2007
Japão 2:0 Camarões
Oita - 19/11/2003
Japão 0:0 Camarões
Niigata - 02/06/2001
Camarões 0:2 Japão
Vitórias Japão: 2
Vitórias Camarões: 0
Empates: 1
Gols Japão: 4
Gols Camarões: 0
Dados Fifa
10 de maio de 2010
Especial Copa do Mundo - Confrontos Holanda x Dinamarca
Eindhoven - 29/05/2008
Holanda 1:1 Dinamarca
Copenhagen - 10/11/2001
Dinamarca 1:1 Holanda
Rotterdam - 16/06/2000
Dinamarca 0:3 Holanda
Copenhagen - 18/08/1999
Dinamarca 0:0 Holanda
Gothenburg - 22/06/1992
Holanda 2:2 Dinamarca
Amsterdam - 06/09/1989
Holanda 2:2 Dinamarca
Amsterdam - 14/03/1984
Holanda 6:0 Dinamarca
Copenhagen 04/10/1967
Dinamarca 3:2 Holanda
Rotterdam 30/11/1966
Holanda 2:0 Dinamarca
Copenhagen - 26/09/1962
Dinamarca 4:1 Holanda
Rotterdam 15/10/1958
Holanda 5:1 Dinamarca
Copenhagen - 04/11/1956
Dinamarca 2:2 Holanda
Amsterdam - 13/03/1955
Holanda 1:1 Dinamarca
Copenhagen 21/09/1952
Dinamarca 3:2 Holanda
Amsterdam - 11/12/1949
Holanda 0:1 Dinamarca
Copenhagen - 12/06/1949
Dinamarca 1:2 Holanda
Copenhagen - 23/10/1938
Dinamarca 2:2 Holanda
Amsterdam 03/11/1935
Holanda 3:0 Dinamarca
Copenhagen 14/06/1931
Dinamarca 0:2 Holanda
Amsterdam - 22/04/1928
Holanda 2:0 Dinamarca
Copenhagen - 12/06/1927
Dinamarca 1:1 Holanda
Copenhagen - 13/06/1926
Dinamarca 4:1 Holanda
Amsterdam - 25/10/1925
Holanda 4:2 Dinamarca
Amsterdam - 17/04/1922
Holanda 2:0 Dinamarca
Copenhagen 12/06/1921
Dinamarca 1:1 Holanda
Amsterdam - 05/04/1920
Holanda 2:0 Dinamarca
Copenhagen - 17/05/1914
Dinamarca 4:3 Holanda
Vitórias Holanda: 11
Vitórias Dinamarca: 6
Empates: 10
Gols Holanda: 55
Gols Dinamarca: 36
Dados Fifa
9 de maio de 2010
Especial Copa do Mundo - Confrontos Sérvia x Gana
Seul - 12/06/1997
Gana 1:3 Sérvia
Vitórias Sérvia: 1
Vitórias Gana: 0
Empates: 0
Gols Sérvia: 3
Gols Gana: 1
Dados Fifa
Gana 1:3 Sérvia
Vitórias Sérvia: 1
Vitórias Gana: 0
Empates: 0
Gols Sérvia: 3
Gols Gana: 1
Dados Fifa
8 de maio de 2010
Especial Copa do Mundo - Confrontos Alemanha x Austrália
Frankfurt -15/06/2005
Alemanha 4:3 Austrália
Hamburgo -18/06/1974
Austrália 0:3 Alemanha
Vitórias Alemanha: 2
Vitórias Austrália: 0
Empates: 0
Gols Alemanha: 7
Gols Austrália: 3
Dados Fifa
Alemanha 4:3 Austrália
Hamburgo -18/06/1974
Austrália 0:3 Alemanha
Vitórias Alemanha: 2
Vitórias Austrália: 0
Empates: 0
Gols Alemanha: 7
Gols Austrália: 3
Dados Fifa
7 de maio de 2010
Especial Copa do Mundo - Argélia x Eslovênia
As duas seleções nunca se enfrentaram. O primeiro confronto acontecerá no dia 13/06.
6 de maio de 2010
Especial Copa do Mundo - Confrontos Inglaterra x Estados Unidos
Londres - 28/05/2008
Inglaterra 2:0 Estados Unidos
Chicago - 28/05/2005
Estados Unidos 1:2 Inglaterra
Londres - 07/09/1994
Inglaterra 2:0 Estados Unidos
Boston - 09/06/1993
Estados Unidos 2:0 Inglaterra
Los Angeles - 16/06/1985
Estados Unidos 0:5 Inglaterra
Nova Iorque - 27/05/1964
Estados Unidos 0:10 Inglaterra
Los Angeles - 28/05/1959
Estados Unidos 1:8 Inglaterra
Nova Iorque - 08/06/1953
Estados Unidos 3:6 Inglaterra
Belo Horizonte - 29/06/1950
Estados Unidos 1:0 Inglaterra
Vitórias Inglaterra: 7
Vitórias Estados Unidos: 2
Empates: 0
Gols Inglaterra: 35
Gols Estados Unidos: 8
Dados Fifa
5 de maio de 2010
Especial Copa do Mundo - Confrontos Coréia do Sul x Grécia
Londres - 06/02/2007
Grécia 0:1 Coréia do Sul
Riad - 21/01/2006
Grécia 1:1 Coréia do Sul
Vitórias Coréia do Sul: 1
Vitórias Grécia: 0
Empates: 1
Gols Coréia do Sul: 2
Gols Grécia: 1
Dados Fifa
Grécia 0:1 Coréia do Sul
Riad - 21/01/2006
Grécia 1:1 Coréia do Sul
Vitórias Coréia do Sul: 1
Vitórias Grécia: 0
Empates: 1
Gols Coréia do Sul: 2
Gols Grécia: 1
Dados Fifa
4 de maio de 2010
Especial Copa do Mundo - Confrontos Argentina x Nigéria
Riad - 10/01/1995
Nigéria 0:0 Argentina
Ibaraki - 02/06/2002
Argentina 1:0 Nigéria
Boston - 25/06/1994
Argentina 2:1 Nigéria
Vitórias Argentina: 3
Vitórias Nigéria: 1
Empates: 1
Gols Argentina: 2
Gols Nigéria: 0
Dados Fifa
3 de maio de 2010
Especial Copa do Mundo - Confrontos Uruguai x França
Saint-Denis - 19/11/2008
França 0:0 Uruguai
Busan - 06/06/2002
França 0:0 Uruguai
Paris - 21/08/1985
França 2:0 Uruguai
Londres - 15/07/1966
Uruguai 2:1 França
Vitórias Uruguai: 1
Vitórias França: 1
Empates: 2
Gols Uruguai: 2
Gols França: 3
Dados Fifa
França 0:0 Uruguai
Busan - 06/06/2002
França 0:0 Uruguai
Paris - 21/08/1985
França 2:0 Uruguai
Londres - 15/07/1966
Uruguai 2:1 França
Vitórias Uruguai: 1
Vitórias França: 1
Empates: 2
Gols Uruguai: 2
Gols França: 3
Dados Fifa
2 de maio de 2010
Especial Copa do Mundo - Confrontos África do Sul x México
Los Angeles - 08/07/2005
África do Sul 2:1 México
Dallas - 07/06/2000
México 4:2 África do Sul
Los Angeles - 06/10/1993
México 4:0 África do Sul
Vitórias México: 2
Vitórias África do Sul: 1
Empates: 0
Gols México: 9
Gols África do Sul: 4
Dados Fifa
1 de maio de 2010
Especial Copa do Mundo
A partir de hoje até o final da Copa do Mundo, o H&R vai publicar dados sobre a Copa do Mundo. Nós vamos começar mostrando todos os confrontos da primeira fase da Copa. Diariamente você acompanhará um pouco da história dos confrontos da 32 equipes que lutam pelo título na África do Sul. Espero que gostem.
Transferência da SEDU para a UEPG facilita contato com prefeitos da região
A mudança de sede da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano (SEDU) para a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) serviu para aproximar agilizar a comunicação entre a Secretaria e municípios da região. Reuniões que precisariam de agendamento antecipado conseguiram ser resolvidas na própria sede temporária da SEDU.
O secretário estadual de desenvolvimento urbano e superintendente da Paraná Cidade Fortes Netto avalia como fundamental este tipo de contato da Secretaria com cidades do interior do Paraná. “Hoje o dia tem sido muito proveitoso, conversei com prefeitos de toda a região, algo que seria difícil em Curitiba”, diz Fortes Netto.
A primeira reunião do secretário foi com o prefeito de Ponta Grossa Pedro Wosgrau Filho. Eles conversaram sobre o repasse de verba para obras na cidade, como do conservatório musical e construção de paradas de ônibus. O prefeito diz que este tipo de iniciativa é essencial: “Quando vamos para conversar com alguém em Curitiba, perdemos de 3 a 4 dias e não conseguimos conversar com todos os secretários. Hoje estou resolvendo tudo em uma tarde”, diz Wosgrau.
O secretário Fortes Netto também destaca esta descentralização do poder estadual. “Quanto mais o estado sair de Curitiba e ir para interior melhor. Afinal, o Paraná não se limita só a capital”, afirma o secretário.
Reportagem publicada no site da UEPG em 2010
O secretário estadual de desenvolvimento urbano e superintendente da Paraná Cidade Fortes Netto avalia como fundamental este tipo de contato da Secretaria com cidades do interior do Paraná. “Hoje o dia tem sido muito proveitoso, conversei com prefeitos de toda a região, algo que seria difícil em Curitiba”, diz Fortes Netto.
A primeira reunião do secretário foi com o prefeito de Ponta Grossa Pedro Wosgrau Filho. Eles conversaram sobre o repasse de verba para obras na cidade, como do conservatório musical e construção de paradas de ônibus. O prefeito diz que este tipo de iniciativa é essencial: “Quando vamos para conversar com alguém em Curitiba, perdemos de 3 a 4 dias e não conseguimos conversar com todos os secretários. Hoje estou resolvendo tudo em uma tarde”, diz Wosgrau.
O secretário Fortes Netto também destaca esta descentralização do poder estadual. “Quanto mais o estado sair de Curitiba e ir para interior melhor. Afinal, o Paraná não se limita só a capital”, afirma o secretário.
Reportagem publicada no site da UEPG em 2010
Secretaria de Saúde é uma das mais movimentadas na UEPG
De todas as Secretarias Estaduais que tiveram a sede deslocada para a Universidade Estadual de Ponta Grossa, a Secretaria do Estado da Saúde do Paraná foi uma das mais movimentadas. Desde sua chegada à sede da Secretaria às 14 horas, o secretário estadual de saúde Carlos Moreira Júnior não ficou parado durante um momento. Ele se reuniu com prefeitos, diretores de hospitais e população dos Campos Gerais.
Uma das reuniões do secretário foi com o prefeito do município de Tibagi Sinval Silva e com a diretora do hospital Luiza Borba Carneiro Nilse Romeu. Eles conversaram a respeito de uma liberação de uma verba para a reforma do hospital, localizado no Município. Além disso, foi tratado um convênio entre Estado e Município para a melhora de estrutura do local e contratação de profissionais.
O secretário também conversou com representantes da sociedade civil da região como Josefa Schimit coordenadora da ONG Você Consegue, que luta para o aumento do número de doadores de medula óssea. Josefa avalia como positiva a chance de conversar com o secretário. “Facilitou muito o trabalho da ONG ao esclarecer algumas dúvidas que eu tinha e só o secretário poderia tirar”, diz Josefa.
Moreira Júnior também considera positiva ações de aproximação das secretarias com as cidade fora da capital do estado. “Acho fundamental tanto no âmbito prático como no político vencer esta barreira espaço tempo”, diz o secretário.
O chefe de gabinete da SESA, Professor Altino Loureira, também concorda com o secretário e diz que esta agitação é normal quando se trata de algo que envolve a saúde. “Não tem jeito, este é um tema que atinge todas as camadas da população. Todos querem falar com o secretário quando têm chance. Este grande movimento é assim mesmo por aqui”, afirma Loureira.
Uma das reuniões do secretário foi com o prefeito do município de Tibagi Sinval Silva e com a diretora do hospital Luiza Borba Carneiro Nilse Romeu. Eles conversaram a respeito de uma liberação de uma verba para a reforma do hospital, localizado no Município. Além disso, foi tratado um convênio entre Estado e Município para a melhora de estrutura do local e contratação de profissionais.
O secretário também conversou com representantes da sociedade civil da região como Josefa Schimit coordenadora da ONG Você Consegue, que luta para o aumento do número de doadores de medula óssea. Josefa avalia como positiva a chance de conversar com o secretário. “Facilitou muito o trabalho da ONG ao esclarecer algumas dúvidas que eu tinha e só o secretário poderia tirar”, diz Josefa.
Moreira Júnior também considera positiva ações de aproximação das secretarias com as cidade fora da capital do estado. “Acho fundamental tanto no âmbito prático como no político vencer esta barreira espaço tempo”, diz o secretário.
O chefe de gabinete da SESA, Professor Altino Loureira, também concorda com o secretário e diz que esta agitação é normal quando se trata de algo que envolve a saúde. “Não tem jeito, este é um tema que atinge todas as camadas da população. Todos querem falar com o secretário quando têm chance. Este grande movimento é assim mesmo por aqui”, afirma Loureira.
Reportagem publicada no site da UEPG em 2010
O Bumba ponta-grossense
As mesmas chuvas que causaram o caos no Rio de Janeiro deixaram marcas em Ponta Grossa. Muitos ponta-grossenses que se sensibilizaram com o deslizamento do Morro do Bumba (Niterói-RJ) nem imaginam que uma tragédia pode se repetir em Ponta Grossa.
O estado do trecho localizado na Vila Conorel Cláudio é preocupante. Após as chuvas do início do mês, um trecho de terra com aproximadamente 10 metros acabou deslizando. Cerca de vinte pessoas moram no trecho, que era uma espécie de beco. Onde antes havia o espaço para a passagem de carros, agora mal passam pessoas.
A dona de casa Dirce Guimarães mora no local há 28 anos. A sua Brasília está trancada na garagem da casa em que mora com o marido. Mais que isso, ela está com medo de na próxima chuva a situação ficar ainda pior. “Trabalhei uma vida para construir isto aqui e agora está tudo caindo”, diz Dirce.
Ela afirma que já procurou a prefeitura e vereadores. “O engenheiro da prefeitura disse que não adiantava nivelar a terra de novo, mas também não disse o que tinha que fazer”, conta a dona de casa. O final do barranco já está a dois metros do muro da casa dela. O muro inclusive já está trincado.
Paulo Sérgio Santos, presidente da Associação de Moradores da Vila Santana, diz que mesmo não sendo uma parte pertencente ao bairro é feita uma pressão perante o poder público. “Temos que fazer algo. Visto o estado do local, isso aqui vai cair mesmo”, diz Santos.
Enquanto muitos ponta-grossenses se comovem com o caso dos deslizamentos no Rio de Janeiro, dona Dirce torce para que não ocorra uma chuva forte antes das prometidas reformas no local. Se tais chuvas virem, ela corre o risco não só de perder um patrimônio construído há mais de duas décadas como também sofre risco de morte.
O estado do trecho localizado na Vila Conorel Cláudio é preocupante. Após as chuvas do início do mês, um trecho de terra com aproximadamente 10 metros acabou deslizando. Cerca de vinte pessoas moram no trecho, que era uma espécie de beco. Onde antes havia o espaço para a passagem de carros, agora mal passam pessoas.
A dona de casa Dirce Guimarães mora no local há 28 anos. A sua Brasília está trancada na garagem da casa em que mora com o marido. Mais que isso, ela está com medo de na próxima chuva a situação ficar ainda pior. “Trabalhei uma vida para construir isto aqui e agora está tudo caindo”, diz Dirce.
Ela afirma que já procurou a prefeitura e vereadores. “O engenheiro da prefeitura disse que não adiantava nivelar a terra de novo, mas também não disse o que tinha que fazer”, conta a dona de casa. O final do barranco já está a dois metros do muro da casa dela. O muro inclusive já está trincado.
Paulo Sérgio Santos, presidente da Associação de Moradores da Vila Santana, diz que mesmo não sendo uma parte pertencente ao bairro é feita uma pressão perante o poder público. “Temos que fazer algo. Visto o estado do local, isso aqui vai cair mesmo”, diz Santos.
Enquanto muitos ponta-grossenses se comovem com o caso dos deslizamentos no Rio de Janeiro, dona Dirce torce para que não ocorra uma chuva forte antes das prometidas reformas no local. Se tais chuvas virem, ela corre o risco não só de perder um patrimônio construído há mais de duas décadas como também sofre risco de morte.
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